Concepção Dialética de Karl Marx
Karl Marx.
1818 a1883.
Filosofo alemão, nasceu na cidade de Traves e viveu seus últimos dias de vida na Inglaterra, juntamente com Engels procurou entender profundamente a sociedade capitalista. Influenciou profundamente grandes revoluções socialistas no mundo, principalmente na Europa.
Sempre foi admirado por grandes intelectuais no mundo, principalmente na Europa, isso até em 1960. Escreveu obras importantes, entre elas o Manifesto Comunista, o Capital.
Ele foi muito influenciado por Hegel, tomando do mesmo emprestado o conceito de Dialética, invertendo sua noção em outra perspectiva, posteriormente contestou o mesmo, isso em referência ao caminho que ele dava em relação ao desenvolvimento da história e da mudança política da sociedade.
Tudo isso aconteceu em razão de Marx rejeitar o idealismo de Hegel, por outro lado, sua epistemologia que fundamentava sua noção de verdade em defesa por parte de Hegel da ideia do absoluto.
Marx dessa forma comportou em função de ser materialista, com efeito, defender o materialismo dialético, ateu, aquela dialética que consegue entender a partir da realidade social as verdadeiras contradições e seus motivos contraditórios.
Para Marx o verdadeiro motivo da produção, é a condição indispensável à humanidade, a necessidade de transformar a matéria prima, qualquer forma dessa matéria em riquezas fundamentais em riquezas necessárias ao desenvolvimento da vida.
Mas para que a vida seja justa é necessário certa distribuição, até porque a riqueza é produzida pelo trabalho, o operário vende a força do trabalho, e se não recebe o devido valor dessa força vendida constitui-seem roubo. Aquiloque ele chama de mais valia, relativa ou absoluta.
O que Marx chama da necessidade da distribuição de renda, antes de ser uma questão humana é moral, se o devido valor não for pago a força do trabalho vendido, essa relação constituiem roubo. Oque significa que é crime.
Com efeito, a pobreza é produto de crime, institucionalizado pelo Estado, como algo absolutamente normal. Para Marx a economia é o fator condicionante da vida social e moral de um povo. Não é possível evolução na desigualdade.
A sociedade passa por varias revoluções de acordo com seus tempos históricos, comunismo primitivo, escravismo, sociedade feudal, sociedade capitalista e suas várias fases, posteriormente o socialismo e por último a sociedade comunista.
No uso da dialética de Hegel, Marx formou um processo de tese semelhante, tese, antítese e síntese, como isso é verificado no mundo prático, a ideologia do chamado conflito dos três lados, entre as classes econômicas, isso é uma espécie de inspiração de Hegel às avessas.
A primeira tese, os proprietários de terras, surgidos pelo feudalismo, sofreria oposição com o surgimento de classes médias nascidas no interior da sociedade feudal, que em contradição, desencadearia numa nova revolução, ou seja, os novos empregadores os industriais do capitalismo.
Logo em seguida acontece o segundo momento, da nova tese que é a continuidade da anterior, o capitalismo ocasiona a força antitética ou seja o proletariado, o que se denomina de contradição, a força antagônica dessa nova situação o que Marx prevê como fruto do resultado de dialética inevitável, o novo modo de produção, que é classificado de socialismo.
Marx sempre argumentou que o socialismo é a melhor força política para sociedade, para obter aquilo que os seres humanos precisam, não é possível em nenhuma hipótese a sociedade desenvolver a harmonia dentro de uma sociedade contraditória e fundamentada nas diferenças.
O socialismo é mais eficiente porque segura a produtividade a todos, possibilita o progresso do materialismo dialético e não tem necessidade de sentimentos morais, dado ao caráter de igualdade e justiça.
Exatamente nesse ponto que se encontra a inversão do idealismo de Hegel, naquilo que denomina de materialismo histórico de Marx, o que não pode ser visto apenas numa perspectiva filosófica.
Referente a história das ideias de Hegel, que insiste na ideia de progresso por etapas, sem a superação dos modelos, contrário ao entendimento de Marx, que alimenta a mudança por forças políticas com rupturas radicais.
Marx induz que a transformação na economia, produz novos modos de pensamentos, no desenvolvimento das ideias, isso modula as ideias de Marx naquilo que refere a fenomenologia e a epistemologia.
Para Marx a mente não existe como um sujeito sem ação ao mundo real, como imaginava a tradição empirista de Locke, com sua visão kantiana de sujeito epistemológico, a mente ou seja o pensamento está sempre profundamente engajado no mecanismo de aparato psicológico em relação aos objetos de conhecimento.
Marx chegava defender que o mecanismo psicológico, impõe certas estruturas ao fluxo do campo experimental. Ele entendia de forma coerente que o sujeito e o objeto estava num permanente processo continuo de adaptação e superação ao mesmo tempo, isso até acontecer a revolução em definitivo ou seja a sociedade socialista.
Edjar Dias de Vasconcelos.
Autor: Edjar Dias De Vasconcelos
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