O planejamento escolar em questão: cumprimentos e análises



O planejamento escolar em questão: cumprimentos e análises

 

                O ato de planejar faz parte da vivência do homem, é uma atividade que está com ele desde a sua origem. Quando apenas caçava e pescava, o homem também planejava suas ações. Com o passar dos tempos, ele adquiri mais ofícios e com esses, a necessidade de planejar ainda mais o seu tempo e seu modo de agir. Isso prevendo uma organização que lhe é necessária à vida em sociedade.

                Na vida escolar, não deve ser diferente, pois sem um bom planejamento fica difícil atingir o que se almeja. Na escola, assim como na vida, a palavra planejamento é regra. Não há uma viabilidade das ações sem planejar antecipadamente. É comum, no início do ano letivo ou mesmo no final, nos deparamos com práticas como indicar livros, fazer planos de aula e curso, fazer diagnósticos, preencher fichas e formulários; tudo isso, pensando no bem estar da escola. No entanto, muitas vezes, ao que se percebe, essa prática não passa de meros mecanismos de cumprimento de prazos e rituais formais, e esses em sua maioria são vazios e sem contextualização. Alguns planos ou projetos são até engavetados, usados apenas para cumprimento legal. Não há uma discussão e análise desses planos, o que, se fosse feito, auxiliaria bastante na boa execução dos conhecimentos. Para que se entenda melhor o que se pretende aqui, é levarmos em consideração que, de nada adianta apenas planejar sem levar em consideração sua boa utilização. Contudo, o planejamento deve ser cumprido e analisado, afinal, ele deve requerer todas as discussões formalizadas na instituição e postas em prática, se for coerente aos objetivos da instituição e se visa o bem comum.

                Algumas vezes, muitos professores, apenas copiam os planos de um ano para o outro (ou de algum colega ou outra escola, ou do livro didático ou porque deu certo em outro momento), não levando em consideração a realidade de seus alunos. Encontramos por muitas vezes, textos belíssimos, com uma excelente filosofia, contudo, as práticas são contraditórias e não correspondem ao dia a dia da instituição, o que passa a ser bastante perigoso e questionável. Os educadores ao mesmo tempo em que afirmam a importância do planejamento, veem sérias limitações em sua realização. Isso porque não visa uma política séria e com definições nos objetivos da escola, parece só um mecanismo de preenchimento de formulários em exigência apenas da supervisão ou direção da escola.         

                O que o educador precisa se dar conta é que mesmo que inicialmente trabalhoso, o processo de planejamento simplifica bastante a rotina do professor, e também que os planos devem ser bastante reflexivos e que atendam à demanda da realidade da escola.  O ideal é planejar sempre e com criticidade, nada de planos soltos e sem objetivos. O ideal é que haja um estudo, um diagnóstico, uma profunda investigação e um conhecimento do que se quer ensinar.


Autor: Elizabeth De Jesus Santana


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