A administração escolar numa perspectiva democrática na gestão participativa em tempos modernos de charles chaplin



Gestão participativa e produção...

Devemos compreender a escola de primeiro momento como o local onde o sujeito ou mesmo os grupos socias primam pela luta da legitimidade de igualdade e direitos, numa visão marxista, mas em contexto capitalista, não mais a escola tendo espaço para a reprodução das relações sociais tão somente, mas sim, local onde a sociedade produz suas próprias contradições sendo a educação dialética contraditória e libertadora, sendo a democratização o momento em que se tem espaço para se trabalhar a construção do conhecimento.

 Compreendido esse aspecto temos a oportunidade de remontar-nos aos aspectos analisados pelo filme tempos modernos de Charles Chaplin, onde o defrontamento é algo importante para que possamos entender as mazelas que estão no envolto educacional visto que a condição social, histórica e econômica sempre estará envolvida neste processo, inferindo-nos a FREIRE onde nenhuma decisão escolar ou propriamente a educação, “não é um ato a-político”, o stress capitalista, a emergência industrial, e as doenças psíquicas tomam um espaço imensurável em nossos dias e afazeres.

O trabalho repetitivo, a opressão exercida, nos revelam as mazelas que envolvem o ato educacional, dos trabalhadores e profissionais da educação que contemplam o trabalho com cansaço e enfado, onde as horas não passam, os textos a serem trabalhados são os mesmos, a fala é a mesma, parecendo não haver transformação contextual, em Fayol e Taylor vemos a continuidade de pensamentos, a administração geral e administração científica respectivamente, não abandonando o já estudado, mas aprimorando uma concepção, as maquinas substituem a mão de obra, nesse aspecto a escola assume um papel de suma importância da formação de trabalhadores capazes.

Nesse interim vemos a gestão democrática como a oportunidade para o exercício da participação, da função dialética da educação no viés participativo, na contemplação do sujeito como agente de transformação, sujeito critico capaz de promover “manifestações” na busca por melhores condições de trabalho, vida e emprego, sujeito que trabalha e pensa e que não se cala e nem se omite frente a situações desfavoráveis.

Para estabelecermos essa relação industrial escolar devemos ter clara compreensão da função social da escola, e também entender e ter clara compreensão de que trabalhamos na educação por resultados em longo prazo, ao contrario da produção industrial, trabalhamos na educação com conhecimento e não produção, na educação nosso objetivo não é a mera reprodução e sim criticidade e transformação de pensamentos na reprodução e produção da própria história do sujeito.


Autor: Ithamar Wellington Da Silva Santana


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