Quando a política faz bem?



QUANDO A POLÍTICA FAZ BEM?

Professor Me. Ciro José Toaldo 

            Não posso negar minha paixão pela política e também gosto desse tempo de preparação de convenção que define os candidatos para o pleito de outubro. Escrever a respeito da política não é tarefa fácil, uma vez que a ideia central de política é sua ligação com o povo, como ressaltado no artigo anterior, o político é quem cuida de sua cidade e de sua gente; aliás, só pode ser bom administrador de sua cidade quem sempre quer o bem para todos que vivem nela.

As eleições municipais e os ‘acordos’ que são feito em torno dela, continuam demonstrando que convivemos com a ‘politicagem’ fazendo valer o ‘venha a nós o nosso bolso’. Com as devidas exceções, percebe-se a especialização nessa ‘arte’, entre tantas falcatruas o povo vai acostumando e convivendo com os politiqueiros preocupados com seus interesses, onde povo e município são instrumentos de perpetuação no poder; toda regra tem exceção, mas existem políticos e cidadãos comprometidos com o povo e não medem esforços para que todos tenham qualidade de vida e vivam felizes, de forma pacifica e sem opressão.

A política faz bem quando há coragem para se posicionar e não ‘sofrer’ no futuro. De que vale termos “pai dos pobres” (politiqueiro), sem existir liberdade de expressão, sem ter autonomia para fazer o que se acredita e os funcionários públicos não tendo os salários em dia?

A incredulidade é veneno para a existência humana. Sigamos o exemplo de Cristo, que pede para separar o trigo do joio. Quando vereadores, prefeitos, deputados, senadores, entre outros, envolvem-se na busca de soluções para a melhoria da qualidade de vida de seu povo por meio de busca de recursos para a habitação, saúde, educação, bem estar (lazer) e melhoria da infra-estrutura de seu município, obviamente que é sabedoria entender que esse é um verdadeiro político comprometido com seu lugar, com seu povo e com seu mandato.

            A política faz bem e dela não se deve correr, pois ela é parte de nossa vida. Nunca deixe de exercer o honrado dever cívico do voto. Infelizmente continuamos vendo tantas promessas e dizeres sem fundamento, pior que isso - só vendo o lado negativo de quem está no poder – obviamente que a oposição é necessária – mas sabedoria, prudência e ponderação devem ajudar a perceber quem faz algo pelo povo e quem apenas defende seu interesse próprio ou fica só gritando aos quatro cantos que ‘só ele fez tudo’. Não esqueçam: o sol nasceu para todos e o pior cego é quem não quer ver; quem aponta apenas falhas, esquece que também alguém irá apontar suas falhas. Cuidado com quem expressa somente descontentamento e se apresenta como ‘salvador da pátria’, na verdade essa sempre foi à tática do coronelismo, grande ranço da politicagem brasileira.

A política nos faz acreditar em nossos sonhos, pois dela poderemos avançar na transformação de nosso município. Quem observa o mundo dessa forma, consegue ver o lado bom da política, uma vez que nas convenções e acertos de candidaturas temos a possibilidade de continuar com os sonhos do passado e vislumbrá-los no futuro. Essa é a certeza que nos acreditar na política e a encará-la como algo do bem; como um sonho que transforma a realidade e por ele investimos todas as energias.

Se a política faz bem, esse sonho também faz bem e com ele há um forte aliado: a gradual e acelerada decadência de quem se firma no autoritarismo, na intimidação pelo medo e opressão, de quem deseja que as pessoas sejam alienadas, nesse contexto poderemos ajudar a desabrochar a consciência pessoal e comunitária que eliminará os opressores de nosso meio.

Acredite: a política só pode nos fazer bem, mas é preciso participar! Jamais venda ou troque seu voto e não aceite nenhum tipo de opressão. Quem acompanha esse tempo decisivo, começa a vislumbrar, nas possíveis candidaturas das eleições municipais de 2012, o futuro que deseja e, ele será da forma que você desejar. Pense nisso e até o próximo.

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Autor: Ciro Toaldo


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