Por que Jesus? II
Se você fosse um professor corajoso e quisesse saber a avaliação que seus alunos fazem de você e pedisse à classe que o avaliasse.
Sabendo que essa avaliação obrigatoriamente cairia nas mãos do Diretor da escola e que disso poderia vir uma promoção ou uma demissão, pergunto: Se a avaliação com nota máxima foi a metade da calsse e a outra metade com nota mínima, o que faria?
Se você encaminhar ao diretor só as notas máximas, excluindo as notas péssimas, possivelmente você receberia louvor, mas se encaminhar todas as notas, possivelmente sofreria algum prejuízo.
Mais do que louvor ou prejuízo o que está em jogo aqui é o seu caráter. Assim, também os políticos, os advogados, você, eu, etc.
Agora, se Deus deixasse vivos apenas aqueles que O avaliam com nota máxima, e exterminasse os demais, Ele seria desonesto, e o Livre Arbítrio seria uma grande farsa ou inexistente.
Surge um impasse: Como Deus poderia destruir o mal moral sem manchar Seu Caráter? Pois, destruindo o mal moral Ele destruiria junto o malvado, aquele que pratica o mal, mas não o fazendo, o mal impera soberano, e Soberano só há um, Deus, que também é Onibenevolente. Como conciliar, então, onibenevolência e destruição do malvado?
1 - Matar Sua criação.
2 - Tirar-lhes a liberdade.
3 - Vindo pessoalmente para reparar os estragos causados pelo mal moral que foi gerado pelo livre arbítrio humano.
A resposta divina foi: Nem matar, nem tirar a liberdade, mas sim morrer para reparar os estragos causados pelo pecado, pelo mal moral. Ou seja, Jesus, o Deus esvaziado, a resposta ao pecado e ao mal.
Jesus se fez pecado para matar o pecado na carne. Rm.8.3; IICo.5.21.
Jesus, homem, morreu, pois é isso que ocorre com todos os pecadores e desceu às profundezas como todo e qualquer pecador, mas por sua obediência Deus, o Pai o trouxe de volta à vida. Ele ressuscitou! (Jesus se fez pecador quando assumiu nossos pecados, mas Ele mesmo nunca pecou).
Logo, se um Filho de Deus (Jesus) ganhou direito à ressurreição, logo, todos que se tornarem filhos de Deus (não criatura) ganham o mesmo direito à ressurreição! Aleluia!
Autor: Ademir Goulart
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