Refiro-me ao meu coração



 

Para dizer quem você é você deve se referir ao teu coração que faz a metáfora da totalidade de tudo que você anseia na vida. O que deseja ser, ter, alcançar, sentir... Por isso que quando a gente se condena ao extremo por algo que aconteceu dói muito. As condenações do coração fazem o caminho inverso, tornando ele o maior inimigo da gente. Isso é perigoso porque não se consegue fazer a conversão para o amor (e entenda-se amor no sentido maior que deve haver, acima de qualquer coisa). Se não houver a conversão a gente pode sentir como uma derrota, mas talvez a maior derrota que a gente possa ter na vida é a de não conseguir se perdoar pelos erros que na vida a gente cometeu. O que a gente precisa é ir além dos erros, transpondo a dor e acreditando no amor que há. A gente precisa criar pontes que favoreçam a chegar na gente mesmo, mas às vezes a gente coloca obstáculos no coração que fazem ser contra tudo e contra todos, isso causa revolta na gente, mas por própria culpa da gente. Revolta de não querer saber de nada e de ninguém. Então, é necessário esmiuçar o significado de ter o coração convertido, tendo como referência o próprio coração. Acha-se que esse é o amor que a gente sente na vida (o tal “eu te amo”). Por vezes o coração não bate (pulsa), só apanha. É porque a gente é incoerente naquilo que diz e no histórico de tudo que aconteceu, passou, viveu. É preciso, então, fazer a reconciliação com quem a gente é. De refazer esta amizade para deixar de ser sozinho na vida e conseguir conjugar como “nós”. O afastamento doeu, mas não matou a gente. No fim das contas, refira-se sempre ao teu próprio coração quando quiser saber quem você é, como você anda, como está se sentindo, buscando uma referência para não deixar morrer o amor que há em você, seja lá por quem for...

 

 

Com vídeo da música As Dores do Mundo – Hyldon – http://youtu.be/rLrcUsFXxOo

 

 


Autor: Johney Laudelino Da Silva


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