Taquaruçu: a mobilização social e a conscientização ambiental no desenvolvimento sustentável do distrito.



Este artigo é o produto parcial de um projeto desenvolvido na disciplina Projetos Interdisciplinares do curso de direito da Universidade Federal do Tocantins – UFT, que tem como foco o desenvolvimento sustentável do distrito de Taquaruçu. Iniciamos o projeto de onde originou-se este artigo com o intuito de ajudar a comunidade do distrito de Taquaruçu, em Palmas – TO, a redescobrir o seu desenvolvimento de forma integrada com as metas que hoje são discutidas em âmbito mundial acerca do desenvolvimento sustentável[1]. A idéia surgiu exatamente, da necessidade que o grupo de pesquisa acreditava existir, e a consequente indigência de provocar os moradores do distrito quanto à gestão eficiente de seu desenvolvimento, respeitando aos princípios básicos do desenvolvimento sustentável, em especial nos termos adotados pela Agenda 21[2] no Rio de Janeiro.


[1] O conceito de desenvolvimento sustentável, inicialmente propagado mundialmente no produto oriundo da Conferência de Estocolmo, em 1972, chamado de Relatório Brundtland, que aduz a idéia de que é um desenvolvimento que procura a satisfação das necessidades da sociedade atual sem o comprometimento das capacidades das gerações futuras. Desta forma o termo agrega os conceitos de ecologia e desenvolvimento de forma a apregoar o uso racional dos recursos e a preservação da terra, das espécies e os habitats naturais. ( BARBOSA, 2010, p. 41)

[2] Agenda 21 é um programa de ação em forma de recomendação, baseado num documento de 40 capítulos, que   constitui uma tentativa  de promover, em escala planetária, um novo padrão de desenvolvimento, conciliando métodos de proteção ambiental, justiça social e eficiência econômica. Trata-se de um documento consensual para o qual contribuíram governos e instituições da sociedade civil de 179 países num processo preparatório que durou dois anos e culminou com a realização da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (CNUMAD), em 1992, no Rio de Janeiro, também conhecida por ECO-92.Nas palavras de Ignacy Sachs é “um marco conceitual abrangente que visa estimular a imaginação social, uma espécie de Livro Verde para os Atores do Processo de Desenvolvimento, para auxiliá-los na elaboração de Agendas 21 em níveis local e nacional.” (Estratégias de transição para o século XXI, São Paulo, 1993)

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Autor: Enio Walcácer De Oliveira Filho


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