O Aviador (The Aviator)



O Aviador (The Aviator) Sinopse: O filme conta a história de Howard Hughes (DiCaprio), texano milionário, cineasta excêntrico e pioneiro da aviação nos Estados Unidos. O longa aborda sua vida principalmente entre os anos 20 e 40. A história começando em 1930, durante a produção do filme Hell´s Angels. Filho de um inventor texano que morreu quando o filho tinha apenas 18 anos, Howard herdou 75% das ações da empresa Hughes Tool Co.. Logo mudou-se para Los Angeles, onde se tornou produtor de cinema e ajudou a carreira de astros como Jean Harlow. Hughes também se envolveu com diversos setores da indústria norte-americana, tornando-se um dos homens mais influentes de sua época.  Um louco. Recolhido, louco e paranóico, cheio de riqueza e poder, capaz de gastar rios de dinheiro para satisfazer suas manias, na década de 20 e 50, o milionário norte-americano Howard Hughes fez do gosto por aviões e aeroplanos a sua mais cara obsessão. Romântico incurável, ele alimentava paixões por grandes divas do cinema. E sempre com a idéia fixa de enfrentar as grandes corporações, transformando a aviação em arte. Herdeiro de milhões, mudara para Los Angeles, onde passa a investir na indústria do cinema. Um homem marcado por transtornos obsessivo-compulsivos. Howard Hughes ficou milionário já aos 18 anos, devido à herança que seu pai, um inventor texano, deixou para ele. Hughes ajudou a carreira de vários astros, como Jean Harlow, e ainda trabalhou em filmes de grande sucesso, como "Hell's Angels", que dirigiu. Paralelamente Hughes se dedicou a uma de suas maiores paixões, a aviação, e se envolveu com as atrizes Katharine Hepburn e Ava Gardner. Desde o instante em que irrompeu na cena americana como um jovem milionário caipira, no final da década de 1920, Howard Hughes parece ter capturado a imaginação de seus conterrâneos e, por mais de meio século, nunca perdeu sua posição como um dos mais lendários extravagante do país. Hughes não só ocupou as manchetes com suas aventuras amorosas como também inspirou romances e peças de teatro, um filme, Melvin and Howard, e pelo menos meia dúzia de outros que não chegaram à fase de produção. Dentre as inúmeras questões que giram em torno dele, a persistência de sua lenda talvez seja a mais intrigante. Como alguém tão pouco realizado e desprovido de charme, magnetismo, compaixão e decência conseguiu cativar o país todo e se tornar um de seus mais duradouros ícones culturais? Hughes era obstinado, obsessivo, gradativamente louco, burro às vezes, um homem que não parava, perfeccionista, meio surdo e canastrão. Deixava seu contador maluco com os gastos desmesurados até que seus projetos saíssem exatamente como queria. Não bastassem seus adjetivos, não fez a menor conta de que os Estados Unidos havia acabado de sair nada mais, nada menos, que da crise da bolsa de 1929 para torrar US$ 4 milhões em uma empreitada cinematográfica pelo simples capricho de fazer um filme. E isso é tão somente uma breve demonstração do que ele era capaz.
No entanto, seus desvarios financeiros foram fundamentais para o fortalecimento da indústria aeronáutica americana. E não por que queria monopolizar a produção, seja comercial ou militarmente, mas apenas porque queria fazer o avião mais rápido e que voasse mais alto quanto possível. E tudo isso enfrentando a concorrência desleal da Pan Am, que se articulava com o governo. E Hughes é que foi taxado de antipatriota. Apesar da fortuna, o magnata não conseguiu vencer os próprios medos, como qualquer ser humano. Sua obsessão mais característica era a mania por limpeza. Morria de medo de se contaminar por germes, chegando a lavar as mãos sempre que tocava em algo. Em compensação, Hughes tinha o espírito visionário e coragem suficiente para obter o controle da TWA, empresa de aviação que disputava uma fatia no mercado de empresas aéreas.
As últimas três décadas do milionário não forma nada agradáveis. Desde 1944, Hughes sofria de germofobia (pavor a germes), levando-o a um esgotamento nervoso. A fobia ficou pior pelo vício às drogas, entre elas a Codeína e o Valium. Em 1958, Hughes beira à loucura, apesar de alguns momentos de lucidez. Hughes passou o final da vida no México, acompanhado apenas de médicos e guarda-costas. Falece em 5 de abril de 1976, aos 71 anos de idade, por parada cardíaca, durante viagem de avião que o transportava de Acapulco até Houston para tratamento médico. A história de Hughes teria um monte de oportunidades para tornar-se desinteressante e antipática. Apesar de todas as peculiaridades, no fundo sua história é mais de um playboy-tipo-Guinle que se envolve com algumas das mais belas mulheres de Hollywood e que consegue realizar todos os seus sonhos por ser podre de rico.  
Autor: Michele Almeida Da Silva


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