Liberdade De Culto E Ensino Religioso
O aluno, que juntamente com a sua família, professa uma religião, já tem na sua igreja, ou comunidade, ou salão, ou mesquita, ou... ou... o ensinamento religioso que sua família escolheu. Jamais uma pessoa falará sobre religião, sem ser tendencioso, pois é um conhecimento que também usa conceitos que foram aceitos por meio da fé. Creio que seria bem melhor, e útil, mostrar aos alunos que a convivência com os outros, independente da religião a que pertençam, é o que nos torna melhores no dia a dia, e que é através da aceitação, da compreensão, da justiça, dos conceitos renovados que iremos acabar com preconceitos e com as desigualdades.
A importância do nosso livre arbítrio se mostra no momento em que entendemos e respeitamos o livre arbítrio do outro.
Nas minhas aulas de Filosofia, jamais falo nome de religião para que meus alunos não se sintam induzidos, porém deixo claro que o fato de professarmos uma religião (religare), estarmos ligados a Deus, faz muito bem a nossa alma e nos leva a refletir, o que não significa adotar uma postura radical, cheia de conceitos dogmáticos.
Denominações religiosas a parte, não podemos aceitar que o nome de Deus seja usado como forma de domínio sobre o povo, não podemos permitir que nos deixem cegos a ponto de não percebermos quando estamos sendo enganados naquilo que é precioso para nós, que é a nossa fé.
Também não aceito que o conhecimento me afaste de Deus, ao contrário, quanto mais conheço, mais creio. O conhecimento nos torna livres e não permite a entrada de invasores na nossa alma.
Edi Mail Bohrer - Licenciada em Filosofia, Sociologia e Psicologia e pós-graduada em Práticas Pedagógicas Multidisciplinares.
Autor: Edi Mail Bohrer
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