Conceitos básicos de eletricidade e instalações elétricas



Até meados do século dezenove, os vilarejos e centros urbanos não eram abastecidos por energia elétrica, e as únicas formas de iluminação noturna eram os lampiões a óleo ou velas. Somente algumas famílias mais ricas e alguns comerciantes é que possuíam iluminação a gás. Neste sistema, os ambientes principais e maiores eram iluminados por um grande lampião, e outros ambientes da casa eram iluminados por lampiões a querosene ou a óleo.

Somente em 1883 surgiu a primeira usina termoelétrica a carvão e, um pouco mais tarde, em 1889 a primeira hidroelétrica. Porém tal fato não permitiu que a energia elétrica estivesse presente nas ruas imediatamente dada precariedade dos sitemas de transmissão.

Nos dias atuais e modernos, a energia elétrica tornou-se recurso essencial para nosso desenvolvimento. Além de ela proporcionar uma série de vantagens para a sociedade, como maior conforto, bem estar, segurança e lazer. A energia elétrica permite a continuidade de serviços básicos de uma sociedade moderna, tais como bancos, hospitais, industrias, escolas, empresas e distribuidoras, semáforos e todo o sistema de comunicação; desta forma, tornou-se impossível imaginar a vida moderna sem a energia elétrica.

A energia elétrica pode ser gerada através de diferentes formas, porém no Brasil a forma predominante de geração de energia é baseada em usinas hidrelétricas, que utilizam a energia potencial das quedas d’água dos rios para gerar eletricidade. Uma vez produzida, a energia elétrica segue para os centros urbanos via linhas e torres de transmissão de alta tensão.

Chegando nas cidades, a eletricidade atravessa os transformadores de tensão nas subestações de energia para a diminuição de voltagem. A partir de então, a energia elétrica percorre toda a rede de distribuição urbana, presentes nos postes das cidades. E antes de adentrar nas casas a energia ainda percorre transformadores menores, instalados nos postes, que reduzem ainda mais a voltagem para 127 ou 220 volts de tensão.

Posteriormente a energia elétrica segue até o relógio ou medidor, que é o aparelho que mede o consumo de energia na residência, comércio ou indústria. Mas e como é medido o consumo de energia elétrica? A energia elétrica consumida em um aparelho depende de sua potência e do tempo que este fica acionado, ligado. Se mantivermos, por exemplo, dez lampadas incandescentes e cada uma com potência igual 100W ou 0,1kW por meia hora, elas terão consumido 0,1kW x 10 x 1/2h = 0,5kWh (500Wh) de energia.

A unidade de medida de energia elétrica utilizada pelas companhias de energia elétrica é o kWh. Sendo assim, 1kWh corresponde ao consumo de um aparelho de potência de 1000W ou 1kW, durante uma hora ligado.

Mas, e como é realizada a instalação elétrica de uma residência? Na maior parte das instalações elétricas residenciais o esquema elétrico é composto por três cabos elétricos que saem do poste elétrico para a caixa de luz e passam pelo relógio medidor. Dois desses cabos são chamados de fases e o outro é chamado de neutro. Em seguida, esses cabos atravessam a chave geral que funciona como interruptor de toda instalação elétrica.

Da chave geral, as instalações elétricas possuem três cabos, que se separam em duas chaves, a chave com 110 volts, que apresenta um cabo com uma fase e outro neutro; e também a chave com 220 volts, que possui os dois cabos com fases. Portanto, se a instalação elétrica não obtiver três cabos ou fios não poderá ter chaves com 220volts pois comente terá um cabo/fio com uma fase e o outro neutro. 


Autor: Adriana Martins


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