Um Dia No Park



 

UM DIA NO PARK

 

Aos 5 anos de idade seus pais em um tarde de domingo te levam a um park cheio de brinquedos como: trenzinho,gangorra, balança, escorrega, gira-gira entre outros.Neste dia você acha o máximo e tem certeza que aquele dia será o melhor da sua vida, inesquecível que você
nunca mais irá querer sair dele para fazer outras coisas, então você vai crescendo mas na sua mente não se apaga aquela brincadeira de criança. Aos 15 anos inicia a 2º fase de descobertas do mundo propriamente dito conhecendo a liberdade, amigos, amigas, namoradas na escola e baladas.
A vida começa ficar mais divertida, mas um pouco chata as vezes, já que começam a pegar no seu pé. Aos 18 começa a sensação de passarinho fora da gaiola, mas Aí começa a fase das responsabilidades. Seus pais sempre dando conselhos que você quase nunca escuta e acha que é bobagem para seu futuro, afinal você tem todo tempo do mundo! Naquela balada você sai com os amigos, beija muuuito e mistura todas as bebidas também e quando você percebe sua cabeça está como o gira-gira e quando chega em casa no dia seguinte depois do porre percebe que na segunda-feira sua conta bancáriapor causa daquela festinha está igual a uma gangorra, só que somente para baixo, não tem ninguém do outro lado para te segurar. Aos 25 já tem sua independência, um emprego moderado, entãoum dia seu chefe te chama na sala, não para ter dar um aumento mas uma bronca de um serviço que não foi bem executado, e você se lembra daquele dia no park que você escorregou, mas desta vez não no escorregador, mas no "quiabo".Aos 30 vem a fase de estar com outro lado da laranja, então está lá você, saindo do altar. Aos 35 já com 2 filhos começa aumentar as despesas então é necessário se equilibrar no balanço do sobe e desce da gangorra. Aos 40 por não ter feito uma faculdade, pós-graduação, MBA, doutorado, mestrado e a grana estar cada vez mais curta, você para e pensa que não tem mais seu pai dando empurrão naquele balanço para fazer as coisas e principalmente estudar e depois olhando sua trajetória: ah! Que saudade daquele tarde de domingo no park!


Autor: laercio Silva


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