Amor e Ódio



O mundo ideal está dentro de nós.

Como Nelson Mandela, precisamos aprender perdoar sempre.

Como São Francisco de Assis, que tanto amava e se compadecia dos animais, precisamos de compaixão.

Todas as paixões podem ser excitadas em nós sem que, de maneira alguma, percebamos se o objeto que as origina é bom ou mau. Temos amor pelas coisas que se nos apresentam como boas e convenientes para nós. Todavia aquelas coisas que se nos afiguram prejudiciais aos nossos interesses, nos levam a considerá-las como más e nos excitam o ódio.

Os remorsos são frutos de nossas ações. Tal como precendentes paixões, não dizem respeito ao futuro, mas sim ao presente e ao passado.

A glória nasce da opinião favorável que os outros possam fazer do bem que em nós existe, tal como a vergonha é a censura que possam fazer-nos pelo mal que tivermos praticado.

O bem, que outros praticam, despeta em nós a estima, embora não sejamos os favorecidos. Entretanto quando este bem é para nós, além da estima, desperta a nossa gratidão.

O mal feito por alguém para alguém que não sejamos nós, excita a nossa indignação, enquanto que aquele que nos é feito, além da indignação, desperta em nós a cólera e o ódio.

Nicéas Romeo Zanchett - artista plástico

http://www.artmajeur.com/niceasromeozanchett

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Autor: Nicéas Romeo Zanchett


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