Esperança na visão do autogerenciamento vivencial



ESPERANÇA NA VISÃO DO AUTOGERENCIAMENTO VIVENCIAL

 

Esperança é a crença de que é possível realizar o que se deseja.A esperança requer certa perseverança, isto é, acreditar que algo é possível mesmo quando há indicações do contrário. Muitos dos eventos mais importantes do mundo foram conseguidos por pessoas que continuaram tentando quando parecia não haver mais nenhuma possibilidade de sucesso.Umas das piores coisas que pode acontecer a uma pessoa é a perda da esperança.

A esperança não é o desejo e sim uma aptidão mental, que nos faz crer na realização de um desejo. Podemos desejar uma coisa, sem que haja esperança nisso. Muitos desejam a fortuna, mas poucos acreditam realmente que possam tê-la.

A esperança, em alguns momentos, sobrepõe à razão, à realidade; não nos deixa sucumbir ao desânimo, à falta de fé. Ela é própria da pessoa humana, própria daquele que erra, daquele que não é perfeito, daquele que não sabe como será o seu futuro, num mundo em que os acontecimentos são instáveis (ora agradáveis, ora desagradáveis).

Na visão do autogerenciamento vivencial, a esperança pode ser analisada de duas formas: uma cujo foco está no tempo futuro e a outra, no tempo presente. A esperança focada no futuro é a espera de dias melhores, mas a pessoa nada faz para tê-los. Essa forma de esperança produz conseqüências vivenciais negativas para a pessoa que a vive. A pessoa vive passivamente, à mercê da imaginação. Não é assim que iremos mudar a nossa vida presente.

                   A esperança focada no presente tem como meta o agora. A pessoa deseja algo e faz tudo para tê-lo. Investe em si mesmo para que o sonho se torne realidade. Há nela uma espécie de estímulo que a leva ir sempre em frente, apesar dos pesares. Não perde o otimismo, mesmo sabendo que no futuro haverá alguns obstáculos e desafios.  Ela constrói o acontecer.

Na visão do autogerenciamento vivencial, colocar no futuro as suas realizações, sem agir, é perder o presente, tal atitude não é sinal de sabedoria.  Viver em função do futuro não é regra geral, mas pessoal. Abra os olhos! Esse tipo de viver tem um custo vivencial doloroso.

A compreensão da esperança é fundamental, pois, de acordo com a forma como é vista, poderá tornar-se um entrave na vida de uma pessoa. Somos resultados do agir e não dos nossos desejos. Fazer ou não fazer, agir ou não agir, requer de cada pessoa, além de atitudes e comportamentos, bom senso. 

A vida atual é o que nos vale.  Não podemos ficar à espera, quando o tempo passa.  Precisamos desde já iniciar o nosso projeto existencial. Deixar para depois é marcar encontro com o fracasso.

 Drº Cláudio de Oliveira Lima – psicólogo

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Autor: Cláudio De Oliveira Lima


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