Análise dos conceitos de ideologia,cultura e alienação utilizados pela indústria cultural



ESTADO DE MATO GROSSO

SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO

ESCOLA ESTADUAL NOSSA SENHORA DE LOURDES

ESTUDO DIRIGIDOEM FILOSOFIA ESOCIOLOGIA

ANÁLISE DO CONCEITO DE IDEOLOGIA,CULTURA E ALIENAÇÃO

 UTILIZADOS PELA INDÚSTRIA CULTURAL

 

Artigo elaborado através da leitura e reflexão em Adorno e de conceitos por ele apresentados,sistematicamente.

 

 

 

 

Produção de: Maria de Fátima da Silva Santos

 

 

 

 RESUMO

 

O presente artigo tem como principal objetivo analisar filosoficamente o termo Indústria Cultural de acordo as explanações e conceitos reflexivos atribuído por  Adorno ao produto capitalista na era  moderna.

 Acerca do termo Indústria Cultural vigente no século XX quando o trabalho foi transformado em força e mão- de-obra.

    No Brasil a Indústria Cultural não é homogênea pois enfoca temas e assuntos estrangeiros,ao invés de ensinar e incentivar o interesse sobre a história do próprio país.

 

 

     Palavras-chave: Indústria Cultural, Ideologia, Alienação.

       

 

INTRODUÇÃO

 

A Indústria Cultural é o nome dado as instituições que trabalhavam com a produção de projetos e outras formas de desconstrução,baseados na cultura, visando o lucro.Sua origem se deu através da sociedade capitalista que transformou a cultura num produto comercializado.

  A principal forma cultural construída por essas indústrias é a televisão que ensina e forma indivíduos cada vez mais cedo.Nela podem-se observar diferentes temas e culturas expostas a qualquer horário ou idade. Os conteúdos nelas existentes possuem mensagens subliminares que conseguem escapar da consciência o que tende a provocar alienação. Diante disso, pode-se perceber este meio cultural como um produto bom que é capaz de mostrar conteúdos reveladores e contribuir para o desenvolvimento humano e um produto ruim capaz de alienar uma pessoa, levando a pensar e agir como lhe é proposto sem qualquer tipo de argumentação.

   A produção realizada pela Indústria Cultural é centralizada no interesse lucrativo,o que impõe um padrão a ser mostrado que transforma o espectador numa pessoa de crítica rebaixada e de mente narcotizada.        

 

 

 

DESENVOLVIMENTO

 

A Indústria Cultural impede a formação  de indivíduos, independentes, capazes de ajudar e de decidir conscientemente. Com palavras do próprio Adorno, podemos compreeder o porque das suas reflexões acerca desse tema.

 Theodor Wiesengrund-Adorno, em parceria com os outros filósofos contemporâneos, estão inseridos num trabalho muito árduo: pensar filosoficamente a realidade vigente. A realidade em que vivia estava sofrendo várias transformações, principalmente, na  dimensão econômica . O comércio tinha se  fortalecido após as revoluções industriais, ocorridas na Europa e, com isso, o capitalismo havia se fortalecido definitivamente, principalmente, com as novas descobertas cientificas e, conseqüentemente,com o avanço tecnológico . O homem havia perdido a sua autonomia. E conseqüência disso, a humanidade estava cada vez mais se tornando desumanizada. Em outra palavras, poderíamos  dizer que o nosso caro filósofo contemplava uma  geração de homens doentes, talvez gravemente. O domínio da razão humana, que no Iluminismo era como uma doutrina, passou a dar lugar para o domínio da razão técnica. Os valores humanos haviam sido deixados de lado em troca do interesse econômico. O que passou a reger a sociedade foi a lei do mercado e com isso, quem conseguisse acompanhar esse  ritmo e essa ideologia de vida , talvez, conseguiria sobreviver ; aquele que não conseguisse acompanhar esse ritmo  e essa ideologia de vida ficava a mercê dos dias e do tempo , isto é, seria jogado à margem da sociedade. Nessa corrida pelo ter, nasce o individualismo, que , segundo o nosso filósofo,é fruto de toda essa Indústria Cultural.

Segundo Adorno, na Indústria Cultural, tudo se torna negócio. Enquanto negócios ,seus fins comerciais são realizados por meio de sistemática e programa de exploração de bens considerados culturais. Um exemplo disso,dirá ele, é o cinema. O que antes era um mecanismo de lazer, ou seja, uma arte , agora se tornou um meio eficaz de manipulação.

Portanto, podemos dizer que a Indústria Cultural traz consigo todos os elementos  característicos do mundo industrial moderno e nele exerce um papel especifico, qual seja, o de portadora  da ideologia dominante, a qual outorga sentido a todo o sistema.

É importante salientar que , para Adorno, o homem, nessa Indústria Cultural, não passa de  mero  instrumento de trabalho e de consumo, ou seja, objeto. O homem é tão bem manipulado e ideologizado que até mesmo o seu lazer se torna uma extensão do trabalho .Portanto , o homem  ganha um coração-máquina. Tudo que ele fará , fará segundo o seu guia a racionalidade técnica esclarecida,prepara as mentes para um esquematismo que é oferecido pela indústria da cultura­ – que aparece para seus usuários como um “conselho de quem entende”. O consumidor não precisa  se dar ao trabalho de pensar, é só escolher.É a lógica do clichê. Esquemas prontos que devem ser empregados indiscriminadamente só tendo  como única condição a aplicação ao fim a que se destinam. Nada escapa a voracidade da Indústria Cultural. Toda a vida torna-se replicante. Dizem os autores:

    Ultrapassando de longe o teatro de ilusões não deixa mais fantasias e ao pensamento dos espectadores nenhuma dimensão na qual estes  possam sem perder o fio, passear e divagar no quadro, da obra fílmica permanecendo, no entanto, livres do controle de seus dados exatos e, é assim precisamente que o filme adestra o espectador imediatamente com a  visão reduzida a mecanismos psicológicos. Os próprios produtos... paralisam essas capacidade em virtude de sua própria constituição objetiva (ADORNO & HORKHEIMER, 1997:119).

 Fica claro portanto a grande intenção da Indústria Cultural: obscurecer a percepção de todas as pessoas, principalmente, daqueles que são formadores de opinião. Ela é a própria ideologia. Os valores passam a der regidos por ela. Até mesmo a felicidade é influenciada e condicionada por essa cultura. A obra conjunta de Adorno e Horkheimer já citada realizou essa crítica da informação histórica do real em diversos âmbitos: na gênese da subjetividade, na razão científica, na moralidade, na ideologia do anti-semitismo e na própria Indústria Cultural. Cada um desses momentos é equacionado através de sua inserção no processo de desenvolvimento da racionalização ocidental. O capítulo que nos interessa tem exatamente como subtítulo “o esclarecimento como  mistificação das massas”. Trata-se de um longo sistematicamente impingido aos consumidores da cultura de massa, tratados como se fossem sujeitos na fruição das obras, quando na verdade não passam de encruzilhadas de tendências do movimento capitalista cada vez mais globalizado. Há várias formas de mostrar o caráter substancialmente ilusório da cultura de massa. Aqui vou me deter na idéia de Adorno de que toda a cultura de massa é narcisista, pois suas produções visam a glorificar a imagem que o indivíduo faz de si mesmo. Esse tema geral será dividido em três partes: a regressão mimética, as relações entre o universal e o particular no estilo da Indústria Cultural e a apropriação do trágico, com a conseqüente eliminação do indivíduo.

 A cultura de massa é um tipo de produção cultural que sua força devida ao fato de que seus consumidores, de alguma forma, precisam de algo que ela está disposta a oferecer como um dos ingredientes de seus produtos. Essa necessidade tem várias origens, e seria inviável perscrutar um número razoável delas . Adorno gosta de insistir no fundamento social, econômico, para ela, enfocando a dinâmica de constituição da subjetividade burguesa. Embora nosso ponto de vista nos leve a priorizar o fator  individual, psicanalítico, consideramos a posição adorniana importante, pois, naturalmente, não existe individualidade sem a informação coletiva, em que a esfera do trabalho e das relações econômicas em geral têm um peso substantivo.

 Embora o trabalho ao longo da história tenha sido, via de regra , algo constrangedor para os que não compartilham das benesses do acúmulo de riquezas social,ele não necessariamente contrariava a determinação da identidade individual.A partir da revolução burguesa, o trabalho mesclou-se com um novo fundamento para a auto concepção subjetiva, que é a liberdade. A nova concepção de sujeito auto determinado pela razão, livre dos entraves das tradições religiosas e moral, favoreceu  a emergência  do âmbito da individualidade como uma esfera que se percebe como razoavelmente autônoma. Ora, bem se vê pelas evidentes desigualdades sociais nos países e em escala planetária,que essa auto determinação individual entra em flagrante conflito com o esforço reiterado de reprodução da própria existência no trabalho repetitivo, monótono, inexpressivo, sem  criatividade dos trabalhadores de classe baixa e média. Mesmo que se considerem os ofícios  com remuneração financeira mais elevada, a falta de  reconhecimento do sujeito em seus  produtos: ou a insatisfação com  a nula dimensão social da própria atividade fazem com que possamos dizer  que a vida quer a vida sob o império das relações de produção  capitalista é  marcada por um dilaceramento e por  uma  contradição profundos: ao mesmo tempo que se proteja como um ser livre e auto determinado em termos íntimos –e sente orgulho pela  constituição super consciente de si- sujeito se vê expropriado de suas forças vitais e intelectuais na materialidade do cotidiano exaustivo e ingrato. É como se a individualidade prometida pela forma burguesa de vida já se frustrasse em si mesma,dado que sua realização sempre ficou aquém de seu projeto:

 

(...) a sociedade burguesa(...) desenvolveu, em seu processo, o indivíduo. Contra a vontade de seus senhores, a técnica transformou os homens de criançaem pessoas. Mascada um desses progressos da individuação se fez á custa da exploração em cujo nome tinha lugar, e deles nada sobrou senão a decisão de perseguição apenas os fins privados (DE 145).

 

Ora, é precisamente este, o consumismo da cultura de massa:

 

Conforme a época atual  são aqueles  tipos que  nem possuem um ego, nem agem propriamente de modo inconsciente, mas espelham  de modo reflexo o movimento objetivo . Eles praticam todos um ritual sem sentido,seguem o ritmo compulsivo da repetição, empobrecem-se afetivamente: com a destruição do ego, o narcisismo ou seus derivados coletivos.

Um prazer substancial fruído nessas obras é o da constante repetição milimétrica dos sons, das cores etc. Cada vez mais os aparelhos sonoros e visuais domésticas tenderam a primar pelas técnicas sofisticadas de estereofonia e de precisão da imagem. O gozo pela reprodução hiper-realista do real é tão grande que mal se consegue escapar da curiosidade de se, saber como cada efeito foi produzido. Na poética Aristóteles disse que a mímesis  proporciona um prazer cognitivo, na medida  em que, conhecendo-se o original os homens regozijam com a identificação de sua  mímesis, dizendo: “Ah, isso é aquilo!”. Se, por um lado, a mímesis aristotélica ainda era sempre ao mesmo tempo poética , isto é, incluía o prazer da elaboração, do fazer artístico que não se limitava à cópia, absorvendo elementos imaginários e possíveis ( o que fez com o que estagirita atribuísse  um maior valor à poesia do que à história ); por outro lado, a mímesis da indústria cultural tem seu fundamento crucial na redução da relação mimética ao sentido restrito da cópia.

A ideologia fica cindida entre a fotografia de uma vida estupidamente monótona e a mentira nua e crua sobre o seu sentido, que não chega a ser proferida, é verdade , mas apenas sugerida, e inculcada nas pessoas . Para demonstrar a divindade do real, a indústria cultural limita-se a repeti-lo cinicamente. Uma prova fotológica  como essa, na verdade, não é rigorosa, mas avassaladora. Quem ainda duvida do poderio da monotonia não passa de um tolo. (138) .

 É exatamente pelo fato de exercita-se na representação minuciosamente realista, não apenas da realidade empírica, mas também de idéias fantasísticas como as de super-heróis, em que cada salto imaginativo é seguido do desejo obstinado de ser convincente nos mínimos detalhes  (como o da capa esvoaçante em pleno vôo ou do transporte por ondas eletromagnéticas ), que a indústria  cultural pode proporcionar  uma distração sob medida para aqueles que tem que  retornar ao trabalho  repetitivo. Eles gozam, no divertimento, da mesma repetitividade  a que estão sujeitos no cotidiano. A mesma falta de sentido, vinculada a desesperança de alterar o curso das coisa de uma vida de luta incessante, é transposta como figuração de  um destino intransponível apraz, e tanto quanto maior  é a ânsia de referir-se a um projeto que mostre aquilo que o próprio sujeito é. Mesmo nas seqüências fílmicas velozes, em que se exige atenção aos detalhes e presteza para decifrar enigmas, como é o caso do  exercício continuado dos jogos eletrônicos, o gozo da mera repetição é evidente, acrescido na satisfação orgulhosa de  chegar ao final e “descobrir” aquilo que já estava estipulado pelo diretor do filme ou pelo criador do jogo.

 

Ideologia na Indústria Cultura da Alienação

 

O termo ideológico foi adotado para substituir o da psicologia , que era considerado “ciência da alma ” a qual se contrapunha a “ciência das idéias ”.

A constatação pejorativa de idéias falsa ou de ilusão que a palavra ideologia obteve encarregou-se de divulgá-la como concepção vazia e alheia à experiência da vida.

O sentido que a ideologia tem hoje é um sistema elaborado de representação ou de idéias da vida em sociedade que se manifesta de forma invertida, tais idéias representam a consciência dos homens.

Porém as idéias aparecem invertidas, de cabeça para baixo, porque elas não representam a consciência da maioria das pessoas, mas de uma classe social predominante.

Dessa forma, as relações do homem com o mundo aparecem como ilusão, como mentira, como sonho, por que elas estão em oposição ao mundo real, às  condições materiais da vida.

As ideologias são as idéias situacionalmente transcendentes que jamais conseguem, de fato, a realização de seus conteúdos pretendidos. Embora tornem com freqüência motivos bem intencionados para a conduta subjetiva  do indivíduo, seus significados quando incorporados  efetivamente à prática, são na maior parte dos casos, deformados.

A função dos aparelhos ideológicos é manter a estrutura de poder do estado.

Vamos exemplificar:

O aparelho ideológico jurídico de um  Estado será de acordo com o sistema político adotado, as escolas que formarão os juristas ministrarão um ensino de acordo com esse sistema político. Se o país é socialista não vai preparar o aluno, numa faculdade de direito, como se ele vivesse num país capitalista pois o sistema jurídico  de um país capitalista é diferente do de um país socialista.

Enquanto isso a alienação é um dos temas centrais do pensamento filosófico.

Num primeiro sentido, alienação jurídica significa a venda ou cessão de um bem a outra pessoas . As ciências contemporâneas têm procurado eliminar a interferência de fatores subjetivos no processo do conhecimento. São os fatores subjetivos intencionais que revelam a alienação.

 

 A Cultura e os Meios de Comunicação

 

É necessário definir o que é cultura .

Cultura é tudo o que o homem faz, para poder sobreviver e se relacionar ,o homem cria uma espécie de rede protetora em torno de si.

Assim, a cultura é a maneira de falar, de rezar, de comer, de trabalhar e de se comunicar.

Quando essa cultura é destruída o povo fica desprotegido e pode ser facilmente dominado. Por isso se diz que a cultura é a alma de um povo.

 E atenção para a prova disso. Os meios de comunicação, bombardeiam nossos jovens com informações, propagandas e modelos internacionais.

Se lançarmos um olhar para os ‘costumes”, a “moda”, a “onda” de nossa população jovem “e muitos velhos” em geral tem algo escrito em uma língua estrangeira que eles não sabem o que significa, isso para ser moderno.

No comer, o que vale é comer “cheesburguer”, “hambúrguer” ou qualquer coisa assim, ou mesmo uma comida no Antoni “s” ou “Chez Marie” ou coisa que valha . Você liga o rádio e a música é estrangeira . Na tv, grande parte dos programas são feitos fora do Brasil, se são gravados no Brasil têm que ser em Ipanema ou Copacabana ambiente que a maioria nunca visitou, viu, ou conhece.

Até quando será que a língua portuguesa é a língua oficial desse país?

Vamos às compras no shopping-center temos uma dependência cultural e econômica com os “plets” “chiclets” “nestlés” que consumismos para enriquecer os cofres estrangeiros. É importante frisar, da Indústria Cultural se verifica na intenção em proporcionar ao homem necessidades. Mas, não aquelas necessidades básicas para se viver dignamente (casa, comida, lazer, educação e assim por diante ) e, sim, as necessidades do sistema vigente o consumidor incessante viverá sempre insatisfeito, querendo, constantemente, consumir  e o campo de consumo se torna cada vez maior. Tal dominação, tem sua mola  motora no desejo de posse  constantemente renovado pelo processo técnico e científico, e sabiamente controlado pela Indústria Cultural. Nesse sentido o universo social, além de configurar-se como um universo de “coisas” constituiria um espaço hermeticamente fechado. E, assim, todas as tentativas  de se livrar desse engodo estão condenado, ao fracasso . Mas , a visão “pessimista” da realidade é passada pela ideologia dominante, e não por Adorno. Para  ele, existe uma saída, e esta , encontra-se na própria cultura do homem: a limitação do sistema e a estética.

Por fim, podemos dizer que Adorno foi um filósofo que conseguiu interpretar o mundo em que viveu, sem cair num pessimismo. Ele pôde vivenciar e apreender as amarras da ideologia vigente, encontrado dentro dela o próprio antídoto: a arte e a limitação da própria Industria Cultural. Portanto, os remédios contra as imperfeições humanas estão inseridos na própria Indústria Cultural da humanidade . É preciso que esses remédios cheguem a consciência de todos ( a filosofia tem essa finalidade), pois só assim, é que conseguiremos um mundo humano e sadio.

 

Referências bibliográficas:

 

 ADORNO, Theodor W. textos escolhidos. Trad. Luiz João Baraúna. São Paulo:

Nova Cultura, 1999. (Os pensadores)

 

 ADORNO, Theodor W. Mínima Moralia: Reflexões de uma vida danificada.

Trad. Luiz Eduardo Bisca. São Paulo: Ática, 1992

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HOKHEIMER, M., e ADORNO, T. W., Diabética do Esclarecimento: Fragmentos

Filosóficos. Trad. Guido Antonio de Almeida. RIO de Janeiro: Jorge Zahar, 1997.

 

NIELSEN Neto, Henrique. Filosofia Básica, São Paulo: Atual, 1996.

 

 


Autor: Maria De Fátima Silva Santos


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