Artimanhas
O amor embobece
Sempre se ouve dizer.
Será que é porque
Quem ama
A sonhar, amanhece.
De olhar, se
enternece.
Bonito, o feio se
parece.
A suspirar,
permanece.
Ao abraçar, esmorece.
Ao beijar, se inebriece.
De imaginação, se
aquece.
Na hora de ser firme,
enfraquece.
Com um sorriso,
amolece.
De desejo,
enlouquece.
Não vê o que para os
outros, aparece.
De artimanhas, se
enriquece.
De ilusões, se
entorpece.
Do amor, nunca
esquece.
Autor: Fátima Vieira Coimbra
Artigos Relacionados
Levanta-te
Sufocamento
LaÇos Eternos
Fim
Vem
Enquanto Há Tempo.
Mais Perto