Lula segue política canalha do Foro de São Paulo



Félix Maier

Na última semana, os membros do movimento apátrida  comunista chamado Foro de São Paulo, como Hugo Chávez, Evo Cocales e Lula da Silva, ficaram mais à vontade para se locomoverem dentro do panorama de verdadeira guerra civil iniciada na Bolívia. Convocados pela Unasul - a futura União Soviética regional -, em Santiago, os são-paulinos reiteraram apoio incondicional a Evo Cocales, em defesa de uma propalada "democracia", embora Cocales tenha utilizado o Exército para reprimir violentamente manifestantes e prender ilegalmente o governador de Pando, acusando-o de assassinatos que não cometeu.

A imprensa, como sempre, endossou as palavras do ministro lulano para Assuntos de Subversão Latino-Americana, Marco Aurélio "Top top top" Garcia, o "MAG", também conhecido como o Barbaroxa tupiniquim (*), que trata os opositores de Cocales como terroristas, enquanto as FARC são reconhecidas como forças companheiras que merecem apoio político e econômico.

Antes da reunião da Unasul, Evo Cocales e Hugo Chávez já haviam expulsado os embaixadores americanos em seus países, acusando-os de insuflar a "rebelião das elites" na Bolívia. Lula, boneco fiel do ventríloco Chávez, repetiu: "Se for verdade que o embaixador dos Estados Unidos se reunia com a oposição de Evo Morales, Evo está correto em expulsá-lo. É a famosa ingerência das embaixadas americanas em vários momentos da história do continente americano. Então, creio que houve um incidente diplomático, se o embaixador estava tendo injerência na política, Evo tem razão".

Para que o leitor saiba o que está ocorrendo na Bolívia, sugiro uma visita diária ao Blog de Graça Salgueiro, Notalatina, http://notalatina.blogspot.com/. Lá, no dia 18/9, foi postada uma carta de um brasileiro residente na Bolívia, enviada à revista Istoé. Na verdade, não se trata de uma carta, mas quase de um tratado do que anda ocorrendo no país vizinho, onde os próprios seguidores de Evo Cocales teriam danificado o gasoduto, de modo a prejudicar o abastecimento brasileiro, para culpar os opositores do indigesto indígena e criar um clima de guerra, de modo a lançar o Exército contra o povo e prender políticos, como o governador do Departamento de Pando, Leopoldo Fernández.

Lula, que já deu asilo ao "embaixador das FARC", Olivério Medina (e emprego estatal à mulher deste, em Brasília), e teima em expatriar o terrorista italiano Cesare Batistti, ligado ao grupo terrorista Brigadas Vermelhas, não concordou em dar asilo político ao governador Leopoldo Fernández, provando mais uma vez que está de mãos dadas com a canalha comunista que hoje comanda vários países da América Latina, todos membros do Foro de São Paulo.

Esse mesmo tipo de patifaria foi realizada por Lula, na triste função de capitão-do-mato, quando prontamente repatriou os atletas cubanos que haviam fugido da concentração dos Jogos Pan-Americanos, no Rio, em 2007, para acalmar a sanha do coma andante.

Triste Brasil!

Triste América Latrina!

(*) O Barbaroxa original foi Manuel Piñeiro, chefe do serviço secreto cubano, mentor do grupo terrorista Molipo ao qual pertenceu José "Daniel" Dirceu. Piñeiro tinha a desenvoltura atual de MAG, de levar a subversão comunista a toda a América Latina, especialmente ao Chile de Salvador Allende. Foi Manuel Piñeiro e Carlos Rafael Rodríguez que levaram célebre carta de Fidel Castro a Allende, incitando-o a começar logo a revolução comunista no Chile:

"Habana, julio 29 de 1973

Querido Salvador:

Con el pretexto de discutir contigo cuestiones referentes a la reunión de países no alineados, Carlos y Piñeiro realizan un viaje a ésa. El objetivo real es informarse contigo sobre la situación y ofrecerte como siempre nuestra desposición a cooperar frente a las dificuldades y peligros que obstaculizan y amenazan el proceso. La estancia de ellos será muy breve por cuanto tienen aquí muchas obligaciones pendientes y, no sin sacrificio de sus trabajos, decidimos que hicieran el viaje.

Veo que están ahora en la delicada cuestión del diálogo con la D.C. en medio de acontecimientos graves como el brutal asesinato de tu edecán naval y la nueva huelga de los dueños de camiones. Imagino por ello la gran tensión existente y tus deseos de ganar tiempo, mejorar la correlación de fuerzas para caso de que estalle la lucha y, de ser posible, hallar un cauce que permita seguir adelante el proceso revolucionario sin contienda civil, a la vez que salvar tu responsabilidad histórica por lo que pueda ocurrir. Estos son propósitos loables. Pero en caso de que la outra parte, cuyas intenciones reales no estamos en condiciones de valorar desde aquí, se empeñase en una política pérfida e irresponsable exigiendo un precio imposible de pagar por la Unidad Popular y la Revolución, lo cual es, incluso, bastante probable, no olvides por un segundo la formidable fuerza de la clase obrera chilena y el respaldo enérgico que te há brindado en todos los momentos difíciles; ella puede, a tu llamado ante la Revolución en peligro, paralizar los golpistas, mantener la adhesión de los vacilantes, imponer sus condiciones y decidir de una vez, si es preciso, el destino de Chile. El enemigo debe saber que está apercibida y lista para entrar en acción. Su fuerza y su combatividad pueden inclinar la balanza en la capital a tu favor aun cuando otras circunstancias sean desfavorables.

Tu decisión de defender el proceso con firmeza y con honor hasta el precio de tu propria vida, que todos te saben capaz de cumplir, arrastrarán a tu lado todas las fuerzas capaces de combatir y todos los hombres y mujeres dignos de Chile. Tu valor, tu serenidad y tu audacia en esta hora histórica de tu patria y, sobre todo, tu jefatura firme, resuelta y heroicamente ejercida constituyen la clave da la situación.

Hazle saber a Carlos y Manuel en qué podemos cooperar tus leales amigos cubanos.

Te reitero el cariño y la ilimitada confianza de nuestro pueblo.

Fraternalmente,

Fidel Castro"

(Texto extraído do LIBRO BLANCO DEL CAMBIO DEL GOBIERNO EN CHILE, 11 de Septiembre de 1973. Impreso y editado por Editorial Lord Cochrane, S.A., Santiago, Chile)


Autor: Félix Maier


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