A importância do enfermeiro como líder da atenção básica



A IMPORTÂNCIA DO ENFERMEIRO COMO LÍDER DA ATENÇÃO BÁSICA
THE IMPORTANCE OF NURSES AS LEADER OF PRIMARY CARE
LA IMPORTANCIA DE LAS ENFERMERAS COMO LÍDER DE LA ATENCIÓN PRIMARIA

Maykos Marins de Souza*
Cícero Ricarte Beserra Júnior**
Ylânia de Moura Souza***

*Acadêmico do Curso de Graduação em Enfermagem da Universidade Regional do Cariri – URCA, do Campus Avançado de Iguatu – CAI; E-mail: [email protected]
**Acadêmico do Curso de Graduação em Enfermagem da Universidade Regional do Cariri – URCA, do Campus Avançado de Iguatu – CAI; E-mail: [email protected]
*** Enfermeira Graduada pela Universidade Federal da Paraíba-UFPB, Mestranda em Ciências da Educação, Especialista em Saúde da Família, Coordenadora da Atenção Básica do Município de Jucás-CE e, Docente da Disciplina de Semiologia na Universidade Regional do Cariri-URCA, do Campus Avançado de Iguatu – CAI; E-mail: [email protected]
 

RESUMO
É importante que o trabalhador da saúde, principalmente o enfermeiro, esteja apto e capacitado para atender a clientela tendo em vista os seus problemas e necessidades no campo da saúde, adequando-se às exigências do mercado de trabalho diante das várias tecnologias em saúde, tanto as leves quanto as duras. Deste modo, destaca-se aqui a atuação do enfermeiro na atenção básica como sendo um profissional empreendedor no contexto de saúde pública, sendo este o mais qualificado para desempenhar um cargo de chefia/liderança reconhecida pelos outros profissionais e pela própria formação acadêmica. Com isso, pôde-se concluir que o enfermeiro precisa ter conhecimento a respeito da administração para ser um bom gerente, pois é imprescindível a união da teoria (conhecimento) com a prática do dia a dia. Por isso, os enfermeiros gerentes de UBS estabelecem uma efetiva relação entre o objeto e a finalidade do seu processo de trabalho, ou seja, as ações gerenciais são direcionadas ao atendimento das necessidades de saúde da clientela. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, de natureza descritiva e exploratória, realizada por meio de um levantamento de dados a cerca do enfermeiro como líder na atenção básica. Para a elaboração dessa pesquisa foi necessário consultar trabalhos publicados em artigos científicos veiculados nacionalmente por meio da internet e em livros que tratavam sobre o tema. Para a coleta de dados efetuou-se uma revisão da literatura pertinente às publicações da área de saúde através da consulta de artigos científicos e livros que contemplavam o assunto no período de abril a agosto de 2011.
Palavras chaves: Liderança; Enfermeiro; Atenção Básica.

ABSTRACT
It is important that health workers, especially nurses, is fit and able to serve customers in view of their problems and needs in health, adapting to the demands of the labor market before the various technologies in health, both the light as harsh. Thus, we can highlight the role of nurses in primary care as a professional entrepreneur in the context of public health, this being the most qualified for the position of leadership / leadership recognized by other professionals and by the academic. Thus, we concluded that the nurses must have knowledge of the administration to be a good manager, it is essential to the union of theory (knowledge) with the practical day to day. Therefore, nurses UBS managers establish an effective relationship between the object and purpose of their work process, ie, the management actions are directed at meeting the health needs of the clientele. This is a literature, a descriptive and exploratory study, conducted through a survey of data about the nurse as a leader in primary care. For the preparation of this research was necessary to consult papers published in scientific papers nationally transmitted through the Internet and in books dealing on the subject. To collect data we performed a literature review of publications on health care by consulting scientific articles and books that included the subject in the period April to August 2011.
Keywords: Leadership, Nurse, Primary Care.

RESUMEN
Es importante que los trabajadores de la salud, especialmente enfermeras, está en forma y capaz de servir a los clientes a la vista de sus problemas y necesidades en materia de salud, adaptándose a las demandas del mercado laboral antes de las diversas tecnologías en materia de salud, tanto la luz tan dura. Así, podemos destacar el papel de las enfermeras en la atención primaria como un profesional emprendedor en el contexto de la salud pública, este. Es el más calificado para la posición de liderazgo / dirección reconocida por otros profesionales y por el académico Por lo tanto, llegamos a la conclusión de que las enfermeras deben tener conocimiento de la administración para ser un buen gerente, es esencial para la unión de la teoría (conocimiento) con el día a día la práctica. Por lo tanto, las enfermeras gerentes de UBS establecer una relación efectiva entre el objeto y el propósito de su proceso de trabajo, es decir, las acciones de gestión orientada a satisfacer las necesidades de salud de la clientela. Se trata de una literatura, un estudio descriptivo y exploratorio, realizado a través de una encuesta de datos acerca de la enfermera como líder en la atención primaria. Para la preparación de esta investigación fue necesario consultar los artículos publicados en las revistas científicas a nivel nacional de transmisión a través de Internet y en libros que tratan sobre el tema. Para recopilar los datos se realizó una revisión bibliográfica de las publicaciones sobre el cuidado de la salud mediante la consulta de artículos y libros científicos que incluyeron el tema en el período de abril a agosto de 2011.
Palabras clave: Liderazgo, enfermería, atención primaria.


INTRODUÇÃO
Na atualidade, é notável quanto o profissional da área de saúde tem se adequado às exigências do mercado de trabalho tendo em vista as várias tecnologias em saúde, tanto as leves quanto as duras. Isso faz com que este procure cada vez mais se aperfeiçoar e buscar melhorias para o paciente e para o seu próprio trabalho. Dessa forma, é importante que o trabalhador da saúde, principalmente o enfermeiro, esteja apto e capacitado para atender a clientela tendo em vista os seus problemas e necessidades no campo da saúde.
Isso nos remete a outras áreas que a enfermagem interage, inclusive a administração, pois no mundo contemporâneo, se necessita de um profissional que tenha mente política e que tenha competência como um administrador. Hoje a liderança está sendo exigida por toda empresa, seja qual for sua natureza, e as empresas hospitalares estão incluídas nesta exigência. E o enfermeiro ganha espaço nesse sentido, pois sua formação acadêmica direciona-o para o exercício de gerencia em saúde, uma vez que, este profissional tem requisitos para ser um bom administrador na atenção à saúde, tais como: liderança, confiança, responsabilidade, criatividade, flexibilidade, ética, integridade e honestidade.
Deste modo, destaca-se aqui a presença do enfermeiro na atenção básica como sendo um profissional empreendedor no contexto de saúde pública, sendo este o mais capacitado para desempenhar um cargo de chefia pela liderança vista pelos outros profissionais e pela própria formação concebida pela instituição ao qual lhe consagrou como tal profissão.
Destaca-se ainda que, o Ministério da Saúde desenvolveu o PSF, visando dentre outros, à promoção da saúde; e oferecer informação as comunidades que estejam em situação de risco, podendo assim com decisão e ajuda dos próprios, atenuar ou sair completamente do quadro de risco (1).
O enfermeiro que atua nesse programa deve ter um papel de líder, pois os agentes comunitários de saúde (ACS), assim como os auxiliares e/ou técnicos de enfermagem são de sua responsabilidade. Dessa forma, enfatiza-se que para se ter uma postura correta do líder, esse deve expressar sempre seu reconhecimento e agradecer com sinceridade aos que contribuem para seu êxito, pois para se trabalhar em equipe é necessário que a mesma esteja coesa. (2)
Diante do exposto, este trabalho objetiva destacar a importância do enfermeiro como líder na atenção básica, identificando suas principais competências gerenciais.


METODOLOGIA
Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, de natureza descritiva e exploratória, realizada por meio de um levantamento de dados a cerca do enfermeiro como líder na atenção básica. Para a elaboração dessa pesquisa foi necessário consultar trabalhos publicados em artigos científicos veiculados nacionalmente por meio da internet e em livros que tratavam sobre o tema. Para a coleta de dados efetuou-se uma revisão da literatura pertinente às publicações da área de saúde através da consulta de artigos científicos e livros que contemplavam o assunto no período de abril a agosto de 2011.


ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS DADOS

COMPETÊNCIAS GERENCIAIS DO ENFERMEIRO NA ATENÇÃO BÁSICA
Competência profissional é a capacidade “de mobilizar, articular, colocar em ação, valores, conhecimentos e habilidades necessários para o desempenho eficiente e eficaz de atividades requeridas pela natureza do trabalho” (3). Por isso, as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs), que teve durante sua construção várias entidades nacionais, tanto do âmbito do ensino quanto dos serviços, uma busca de um perfil profissional com competências, habilidades e conhecimentos para atuar no Sistema Único de Saúde (SUS) (4). Desta forma, durante a graduação, as DCNs apontam como competências e habilidades gerenciais dos profissionais de saúde a atenção à saúde, tomada de decisões, comunicação, liderança, administração e gerenciamento e educação permanente (5). Entre as seis competências apontadas, apenas uma não pode ser caracterizada como competências gerenciais, mas que faz parte da característica desse profissional gerenciador.
Existem algumas atividades que são comuns e executadas por quase todos os gerentes, independente de estarem lotados nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs), nos Centros de Saúde (CSs), nos Distritos Sanitários (DSs) ou na coordenação de serviços da Secretaria Municipal de Saúde (SMS). Entre elas, destacam-se: assistência à saúde nos programas do Ministério da Saúde (MS), educação em serviço e capacitação das equipes de saúde, planejamento, supervisão e avaliação dos serviços, assessoria técnica, atenção às urgências e emergências, educação para a comunidade e educação em saúde, assistência especializada ambulatorial, atividades administrativas, contratação e capacitação de recursos humanos e sistema de informação.
Atenção à Saúde
Com relação à atenção à saúde não se constitui diretamente como objeto de trabalho desenvolvido pela gerência, mas pode ser entendida como finalidade indireta do trabalho gerencial em saúde. Para que a atenção à saúde seja alcançada, o profissional enfermeiro que exerce a gerência faz uso de instrumentos do trabalho administrativo como o planejamento, a organização, a coordenação e o controle. A qualidade da assistência à saúde demanda a existência de recursos humanos qualificados e recursos materiais compatíveis/adequados com a oferta de cuidados orientada pelas necessidades de saúde.). Por isso, os profissionais devem realizar seus serviços dentro dos mais altos padrões de qualidade e princípios da ética/bioética, tendo em conta que a responsabilidade da atenção à saúde não se encerra com o ato técnico, mas, sim, com a resolução do problema de saúde”. 6-7
Tomada de Decisão
Outra competência almejada para o profissional de saúde pelas DCNs é a tomada de decisão. “O trabalho dos profissionais de saúde deve estar fundamentado na capacidade de tomar decisões, visando o uso apropriado, eficácia e custo-efetividade, da força de trabalho, de medicamentos, de equipamentos, de procedimentos e de práticas. Para este fim, eles devem possuir competências e habilidades para avaliar, sistematizar e decidir as condutas mais adequadas, baseadas em evidências científicas”. 8-9
O planejamento e a conseqüente tomada de decisão como função específica do enfermeiro que desenvolve o gerenciamento do serviço foram reduzidos à dimensão técnica, pois compõem apenas um conjunto de ações que buscam colocar uma outra ação em prática, já que as questões ideológicas e de poder intrínsecas ao planejar não são consideradas pelos enfermeiros (10) . Então, para alcançar a competência de tomar decisões, algumas etapas precisam ser cumpridas. Conhecer a instituição e sua missão, avaliar as reais necessidades dos usuários e realizar o trabalho pautado em um planejamento que contemple o detalhamento de informações tais como: idéias e formas de operacionalizá-las; recursos viáveis; definição dos envolvidos e dos passos a serem seguidos; criação de cronogramas de trabalho e envolvimento dos diversos níveis hierárquico. (11)
Liderança
A liderança é tida como uma das principais competências a serem adquiridas pelo profissional de saúde, sobretudo o enfermeiro. “No trabalho em equipe multiprofissional, os profissionais de saúde deverão estar aptos a assumir posições de liderança, sempre tendo em vista o bem-estar da comunidade. A liderança envolve compromisso, responsabilidade, empatia, habilidade para tomada de decisões, comunicação e gerenciamento de forma efetiva e eficaz.” 8-9. Liderança é o processo pelo qual um grupo é induzido a dedicar-se aos objetivos defendidos pelo líder ou partilhado pelo líder e seus seguidores. Liderança e administração se sobrepõem, já que alguns aspectos da liderança poderiam ser descritos como gerenciamento.(12)
É preciso lembrar que gênero, poder e liderança estão interligados. Pesquisas mostram que as mulheres vêem o poder diferentemente do homem, como forma de dominação em uma relação em que elas são freqüentemente as subordinadas, o que acarreta muitas dificuldades para perceberem que também possuem poder (13). Esses aspectos culturais da liderança influenciam também as relações de trabalho de uma categoria predominantemente feminina.
Educação Permanente
O exercício da competência ‘educação permanente’ é citado nas DCNs como responsabilidade do profissional de saúde associada ao papel da universidade e das políticas institucionais. A educação permanente é uma das modalidades de educação no trabalho. Caracteriza-se por: possuir um público-alvo multiprofissional; ser voltada para uma prática institucionalizada; enfocar os problemas de saúde e ter como objetivo a transformação das práticas técnicas e sociais; ser de periodicidade contínua; utilizar metodologia centrada na resolução de problemas e buscar como resultado a mudança.
O envolvimento do enfermeiro no processo de educação permanente acontece com a aquisição contínua de habilidades e competências que estejam de acordo com o contexto epidemiológico e com as necessidades dos cenários de saúde, para que resultem em atitudes que gerem mudanças qualitativas no processo de trabalho da enfermagem (14). Dessa forma, esta competência a ser adquirida pelos profissionais de saúde, pode ser viável sob o enfoque de atualização contínua que busque inovar e suprir as necessidades de atualização do trabalho, desde que a instituição de saúde se comprometa juntamente com o profissional, facilitando ou participando do planejamento e desenvolvimento de ações de educação permanente.
Comunicação
Já a comunicação diz respeito ao ato de se comunicar fora ou dentro da instituição, com clientes e outros profissionais. O Enfermeiro precisa saber comunicar-se e gerenciar a comunicação. “Os profissionais de saúde devem ser acessíveis e devem manter a confiabilidade das informações a eles confiadas, na interação com outros profissionais de saúde e o público em geral. A comunicação envolve comunicação verbal, não-verbal e habilidades de escrita e leitura; o domínio, de pelo menos, uma língua estrangeira de tecnologias de comunicação e informação”. 8-9
Comunicação é a troca de informações, fatos, idéias e significados. Entre os componentes de uma comunicação estão à mensagem, o comunicador, o receptor, e o meio. Nos processos de codificação, decodificação e feed-back são sentidas as influências de seus componentes como: a urgência da mensagem, a experiência e a habilidade do emissor, e a imagem que este tem do receptor. Mas, a maior interferência na comunicação ocorre por conta dos ruídos de interpretação, capazes de distorcer a mensagem durante o processo comunicativo. (15)
Os tipos de comunicação mais conhecidos e estudados são a comunicação verbal e a comunicação não-verbal. No entanto, outra forma de comunicação surge e domina cada vez mais o ambiente de trabalho: a comunicação virtual. O processo de comunicação das informações, organizado em sistemas informatizados e com funções diversas, garante que as pessoas recebam informações com facilidades para quem as envia, já que o princípio utilizado é o da inclusão de nomes em listas. Essas inclusões transformam as listas em verdadeiras redes sociais de informação. Nessa situação, os sistemas de informações potencializam o pensar, facilitam o fazer e motivam o comunicar-se na Enfermagem. Os sistemas de informação podem facilitar a troca de informações entre os diferentes níveis organizacionais, inclusive colocando-os em contato direto com as necessidades da clientela de Enfermagem.
Na gerência, a competência comunicacional é essencial, “visto que para organizar é indispensável comunicar-se, a fim de estabelecer metas, canalizar energias e identificar e solucionar problemas; aprender a comunicar-se com eficácia é crucial para incrementar a eficiência de cada unidade de trabalho e da organização como um todo”. (15)
O enfermeiro tem sido o responsável pela organização e coordenação das atividades assistenciais nos hospitais e pela viabilização para que os demais profissionais da equipe de enfermagem e outros da equipe de saúde atuem, tanto no ambiente hospitalar quanto na saúde pública. “Os profissionais devem estar aptos a tomar iniciativas, fazer o gerenciamento e administração tanto da força de trabalho, quanto dos recursos físicos e materiais da informação, da mesma forma que devem estar aptos a serem empreendedores, gestores, empregadores ou lideranças na equipe de saúde”. 8-9
Administração e Gerenciamento
Para o desenvolvimento da competência administração e gerenciamento são considerados indispensáveis o conjunto de conhecimentos identificados para planejar, tomar decisões, interagir e gestão de pessoal. Assim nas DCNs, com ênfase nas funções administrativas, destacam-se o planejamento, organização, coordenação, direção e controle dos serviços de saúde, além dos conhecimentos específicos da área social/econômica que permitem ao gerente acionar dados e informações do contexto macro e microorganizacional, e analisá-los de modo a subsidiar a gestão de recursos humanos, recursos materiais, físicos e financeiros.
Desta forma, destaca-se que na área da enfermagem o gerenciamento foi historicamente incorporado como função do enfermeiro. Portanto, sempre houve no processo de formação desses profissionais um preparo “mínimo” para assumir esse papel. Entretanto, as DCNs estendem essa competência para outros profissionais de saúde. Empiricamente, sabemos que são poucas as carreiras da área de saúde que incluem disciplinas voltadas ao gerenciamento de serviços de saúde na graduação. Mesmo dentre os atuais gerentes de serviços de saúde, um pequeno percentual se especializam em gestão.

CONSIDERAÇÕES FINAIS
Diante do apresentado nesse trabalho, nota-se que é de muita importância a aquisição do enfermeiro no contexto da gerencia, uma vez que este profissional tem características intrínsecas para ser um bom administrador e pela própria grade curricular que este teve durante a sua graduação, exigida pela DCNs.
É sabido também, que o enfermeiro tenha conhecimento a respeito de administração para ser um bom gerente, pois é imprescindível a união da teoria (conhecimento) com a prática do dia a dia. Com isso, os enfermeiros gerentes de UBS estabelecem uma efetiva relação entre o objeto e a finalidade do seu processo de trabalho, ou seja, as ações gerenciais são direcionadas ao atendimento das necessidades de saúde da clientela.
Portanto, a gerência como instrumento do processo de trabalho na organização de serviços de saúde, implica na tomada de decisões que afetam a estrutura, o processo de produção e o produto de um sistema, visando ações que possibilitem intervenções impactantes no processo de trabalho em saúde, ou seja, viabilizar meios para prestação da assistência à clientela com eficiência, eficácia e efetividade, a fim de possibilitar a satisfação das necessidades de saúde desta clientela, e isso só pode ser possível se os profissionais da área derem valor a gerencia como ela merece, especializando-se e tomando novos conhecimentos nesse contexto.


REFERÊNCIAS
1. Barbosa M.A, Medeiros M, Prado M.A, Bachion M.M, Brasil VV. Reflexões sobre o trabalho do enfermeiro em saúde coletiva. Rev. eletrônica enferm. [periódico online]. 2004 [capturado em 2009 nov 10];6(1):09-15. Disponível em http://www.fen.ufg.br/revista/revista6_1/pdf/f1_coletiva.pdf
2. LOPES et al. O enfermeiro líder em saúde da família: reflexões sobre cidadania, autoridade e poder. Disponível em http://189.75.118.67/CBCENF/sistemainscricoes/arquivosTrabalhos/I18445.E8.T4214.D4AP.pdf
3. Brasil. Lei No 9.394, de 20 de dezembro 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, 23 Dez 1996. Seção 1. p.27
4. Almeida M. As novas diretrizes curriculares para os cursos da área de saúde. Londrina (PR): Rede Unida; 2003
5. Ministério da Educação (BR), Conselho Nacional de Educação. Resolução No 3, de 07 de novembro de 2001. Diretrizes curriculares nacionais do curso de graduação em Enfermagem. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, 09 Nov 2001. Seção 1. p.37
6. Silva CC. Competências na prática educativa para constituição da força de trabalho em saúde: um desafio aos educadores [tese]. São Paulo (SP): USP/Escola de Enfermagem; 2003.
7.  Lunardi Filho WD, Lunardi VL. Uma nova abordagem no ensino de enfermagem e de administração em enfermagem como estratégia de (re)orientação da prática profissional do enfermeiro. Texto Contexto Enferm. 1996 Maio-Ago; 5 (2): 20-4.
8. Ministério da Educação (BR), Conselho Nacional de Educação. Resolução No 3, de 07 de novembro de 2001. Diretrizes curriculares nacionais do curso de graduação em Enfermagem. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, 09 Nov 2001. Seção 1. p.37.
9.  Fleury MTL, Fleury A. Desenvolver competências e gerir conhecimentos em diferentes arranjos empresariais: o caso da indústria brasileira de plástico. In: Fleury MTL, Oliveira Jr MM, organizadores. Gestão estratégica do conhecimento: integrando aprendizagem, conhecimento e competências. São Paulo (SP): Atlas; 2001. p.189-211.
10. Ciampone MHT, Melleiro MM. O planejamento e o processo decisório como instrumentos do processo de trabalho gerencial. In: Kurcgant P, organizador. Gerenciamento em enfermagem. Rio de Janeiro (RJ): Guanabara Koogan; 2005.
11. Marx LC, Morita LC. Competências gerenciais na enfermagem: a prática do Sistema Primary Nursing como parâmetro qualitativo na assistência. São Paulo (SP): BH Comunicação; 2000.
12. Gardner JW. Liderança. Rio de Janeiro (RJ): Record; 1990.
13. Marquis BL, Huston CJ. Administração e liderança em Enfermagem: teoria e aplicação. 2a ed. Porto Alegre (RS): Artes Médica Sul; 1999.
14. Peres AM, Ciampone MHT. GERÊNCIA E COMPETÊNCIAS GERAIS DO ENFERMEIRO. Texto Contexto Enferm, Florianópolis, 2006 Jul-Set; 15(3): 492-9.
15. Quinn RE, Thompson M, Faerman SR, McGrath M. Competências gerenciais: princípios e aplicações. 3a ed. Rio de Janeiro (RJ): Elsevier; 2003.

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Autor: Maykos Martins De Souza


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