Julgo do tempo



 

Na vastidão das trevas infindas,

Descerram-se mágoas contidas

Fugindo do aforismo do destino

Que morte em vida nos impinge

 

Dentro dum toscanejo do tempo

Cruza  nesse carrossel de intrigas

Arbitrado sob o seu humor

Onde não há razões pra seus prelos

 

Livra-nos de seu cochilo medonho

Que varri das massas  ilusões

Florejada em sonhos pequenos

Tidos em seus derradeiros sonos

 

Agarre-se na luz que vedes ao longe

Pois qualquer penumbra pálida

Rasgará esse denso manto soturno

Mantendo seu rumo atilado

 

Acorde seu sono na trilha da esperança

Enseje  o seu ser a  viver sonhos novos

Não dê tempo pro tempo se organizar

Se vista das utopias sem segredos

 

Iluda as trilhas do desengano

Renove os ideais que um dia foram seus

Mature seu querer e as conquistas virão

Drible o destino e se finque no mudar

 

Por: Francisco Sobreira 


Autor: Francisco Sobreira


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