O Vento E O... Homem!



O Vento! É um dos mais interessantes dos meios de dispersão natural, a projetar, gratuitamente, os dejetos em direções variadas, na sua seqüência de prolongamentos contínuos.

A Ventania, impetuosamente, sopra com a força da sua essência, todos os objetos relativamente leves que estejam no piso terreno ou, se encontrem planando ao nosso derredor, ao ponto de, havendo confronto, se transformar num redemoinho a mandar para longe de si, tudo o que lhe tome o caminho sendo mais fraco do que ela, porém, não interligado a outro mais potente e pesado. Ela não escolhe as suas vítimas e, nem as selecionam vindo e, passando alheiatóriamente, dessa forma, às vezes, ocorre, Dela praticar a limpeza, todavia, outra análoga, pode, igualmente, trazer resíduos de outros locais e os colocar, exatamente, no mesmo sítio, anteriormente, saneado pela sua co-irmã.

A natureza é pródiga no seu oferecimento a nós e, por isso, também, poderá ser esbanjadora e perdulária, no tocante aos seus efeitos, aos quais, não podemos nos furtar, ou seja: tanto nos dão os bons ventos saneadores, como, também, nos trás os vendavais, tornados e furacões, a nos dizimar bens materiais e físicos.

Uma das funções benéficas dos ventos é a translação das nuvens plúmbeas de um lugar para outro, até despejarem as chuvas que carregam com elas, todavia, de quando em vez, tais deslocamentos prejudicam determinados locais, os deixando áridos e, indo alagar outros que não precisam das chuvas para ali derivadas.

Portanto, muito embora os ventos sejam necessários à vida animal em geral, Eles, igualmente, podem nos prejudicar culposamente.

Mas, com o ser humano, ocorrem, também, tais desníveis, porém, de forma... Dolosa! Com comportamentos de fraudes e má-fé consciente contra os seus irmãos de jornada, escolhendo por vítimas os mais fracos fisicamente ou, monetariamente, em proveito próprio, se não, vejamos:

—Os desníveis praticados pelos ventos, são causados culposamente, ou seja: sem segundas intenções! Os Homens e as Mulheres o praticam com... Dolo!
—Os ventos, ao nos causar o Mal, mesmo sendo ventanias e furacões, levam com Eles os nossos pertences e vidas para além da sua prospecção, onde os deixam sem usufruir nada! Os Homens, pelo contrário, ficam com os benefícios arrecadados fraudulentamente, para o seu bel-prazer!
—Se as ventanias limpam o nosso solo e, outras irmãs Dela, o sujam! Pelo menos, houve uma limpeza anterior, no entanto, o Homem, está, quase sempre, a limpar os Bens dos seus iguais, catando, para Ele, o que lhe interessa como benesse imerecida e usurpada.
—A Natureza e os seus Ventos, utilizam às suas capacidades de propagação, com base na ordem natural das coisas, com as suas capacidades do conjunto das suas forças! Todavia, o Homem, além disso, tem a inteligência natural e/o formada didaticamente, utilizando-a, às vezes, apenas para a prática do Mal.
—Os Ventos, Ventanias e os seus congêneres, modificam as posições das nuvens, modificando os seus locais de despejos, com isso, apenas as locomovendo, entretanto, os Homens, as poluem em excesso e desregradamente, aumentando os efeitos estufas e, tornando a vida dos terrenos rastejante e subjugada pelas suas intemperanças.

Termino, com a convicção plena de que: Não há regras sem exceções! Em razão dessa máxima e, dos que a praticam no Bom proceder, em todos os sentidos! Ainda estamos conseguindo sobreviver neste Vale de Lágrimas do Universo, pelo beneplácito do Criador de todas as coisas!

A seguir, uma poesia (inédita) de minha autoria:

Os Ventos da natureza
Não adulam o ser humano
Nem segregam as castas
No seu passar mediano!
Só o homem é parcial
Na produção de energia:
Pra os outros é animal,
Para si é... Fidalguia!

Sou uma atmosfera incansável,
Doador de vida e de fartura,
Apesar de ser muito instável
Sou razão de ser da criatura.
Mas, chegando às povoações,
Pago pedágio de itinerário:
Dando-te ventos sem tufões,
Levando-te o lixo do cenário.

Por que tens tanta voragem
Despejando-me a tua imundície?
Estou apenas de passagem...
Dou-te brisas, dás-me... Imundície!

Sebastião Antônio Baracho
[email protected]
Fone: (31)3846-6195


Autor: Sebastião Antônio Baracho


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