Regras do jogo
Dizem alguns que as regras servem para disciplinar. Outros que se trata de uma via nem sempre eficaz de controle social. Eu diria que é uma grande falácia e explico o porquê. As regras de fato servem a um propósito, ainda que nem sempre claro. O destinatário da norma nem sempre a cumpre, principalmente quando se fia tão somente às suas conexões sociais em clara compensação ao vazio retumbante de suas conexões cerebrais.
Quem cumpre a norma? Aquele que anseia respaldo. Quem o tem independentemente de como simplesmente a ignora.
Aos ansiosos resta o decurso do tempo e a experiência para finalmente perceber o quanto é inútil se rebelar. As amarras são sutis e sumamente eficazes. Tal qual uma teia que em seu emaranhado conduz a lei, a ordem e o...retrocesso.
O escarnio alheio é contemplado com mesquinha contemplação. De que vale o usufruto do poder àquele que jamais será livre, tampouco dono de sua fonte? Aquele que ri não percebe que é fonte de riso daquele que o observa. Talvez seja este o exíguo trunfo do marginalizado. A vida é realmente breve e as convenções e degredos não tem fim.
Na onda do politicamente correto parece haver enorme contradição. Não, mil vezes não. É pelo exercício da repetição sem critério que o recurso à lavagem cerebral em massa se propaga em velocidade exponencial.
O que fazer? Se Revolução de fato surtisse efeito a dos bichos teria tido outros frutos...
Autor: Nataly Evelin Konno Rocholl
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