A Música Do Fantástico: O Melhor Fator Para Medir Sua Insatisfação Profissional



No domingo à noite, quando você houve a música do Fantástico, o que sente?

 

1. Profundamente infeliz porque terá de ir para aquele emprego que você não gosta;

 

2. Sente-se bem, afinal seu emprego está lhe satisfazendo.

 

3. Indiferente, pois não há muito que mudar em sua vida atual.

 

Pesquisa recente feita com mais de 40 mil trabalhadores brasileiros por uma empresa de recursos humanos também apontou que 94% dos trabalhadores querem mudar de emprego e só 17% ficam mais de 5 anos numa mesma empresa. A insatisfação também está presente entre alguns funcionários públicos que, mesmo com a estabilidade e vários benefícios, não estão contentes com o que fazem. "Estive a ponto de pedir demissão, não suportava mais as críticas. Só não o fiz porque, após várias licenças médicas, me mudaram de função", conta uma funcionária publica que não quis ser identificada.

 

O estudo mostrou que não só aumentar o salário, mas atitudes simples como dar o retorno ao funcionário pode gerar satisfação. Isso se confirma, pois a falta de elogios recebeu 42% das reclamações e foi apontado como fator de desmotivação e, conseqüentemente, na queda de produtividade no emprego.

 

O principal ponto é, em primeiro lugar, se conscientizar sobre a insatisfação e pensar o que pode gerar a infelicidade no emprego. E o mais importante: agir para mudar. É importante o profissional saber que esta insatisfação não é de inteira responsabilidade dele, mas também da empresa e do contexto social. E que não adianta esperar que o outro tome a iniciativa de fazer a mudança para você.

 

Insatisfação pode gerar doenças mentais e até físicas

 

Quem pensa que a insatisfação no emprego é algo normal ou sem importância está enganado. Por ir trabalhar infeliz todos os dias, encontrar pessoas com as quais não se relaciona bem e ainda ouvir críticas constantes do chefe sabendo que não há possibilidade de crescimento na empresa pode até gerar doenças graves. A primeira conseqüência é o estresse, que pode levar a uma depressão grave e até problemas físicos, como enxaquecas e dores diversas.

 

É por isso que todos os profissionais de recursos humanos avisam: a insatisfação leva sim a uma diminuição da produtividade. E não só com relação à qualidade do trabalho, mas também nas relações com clientes internos e externos. Por isso, para a própria empresa, ter um funcionário infeliz é um problema a ser resolvido. Isto gera para a empresa uma série de prejuízos e retrocessos para atingir os objetivos.

 

A triste rotina de quem não gosta do que faz

 

Acordar chateado todos os dias pela manhã, vestir-se e tomar um café sem nenhuma gota de motivação. Ou pior: olhar todo minuto no relógio para chegar a hora de ir embora do trabalho. Tudo porque, durante o dia inteiro, o que há para se fazer é algo que não lhe agrada nem um pouco. Esta é a situação atual de muitos brasileiros.

 

Tome uma atitude, deixe de ser infeliz:

 

  • Invista em qualificação para conseguir melhorar sua posição;
  • Converse com seus superiores e exponha seus interesses;
  • Esteja sempre aberto a mudanças;
  • Determine metas e estipule prazos para realizá-las;
  • Jamais se considere uma pessoa derrotada. Avalie o que aconteceu a aprenda com o fracasso;
  • Mantenha uma boa rede de relacionamentos;
  • Faça a diferença no seu trabalho, dê algo mais do que esperar de você;
  • Não alimente expectativas que não possam se cumprir;
  • Não se precipite em pedir demissão. Analise primeiro o mercado e não tenha pressa em conseguir outro emprego;
  • Mantenha a classe nos últimos dias de trabalho. Boas relações no antigo emprego podem gerar boas referências profissionais.

 

Um Grande Exemplo de Vida


Um belo dia, John Wood resolveu mudar e fazer tudo o que queria fazer. O executivo americano se libertou daquela vida vulgar que levava junto a Bill Gates, pediu as contas na Microsoft e foi montar bibliotecas no Nepal. A experiência acabou com quase todas as suas (muitas) economias, mas rendeu a vida que ele pediu a Deus.

 

"Sinto que estou fazendo exatamente o que devia", bem-humorado e bem-intencionado Wood, desde o momento em que subiu o Himalaia de saco cheio do chefe até o sucesso da Room to Read, ONG que comanda há sete anos e que já construiu 287 escolas, 3 600 bibliotecas e 110 oficinas de informática  e distribuiu 2,8 milhões de livros para 1,2 milhão de pessoas no planeta.

 

"Morre lentamente quem não vira a mesa quando é infeliz no trabalho; quem não arrisca o certo pelo incerto para seguir um sonho; quem não  se permite pelo menos uma vez na vida de fugir  aos conselhos sensatos"           Pablo Neruda


Autor: Sandra Regina da Luz Inácio


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