Quando eu era gente

QUANDO EU ERA GENTE

Quando eu era gente, era gente que até não era.

Mas com o passar da primeira era, percebi o encanto

Do seu rosto que em águas puras se ilustra no cair de

Uma fonte serena;

Serenamente, a natureza os astros todos te invejam

Porque a solidão que a séculos é secular,vem mansamente

Soprar-me, vem docemente contar-me que a minha vida

só tem sentido quando o sentido da sua vida encontra

O sentido da minha vida;

Que é te amar perdidamente

Que é te amar loucamente

Porque te amar assim em mente, me faz lembrar

Do tempo que eu era gente.

Autor: Xisto Fernando Conge

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