Novo futuro a pequenos empreendedores



A gestão de micro e pequenos negócios envolvem as mais variadas situações e todas exigem poder de análise por parte do gestor, as suas decisões frente aos problemas necessitam serem as mais coerentes possíveis para o benefício da empresa. A manutenção e a continuidade das atividades dependem em sua maioria de posições assumidas de maneira empírica e intuitiva, uma vez que em sua grande maioria não tem capacitação ou acesso a técnicas elaboradas de gestão e informações precisas sobre seus resultados e seus produtos ou serviços.

A importância para sociedade desses negócios é vital, tanto para a regulação de preços, como para a manutenção de empregos formais. A maioria dos postos de trabalhos gerados no país é ofertada por pequenas empresas, logo tal situação requer que esses agentes tenham total apoio para que suas decisões e seu respectivo sucesso mantenham a entidade em funcionamento e gozando de plena saúde financeira e uma boa política operacional. O mercado interno aquecido e os preços de diversos produtos importados sendo menores que os de produção nacional, ocasionam diversas dificuldades em competir.
Presencia-se situações de extensas dificuldades e muitos problemas principalmente no campo financeiro. Pessoas sem capacitação adequada lançam-se no mercado global e muito competitivo concorrendo de forma modesta ou até mesmo precária, com grandes investidores e oligopólios, travam uma luta injusta e desigual sendo o primeiro em busca de seu sustento e sua manutenção no mercado e o segundo procurando altas taxas de rentabilidades a fim de proporcionar aos seus agentes investidores bons lucros e sucesso no retorno de seu investimento.
A competição citada demonstra o quadro enfrentado pelos pequenos empreendimentos no Brasil, pequenos supermercados em bairros da periferia que gera renda e emprego para muitas famílias, compete em situações precárias com grandes redes varejistas que possui capital e estruturas maiores e atualmente financiam-se no mercado de capitais e com fusões e parcerias com grandes grupos estrangeiros, bem como pequenos produtores que competem com a agroindústria, assim como fabricantes de pequeno porte que produzem seus produtos ao elevado custo nacional e enfrentado problemas de todas as ordens no país, enfrentam a concorrência com grandes multinacionais.
Alguns iniciativas para apoiar esses pequenos negócios foram tomadas, através do financiamento pelo BNDES e seus agentes subsidiários que trabalham ofertando micro-crédito e financiamentos com subvenção pública a juros menores e com prazos mais largos.

A crescente onda de importações e consumo interno do país aquecido resulta em uma situação para muitos profissionais e analistas de negócios como enfraquecimento econômico nacional, porem tais analises podem reverte-se em uma grande oportunidade. Com devidas iniciativas e ampla divulgação vários agentes públicos podem fortalecer as relações entre a pequena e media indústria e os pequenos produtores rurais, com os pequenos empreendimentos urbanos assim fortalecendo os laços produtivos e comercias.
A desoneração tributária e política de incentivos para os pequenos produtores nacionais fazer frente aos grandes grupos e importadores poderá criar oportunidade de novos negócios. O aumento da produção nacional e do comércio nacional, ambos fortalecidos implicam em longo prazo a aumento de receitas tributárias que justifica uma eventual renúncia tributária em curto prazo pelos agentes de arrecadação.
A ampla expansão de pequenos negócios combinados com a capacitação de empreendedores e ampla difusão de parcerias entre produtores, indústria e comércio alavancará a economia e a geração de novos empregos. Trabalhar com ferramentas de gestão de mercados e intermediação de negócios fortalece laços de confiança entre empresários e beneficia consumidores com a opção de adquirir produtos de qualidade e provenientes de produção nacional.
Soluções como desoneração tributária não deveria acontecer somente em setores da indústria ou em momentos estratégicos para o governo, as mesmas medidas deve ser levadas para pequenos empreendimentos que acabam por estarem apagados e poderia entender por esquecidos. Trabalhar com modelos de distribuição de renda a partir da geração de negócios entre pequenos empreendedores reduz dependência de investimentos dos mercados de capitais e de políticas de controle e econômico estatal.
Humanizar as atitudes e a postura do Estado com pequenas empresas que estão mais próximas da maioria da população significa levar a sociedade o verdadeiro desenvolvimento social, assistir à população dando-lhes chances de se inserir no mercado de maneira sustentável. Nessas condições o apoio público é fundamental a geração de novos empregos; a distribuição de renda; novos modelos de gestão e justiça social. Uma população saudável e com paz depende de trabalho, emprego e renda para subsidiar sua vida e seu próprio bem estar.

 


Autor: Flavio Oliveira


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