O papel do gestor de pessoas na transformação de gastos em investimentos



O PAPEL DO GESTOR DE PESSOAS NA TRANSFORMAÇÃO DE GASTOS EM INVESTIMENTOS

Leandro Edy Nowaski da Silva

Graduado em Administração Com Habilitação em Comércio Exterior

Pós-Graduado em Gestão de Pessoas

 

 

Uma parte significativa dos recursos financeiros das empresas é aplicada na folha de pagamento. Assim, deixando clara a necessidade de uma boa gestão deste recurso, pois se espera que através do dispêndio se possa maximizar a receita e desenvolver a empresa.  Para isso, encontramos o “Gestor” que com capacidade e liderança possa a gerenciar os colaboradores e alia as expectativas e necessidades da organização com a das pessoas que as compõem.  Consequentemente, traz ao intento, o crescimento e desenvolvimento econômico para a instituição.

Mas, afinal. O quê é um gestor?

Um gestor é alguém que precisa estar à frente dos demais, liderando sua equipe, fazendo com que “empregados” sejam parceiros, incentivando sua participação nas decisões, motivando e utilizando o máximo de talento que cada um tem a oferecer. Em um de seus livros o autor  Chiavenato definiu que: “para o gestor ser bem sucedido, ele deve saber lidar com aspectos relativos à motivação, comunicação, relações interpessoais, ao trabalho em equipe e dinâmica de grupo” ( CHIAVENATO, 2002, p. 150).

Durante o processo de liderança o gestor deve ter inteligência emocional e verdadeiro interesse pelas pessoas. Ainda, deve ter discernimento para não cobrar elevadas metas sem prestar atenção suficiente nas pessoas (colaboradores). Os colaboradores não podem se sentir usados, mas sim uma peça importante onde seus conhecimentos e dedicação somam-se para a empresa e, então, este seja remunerado e reconhecido por sua contribuição. Enfim, amiúde, em vez de se preocupar demais em cobrar e impor limite, o líder deve se interessar por gerar energia e unir o grupo.

Aliás, é importante destacar que as pessoas trabalham por motivações, expectativas e necessidades que podem mudar conforme vão sendo conquistadas e estimuladas.

Historicamente, durante muito tempo, as pessoas foram usadas como recursos, pois o termo Administração de Recursos Humanos ainda é algo muito presente nas empresas. Mas de acordo com Gil (2001), a expressão Gestão de Pessoas pretende substituir a Administração de Recursos Humanos, que é o termo mais utilizado para designar os modos de lidar com pessoas dentro da organização empresarial. Os argumentos para tal pretensão se justificam pela palavra recursos humanos onde se coloca em paridade com recursos financeiros, materiais dentre outros recursos. Desta forma, então, podemos perceber uma mudança na concepção de pessoas e organizações, e isto aumenta a responsabilidade daqueles que estão à frente, nas instituições, gerindo pessoas.

Nesse passo, um bom gestor traz impactos não só econômicos, mas também reflexos na construção de uma organização com valores mais visíveis como a valorização do capital humano, o desenvolvimento de um ambiente organizacional saudável e um desenvolvimento da ética que pode ser facilmente exteriorizada pelos colaboradores.

Para Chiavenato (2008) é função da Gestão de Pessoas fazer com que as organizações consigam atingir seus objetivos, traçando caminhos que levem a resultados positivos, proporcionando competitividade à organização. Isto se torna possível através das habilidades e competências dos colaboradores, em um ambiente onde o gestor crie vínculos, estimule o comprometimento e reconheça as capacidades das pessoas envolvidas nesse processo. Ainda assim é preciso que o gestor fique atento às expectativas, contribua para que haja qualidade de vida das pessoas nas organizações, proporcionando um ambiente de trabalho seguro, agradável, motivador, onde os colaboradores tenham autonomia para tomar decisões realizando tarefas significativas, tentando satisfazer as necessidades das pessoas para que se sintam felizes nesses ambientes.

Portanto, diante de funções exercidas por um gestor competente, claro, será notória à organização a capacidade de seu trabalho frente aos reflexos do desenvolvimento de sua boa gestão. Ou seja, ante a boa gerente, vislumbrar-se-á uma organização em que todos desejam e queiram trabalhar, pois os objetivos empresariais e pessoais estarão alinhados resultando no ganho para todos. Destarte, assim, a empresa se cuidará de uma instituição garantidora de um bom ambiente organizacional e com colaboradores motivados, não obstante, salutar, tudo isto faz com que os recursos financeiros gastos com pessoas se tornem investimentos concretos no desenvolvimento e prosperidade econômica da organização.

 

Referências

CHIAVENATO, Idalberto. Gerenciando pessoas: como transformar os gerentes em gestores. 4 ed. São Paulo: Prentice Hall, 2002.

___________. Gestão de pessoas: e o novo papel de recursos humanos nas organizações. 3 ed. Rio de Janeiro: Campus, 2008.

GIL, Antônio Carlos. Gestão de Pessoas: Enfoque nos Papéis Profissionais. São Paulo: Atlas, 2001.

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Autor: Leandro Edy Nowaski Da Silva


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