Olhar no infinito
20/04/2010. INFINITO OLHAR
Na janela, lanço o olhar mais puro ao meu consolo abraçar. E assim confiante no brilho do amor infinito... Para mais perto de você ficar... Esse gigante com alma confusa. Em fim me canso de tudo e volto para os livros esquecidos pelo tempo. Sou mulher lembrada e esquecida amada e odiada. Vivo em constante guerra com este mundo caótico injusto... vi e não vi a face do amor. Quando encontrei a dor simplesmente fiquei envenenada de tal veneno estranho, que jamais a minha consciência compreendeu. Na minha ultima penumbra de lucidez... Tenho as mãos atadas não tenho como cuidar-me... Agora estou fragilmente perdida neste gigante... Restou apenas Crepúsculo do meu dia. Da que Le olhar mais puro que vinha da minha janela e que depois levou a aminha esperança. Plantei flores no meu jardim para enfeitar esse meu mundo sem cor... E os livros sobre a mesa, o que fazer? Ficaram sem vida... Tempo perdido um brilhante olhar buscando o amor infinito...
Doces palavras a enganar meu coração. Penso em você e assim perco a direção e volto no mais puro infinito buscando novos caminhos neste espaço do brilho do amor infinito...
Brilho do sol deságua no meu olhar queimando a memória de um amor infinito a se deitar no acalento do entardecer em paginas a descansar.
Poetisa: Enazilde Pinheiro Machado
Autor: Enazilde Pinheiro Machado
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