O Espreitar Do Crime!



Em todos os lugares em que transitamos, mormente, nas cidades e, grandes centros acumulativos de pessoas, são comuns, quase que seqüencialmente, observarmos infrações generalizadas, inclusive, graves e contrárias às Leis e a Moral.

O medo da vingança, da parte dos agentes criminosos, nos tolhe, amordaçando, a delação imediata em falar e/ou, escrever, eficazmente, a respeito dos desatinos criminais que presenciamos, com o temor se estendendo aos nossos dependentes, como futuras vítimas Deles!

Até o anonimato, por meio dos nossos telefones, não mais nos protege, em razão da quebra do sigilo, às vezes, sem justificativa válida e necessária e, pior! Apontando-nos aos criminosos como o denunciante Deles!

Os Policiais (Civis e militares) não podem estar em todos os locais de crimes e análogos, por deficiência numérica e, quando estão, fortuitamente ou, a serviço, os marginais se fingem de anjos ou, como pessoas honestas, além disso, o Policial é facilmente reconhecido em razão dos seus uniformes e armas, essas, quase sempre evidentes nas suas cinturas, quando estão à paisana, bem como, os seus veículos oficiais de locomoção.

Até as pessoas, que sucumbem em face de uma desgraça infeliz, ao serem vítimas de um crime, se homiziam no silêncio, ao ponto de: nada falar, escrever e, esconderem o rosto, com medo do agressor e dos seus cúmplices.

Policiais, em geral, quando mal preparados em conter e refrear o crime, entretanto, no afã de executarem as suas missões. Muitas das vezes forcejam as vítimas e as testemunhas a prestarem declarações e depoimentos, nos moldes do que apuraram, o que os tornam mais temerosos e, na fase judicial, embora tenham falado a verdade, se omitem com medo de represálias da parte dos autores do crime que vivenciou.

Sei que existem vários números de telefones, inclusive gratuitos, para que se possam fazer denúncias de crimes, entretanto, com honrosas exceções, o (a) atendente pouco sabe da totalidade das diferenças de um mesmo gênero de delação, além disso, ao telefonarmos, o nosso telefone fica gravado na recepção Dele, o que torna a denúncia não sigilosa e... Perigosa!

O que é mais grave é vermos tráfico de drogas, Bingos e outros jogos proibidos por lei, sendo, ostensivamente, praticadoos, também, a luz do dia e, até nas calçadas públicas, com Autoridades e Agentes perambulando ao derredor, sem tomarem nenhuma providência repressiva e, da Lei!

A Justiça e os seus componentes físicos, principalmente, os Promotores, que são os Fiscais da Lei! Não executarem, fielmente, a execução das Leis e do Direito, mandando os seus oficiais de justiça elaborar comunicados as Promotorias Pública de tais crimes, os quais, estão livres e do conhecimento dos passantes pelas calçadas: O Direito tem que ser reto e Justo!

O Legislativo, colocado no apogeu pelos seus eleitores, que é o encarregado de fazer e, votar as Leis, deveria se esmerar ao máximo, para evitar lacunas, por onde os infratores criminosos possam se locupletar, aflorando como beneficiários, dos bens materiais e físicos das suas vítimas em potencial.

A Delação é uma denúncia ou, acusação! Na atualidade, pessoas mal informadas ou pouco eruditas e, pior! Mal intencionadas!  Tem procurado enxovalhar, transformando-a em Delator! Considerando o termo em “dedo-duro ou alcagüete”, todavia, omitindo que a delação de crimes é uma virtude de todo homem de moral ilibada e, cônscio dos seus deveres para com a sociedade. Os criminosos se aperceberam disso, e, por isso, para Eles, os seus piores inimigos não são os policiais e o Estado e, sim, quem os delata, confirmando a delação ao prestarem depoimentos, como testemunhas de acusação ou, presenciais ao fato criminoso, o que os levarão aos presídios.

Em razão disso, os poderes políticos conjunturais do país, deveriam dar segurança e proteção melhor a todas as testemunhas que, arriscando a própria vida, se apresentam apontando os criminosos para a Justiça!

Sebastião Antônio Baracho
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Autor: Sebastião Antônio Baracho


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