A Inércia... Indolente!



A população humana está, a cada dia, se isolando indolentemente de Todos os acontecimentos do cotidiano e, que não a atinge diretamente! Pouco se importando com os problemas dos outros, ao seu derredor, limitando-se, cada Ser, a cuidar, apenas, de se resguardar dos entreveros que lhe acometem, num acorde sem sinfonia ou propagação da sua ação, ao se livrar dos eventos desastrosos, todavia, sem propalar, ao seu redor, as soluções encontradas, portanto, deixando o seu “vizinho” sem fontes de consultas e defesa para, igualmente, se livrar dos reflexos maléficos, antes, lhe dirigido.

Uma comunidade só terá uma lídima comunhão e concordância, se os seus componentes viverem numa mesma orientação civil e, de boa moral!

O desinteresse e, a falta de empenho pelos problemas alheios, numa covarde renúncia e negligência, nada acresce! Apenas, tão somente, trará, com Ele, a reciprocidade, quando, também, estiver em dificuldades análogas, portanto, ninguém o socorrerá nas necessidades e, amparo, que tiver ignorado! Essas falhas comportamentais vêm solapando, com disfarces, a harmonia do comportamento coletivo e, tornando, quase que sempre, o “Toma cá sem dar... Lá!”, com, cada membro, querendo usufruir, sem dividir com ninguém!

Tudo o que tiramos sem repor, um dia, se redundará no... Nada! Ou pior! Numa cratera inacessível, sem a ajuda de outros companheiros que, certamente, não se coligarão a nós, exatamente, pela falta da unidade, divisão e, da solidariedade irmanada na divisão do Saber e, do Ter!

A seguir, apresento alguns tópicos comuns, até nas famílias, a respeito desse desleixo, inércia e indolência referenciados:

—Filha! Adoeci-me durante a noite passada! —É pai! Faça o favor de fechar o portão, que vou trabalhar!
—Filho! Eu mesmo fiz a minha defesa na justiça, quer ler? —Não gosto de ler muitas páginas!
—Tem um estranho no meu quintal!—Ligue para a Polícia!
—Não posso trabalhar hoje, tenho que levar o meu filhinho ao médico!—Pode ir, no final do mês desconto o dia parado!
—Pai, nas férias, vou levá-lo em sua distante cidade natal!—Que bom! —É só o senhor me ajudar a pagar a gasolina!
—Telefonar a cobrar para cumprimentar, na verdade, está economizando e, não, cumprimentando!
—Emprestar dinheiro a amigos, com juros exorbitantes, com isso, estão é lucrando e, não, cooperando!
—Deixar, por horas a fio, luzes acesas, ventiladores funcionando, televisores ligados, em cômodos vazios, com a alegação de espantar os mosquitos etc. Na verdade, você está sendo fonte de lucros para os provedores e, apenas, tocando, momentaneamente, os mosquitos que, de passagem, se refrescam e assistem à televisão.
—As Prefeituras alardeando excelente iluminação pública, no entanto, nos cobrando por Ela, e, às vezes, vários proprietários, pagando por, somente, um poste com uma lâmpada.
—O Governo nos cobrando por Nada Consta, sem... Nada Constar!

Com a destemperança grassando em todos os locais habitados pelos humanos e, adquirindo “átomos” venais e defectivos, a transformando, na maioria das vezes, em hediondos e lamentáveis procederes, que fariam vergonha aos “irracionais de quatro patas”. O ser humano normal e com poucas jaças lhes agregadas, está me parecendo um “perdido no ninho” ou, um navegante em cabotagem fugitiva do “cerne das maldades”.

O pior disso tudo, é que, o cidadão ilibado, não tendo uma formação didática, religiosa, familiar ou de maturidade, fica vendo o seu “barco” sendo inundado pelas frestas abertas em suas laterais, ocasionadas pelas injunções e os acenos das “margens deletérias”. Acabando por sair da cabotagem e se entranhar nas más ações, para não se afogar na mesmice, descaso e, nas suas carências, lhes jogada em cima no dia-a-dia de quem, sendo bom, não recebe benesses, todavia, vendo, diariamente, a luz difusa do “mal” ao seu redor e, nas margens adjacentes e abrangentes.

Se o homem correto e digno se afastar totalmente do ”Mal” o discriminando, Ele (o mal) ficará pior, justamente, pela falta dos conselhos e bons exemplos, que lhe poderia amenizar às suas ações malévolas.

Aqui termino, para não ferir melindres, porém, se me acusarem de algo, que, primeiro, vistam a “carapuça”.

Os tópicos, referidos acima, são mínimos, em face de a quantidade Deles, a nós impingidos!

São as menores coisas que dão força e, valores volumosos, em razão de ser parte do Todo! Sem Elas, não haverá a confirmação da grandeza considerada!

Sebastião Antônio Baracho.
[email protected]
Fone: (31)3846-6195


Autor: Sebastião Antônio Baracho


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