Estado E Ideologia: Alienação Ou Capitalismo Patológico



A alienação repousa internalizada na estrutura psíquica do ser humano mediante a imposição de um controle ideológico. O domínio da ideologia manifesta-se presente em todos os setores da sociedade, com seus tentáculos que abarcam toda existência humana. A passividade da humanidade perante as barbáries que acometem o cotidiano mundial é a prova mais elucidativa do conformismo e falta de cultura, bem como qualquer capacidade de discernimento mínimo para um ser dito racional. A banalidade do comportamento humano é notória em todos os âmbitos da existência, ou seja, a fugacidade e frivolidade do ser humano transmudam o homem em apenas um "ente" encapsulado na sua própria redoma idealizada no escopo de manter o mundo real exógeno e profilático, enquanto, o homem vive em seu mundo ilusório e imaginário (Plasticidade dos vínculos humanos).

Nessa amálgama o poder político nas sociedades capitalistas, cada vez mais aglutinados nas mãos pútridas e fétidas de alguns políticos inescrupulosos e facínoras, contribui para a continuação exacerbada das desigualdades sociais e do ostracismo do sujeito pós-moderno. Em decorrência desse poder os homens que o detém, desfrutam de uma autonomia perniciosa dentro da sociedade e na tomada das decisões políticas do Estado. Prostrado e macerado pelos tentáculos sociais, o ser humano tenta angariar outros pensadores, alvitrando a liberdade das correntes do pensamento e assim passando a viver como seres erráticos da própria mente. A congruência iria exortar a salutar moralidade inerente ao bem comum, originária do homem, ao invés, de prosternarem-se a uma pérfida sociedade facínora e massificadora.

A desigualdade e as grandes injustiças sociais são oriundas da omissão de um Estado capitalista, ínvio e vil emanado de políticas sócio-econômicas inertes e incongruentes, imbuídas de um protecionismo às grandes empresas. A dignidade humana é pulverizada, haja vista, os ditos entes humanos são fantoches nas bravatas aludidas pela politicagem. O ser humano assemelha-se a um objeto para barganha política. Os discursos dos movimentos humanistas tornam-se utopias e os ideais das classes subversivas são caladas mediante o espetáculo do pão e circo (A sociedade do espetáculo).

A cada dia, testemunhamos à penúria da grande maioria da população e a prosperidade de alguns poucos, os grandes elóquios acerca da justiça, emprego, cidadania, educação e saúde, são na verdade apenas dissimulações, que não elucidam a real intenção sórdida e ignóbil do Estado. Estado esse, que deveria zelar pelo bem comum e ser o agente atenuador de todos esses percalços que assolam a humanidade. Deveria utilizar seus atributos para a salutar manutenção do poder e não acorrentar o povo nos grilhões da ignorância mediante um assistencialismo paternalista para manipulá-los mais facilmente através do sufrágio utópico dessa cega democracia. O mesmo Estado que aborta todos os movimentos revolucionários com demasiada violência e faz entoar sua grandeza administrativa aos surdos, cegos e mudos.

A mídia massificadora funciona como aparato de reprodução e difusão dos ideais de um Estado absolutista tentando de forma vexatória e paulatina externar, alvitrando seus perniciosos preceitos morais concernentes a sua alvitação submissa aos detentores do poder. Ensejando disseminar seus dogmas comportamentais e assim aquilatar com demasiado ênfase depreciativo todas as condutas avessas ao seu incongruente conluio. Mediante seus dispositivos disciplinares de controle expelem milhares de seres catatônicos, acéfalos que seguem os meandros da passividade e do conformismo.

A autocracia na mídia é cognata do pérfido e subserviente fato desse despotismo comportamental suscitar da furtiva fidúcia, a qual, os meios de comunicação tentam engendrar fomentando a alienação. É impetuoso e descomedido o elóquio ínvio e ambíguo, no que tange ao esquálido diapasão social apregoado e exacerbado acintosamente pela mídia. A asserção de manipular as massas aludindo destarte uma injunção cabal e irrefutável de seu escopo, oriundo do embuste e emolumento capitalista das grandes corporações.

A atual conjuntura econômica de uma minoria, não condiz com a realidade da maioria da população, que vive às margens da sociedade, sobrevivendo das migalhas dos poderosos. A inequívoca distribuição de renda causa mazelas, oriundas da incompetência estatal, acarretando uma discrepância demasiada entre as classes econômicas. A corrupção e a impunidade, em vários setores da sociedade proliferam o surgimento de inúmeros seres "deshumanizados" e propicia essa mortandade em massa.

O aumento da criminalidade, os níveis de desemprego batendo todos os recordes vexatórios, movimentos sociais sendo reprimidos com exacerbada violência e a estagnação no afluxo de mercadorias para o exterior, elucida a inércia estatal no que tange ao crescimento e a manutenção de um patamar plausível para um desenvolvimento sustentável. Os projetos de lei que tramitam no Congresso Nacional, são resquícios de uma política atônita dos governantes.

Concernente ao reflexo dessa política cadavérica os valores morais presentes na sociedade contemporânea estão demasiadamente deturpados e denegridos, cingidos aos diapasões esquálidos de uma sociedade tecnocrata, atrelada a preceitos axiomáticos e consuetudinários retrógrados. A sociedade é cognata da abstenção da liberdade natural e individual do ser humano, abarcando a aquisição de uma liberdade cívica e moral coletiva da emasculação, imposta de uma forma abrupta pelo poder estatal.

A sociedade do século XXI erigiu-se sobre uma furtiva beatitude e lisura, obliterando valores éticos, portentos ao homem racional. Criando a profusão e primazia da beldade, enaltecendo a protuberância física em detrimento da idoneidade e razão, suscitando os suntuosos áulicos, (des)servindo a população sustentada por despojos e dejetos da escol. O culto descomedido pela beleza e irracionalidade, a imensurável cobiça e ganância por dinheiro e poder, cegam a humanidade, necrosando o altruísmo e a benevolência humana. O abismo imanente às classes sociais está cada vez maior. As autoridades e seus "abalizados" cérebros são coniventes dessa atrocidade da moralidade e da ética, pois, todos são seres abastados e vivem como arautos de Deus em detrimento da população de mendigos.

As imposições do conformismo midiático, religioso, social e familiar, ou seja, os tentáculos institucionais proliferam o "statu quo" ou estado atual das coisas, isto é, as instituições coercitivas e de controle de todo o gênero asseveram uma tecnologia emocional ou uma engenharia de produção dos sentimentos. (assepsia das relações protéticas afetivas) As pessoas tornam-se objetos, cujo fim é em si mesmo, ou "per si", sendo essa sua "raison d'etre". Há um inviesamento ideológico da subjetividade/individualidade da natureza do homem. O funcionamento dos relacionamentos humanos é provido de gestos mecânicos dentre os sujeitos que perfazem a engrenagem da espécie humana. Inserido nessa amálgama de dependência e egoísmo, o homem é formatado à imagem e semelhança de uma máquina, isto é, seres híbridos e mecanizados desprovidos de emoção (mecanicidade cerebral ou automatismo da razão).

Nesse bojo, o princípio da realidade manifesta-se mediante uma existência computacional e programável, onde humanos são domesticados e condicionados para não desenvolverem uma reflexão crítica. O estado de alienação pressupõe regras, normas, leis e limites criados para manter o homem cativo e enclausurado, sempre recluso, enraizado a sua prisão mental. O homem funcional ou estrutural pode ser mensurado, quantificado, avaliado, testado e manipulado por instâncias de controle estatal.

O "modus operandi", no qual a humanidade está imersa, é sem dúvida um modelo reducionista, ou seja, há uma "reificação" ou "coisificação" do homem. Presenciamos uma cristalização ou enrijecimento da compreensão do humano, como um ser "naturalis, integralis e complexus,". A condição humana está atrelada a processos maquínicos e mecânicos. O ser individual (o "EU") não se encontra abarcado como sujeito autônomo, mas como fruto de uma lei, regra ou pressuposto único e ordenador de padrões atinentes à classe burguesa capitalista. Há uma banalização dos processos mentais humanos, que devem ser passíveis de padronização. Através do uso de técnicas de controle (a mão invisível do Estado), o ente humano simétrico, é cerceado por dispositivos que visam manter o indivíduo domesticado e dócil, mediante um processo de domesticação. Assim o mecanismo civilizatório, produz em larga escala industrial seres cativos derivados de um sistema que castra a criatividade do homem, e o molda para ser uma peça de reposição. O ser pensante perde sua identidade e torna-se um ser movente autômato e condicionado. A normopatia do sujeito moderno e pós moderno alude a sua descaracterização como substrato de um organismo social, sucumbindo a representações estáticas de uma realidade fictícia e frustrante, devido à imposição de uma labuta maçante e repetitiva.

Essa acepção humana de um estado cativo implica em uma necessidade incomensurável de idealizar estereótipos ou clichês de convívio social. O ente humano esconde ou disfarça seu ser real ou o "EU" para adequar-se as exigências sociais. Esse ato de escamotear ou dissimular a essência humana é condicionado por elementos de censura e estruturas de controle de massa, isto é, o sujeito não seria abarcado (ou acolhido) por um grupo ou organismo social, se o mesmo, não estivesse revestido de uma identificação e de um modelo ou modo de subjetivação apregoado pela ideologia. Decorrente dessa dicotomia antagônica entre o ser natural (real) e o ser social (artificial), fomenta-se a própria negação do indivíduo, ou seja, a entidade humana não se reconhece como um ser individual dotado de uma subjetividade. O processo de subjetivação do ente humano está circunscrito pelos grilhões da ideologia capitalista burguesa. A humanidade vive sufocada como ratos wistar presos em uma caixa de Skinner, (instituições) vivendo como cobaias de "experimentos laboratoriais" nos moldes ou modelos de produção e destruição capitalista.

Nessa conjuntura dogmática e doutrinária da produção capitalista não há espaço para o estado natural ou essência humana. A manifestação de um estado natural impetuoso, intempestivo e "desejante" seriam por assim ontológico e inerente à condição humana, se perfazendo como derradeiro subterfúgio para o gênero humano se desvencilhar desse processo de massificação ideológico. A coerção dos dispositivos ou mecanismos de controle social propicia, encarcerar e relegar ao limbo a essência humana, mantendo o homem vegetativo e autômato, pois a coesão da sociedade tecnocrata, não aceita disparidades. O sujeito deve ser simétrico, desta forma, sua historicidade e elementaridade constituinte não podem emergir. Mecanismos de controle são utilizados para enjaular os instintos humanos, destarte, o indivíduo socializado ou civilizado foi submetido a um processo de despersonalização ou "deshumanização", o qual é oriundo da emasculação social coercitiva e despótica apregoada pelas instituições de poder. O indivíduo moderno tornou-se homem, porém deixou de ser humano. O homem alienado é apenas um vazio passível e estático, enquanto que o ser humano compreenderia toda a complexidade de sua tríade constituinte: Biológica, Sociológica e Psicológica.

Essa castração da essência humana configura uma ruptura entre o ser natural e o ser industrializado socialmente. Esse antagonismo paradoxal aventa uma angústia desmesurada, atinente aos seres híbridos modernos, que vivem em um mundo fugaz e evanescente, onde o homem é submetido a uma descaracterização do real e transformado em uma peça substituível do maquinário burguês. A engrenagem capitalista que se alimenta de homens, encontrou na espécie humana o substrato necessário para sanar sua voracidade e indutar sua proliferação. O homem não reconhece mais a sua essência, apenas sua existência mecânica, assumindo papéis de pertencimento e identificação ideológicos, os quais são incutidos socialmente.

A partir das tentativas de enquadrar os componentes humanos, o capitalismo perde o homem como um ser global, inserido em um contexto histórico, social e cultural, defrontando-se com um subproduto da sua própria concepção. O indivíduo se transforma em um reflexo de elaborações e estruturas axiomáticas e doutrinárias das concepções simplistas, tecnicistas e especialistas, cuja percepção e visão de homem são dogmáticas, parciais e fragmentadas, assemelhando-se a uma imagem distorcida e estagnada.

O homem é reduzido nessa acepção, a um objeto descartável e substituível, em consonância com um "bio-capitalismo" ou um "capitalismo genético", transmitido através de valores consuetudinários de uma forma hereditária de geração para geração. Seres humanos são fabricados como peças de reposição, no intuito de satisfazer a necessidade do mercado capitalista.

A ideologia neste ínterim apresenta-se como um aparato da estrutura de controle social em conluio com o Estado representante uníssono de um Ego Ideal ou Ideal de Ego, idealizado pelas massas como um modelo patriarcal de sentimentos (afetos e desafetos) ignorando a subjetividade/individualidade humana, moldando seres acéfalos para a produção em massa. Aleijados da criatividade, os indivíduos-mecânicos apenas respondem aos estímulos para os quais, são programados. Esses seres ou sujeitos maquínicos e robóticos, formam um "ego coletivo", moldável e mensurável (homem-máquina), oriundos da "industrialização" moderna de massa. Inserido em uma realidade mecânica residual, onde os vínculos sociais se limitam a ínfimas relações de trocas de interesse e satisfação de necessidades, objetivando, aplacar o sofrimento concernente às lacunas ou abismos de seu foro íntimo.

Imersa nesse modelo de sociedade a humanidade é um projeto fadado ao fracasso e extinção, mediante sua descomedida ganância e cobiça. Nessa amálgama, a patologia capitalista impele o homem cada vez mais ao consumo exacerbado, no intuito de aplacar seu desejo desmesurado. O mal estar instaurado na civilização é oriundo de um desejo supérfluo e fugaz instaurado pelo capitalismo, concomitante, ao vazio que acomete a sociedade pós moderna.

A humanidade, por seu turno está perdida em sua cobiça e ganância descomedida. Não existe um direcionamento para uma irrupção contra o poder instaurado de forma ilegítima, pois o sufrágio universal é uma utopia. O homem vendeu sua liberdade, na esperança de ser acolhido e amparado por uma instituição maior, a qual teoricamente seria o Estado, mas foi usurpado, humilhado e escravizado. A plutocracia dissimulada de democracia constitui-se, como uma imposição violenta e desumana. O homem foi segregado de sua liberdade e submetido a formas de exploração escravagistas modernas, o homem continua sendo escravo de um sistema de controle social e dos senhores abastados, e das grandes corporações capitalistas, que mediante a globalização disseminam seu lascivo veneno por todo o globo. O homem é reduzido a um animal, que se alimenta das sobras que caem da mesa da aristocracia.

A prole humana órfão dessa sociedade facínora e celerada encontra-se imbuída da padronização e mecanização dos comportamentos intelectuais. Existe uma exaltação a irracionalidade, os poucos que possuem acesso às armas revolucionárias, que seriam os livros, não produzem qualquer conhecimento válido para uma "desconstrução" dos padrões pútridos e fétidos da sociedade moderna. Os seres humanos encontram-se presos as correntes da necessidade desmesurada, vítimas de uma imposição do pensamento ideológico. A tecnicidade assume papéis assustadores nessa fantasmagórica condição humana de "nadificação" dos relacionamentos inter-pessoais e intra-pessoais. As pessoas não mais se relacionam umas com as outras, mas apenas com aquilo que cada uma pode oferecer para a outra. Vivemos uma relação de escambo, afetivo-emocionais que descaracterizam a essência humana. A tecnologia exerce um papel de mediadora dos relacionamentos virtuais.

A evolução ou progresso científico e tecnológico apregoado pelo "biocapitalismo" ou capitalismo hereditário, é uma patologia cancerígena que corrói as entranhas do organismo social, fomentando o aniquilamento da espécie humana, ou uma "deshumanização" do ente biopsicosocial. O qual molda indivíduos tecnocratas, ontologicamente pragmáticos, imbuídos de uma "razão capital", uma irracionalidade do supérfluo, o culto a materialidade da existência em detrimento da imaterialidade corpórea (o ente protético).

A tríade familiar proposta por Freud na superação do complexo de Édipo (familiar) continua se repetindo por toda a existência humana (social), pois os papéis biológicos característicos (Pai, Mãe e Filho), ou então, na família moderna alterados por outra condição figuracional que simbolize o tripé edípico, são substituídos por DEUS, JESUS e MARIA, enaltecidos pela religião, ou seja, Jesus deseja matar seu pai (Deus) para possuir sua mãe (Maria).A visão paternalista e provedora da religião nunca abandonam o homem, pois sua subjetividade/individualidade, nunca foi construída ou constituída, foram apenas moldados pela religiosidade e pelos modos de subjetivação castradores da sociedade capitalista e sua ideologia. O substituto da tríade edípica sempre será encontrada, e o homem nunca procurará uma ruptura de sua cadeia simbiótica. Viverá condenado ao seu casulo em uma pretensa proteção do suposto genitor (DEUS), recebendo as informações fragmentadas da realidade por uma máquina. Destarte, nessa conjuntura os computadores e a mídia assumirão o lugar dos pais nessa sociedade fantasmagórica e vivenciaremos a produção de seres humanos mecanizados.

A existência humana assume formas artificiais de relacionamentos, ou seja, há uma "teatralização" do real (assepsia das relações afetivas). As produções mentais são abarcadas pela descaracterização da realidade, o mundo ficcional surge como forma e conteúdo, para preencher as lacunas da essência humana e de sua subjetividade fragmentada e deteriorada. Assistimos catatônicos e apáticos à ficção moldar seres vazios, alimentados por ansiolíticos e outras substâncias tóxicas. Essa "coisa humana" encontra-se atrelada as amarras sociais, sendo sua natureza a posição de servo de uma sociedade. O "EU" torna-se cada vez mais ignorado e destituído de sua função primordial, a qual seria contemplar a essência, e a individualidade de cada ser humano. A subjetividade conceberia o sujeito como um ser único, e capaz de propiciar uma ruptura das correntes impostas por um poder absolutista.

As produções mentais humanas são complexas e integrais, envoltas em miríades de enlaces sociais, biológicos e psicológicos, nunca estáticas e passíveis de inferência, mediante uma simplória análise quantitativa. A compreensão do homem integral demanda um entendimento histórico e cultural da própria evolução da humanidade enquanto espécie mutável.

Uma idéia ou entendimento do homem em sua complexidade, fora da rigidez e despotismo capitalista/positivista, deve entender a subjetividade humana, como um elemento anômalo, isto é, algo que não possui uma forma previamente fixada e padronizada. O ser humano constitui-se como produto e produtor de sua história, como criatura e criador de sua existência e essência, não somente enquanto indivíduo, mas como grupo ou organismo social.

O único posicionamento aceitável de um homo sapiens seria a revolução, como derradeira instância de defesa do gênero humano. O oposto de uma nação alienada é um povo revolucionário, pois na conjuntura atual do estado humano, a derrocada dos paradigmas ideológicos, e a insurreição contra as estruturas de controle social, far-se-à imprescindível, bem como o aniquilamento total e completo dos preceitos perniciosos da aristocracia capitalista.

Uma política social imbuída de investimentos na área cultural e na educação, concatenando o ensino público de qualidade, com um aprendizado técnico profissional, assim como a criação de um sistema mais acessível, para a população carente adentrar ao nível superior, garantiriam, desta forma melhores chances de emprego para os jovens. Talvez com esses subsídios, o Brasil poderia crescer economicamente e manter o crescimento econômico, através dos fomentos governamentais, os jovens se tornariam consumidores e não delinqüentes. A verossímil lisura pode elucidar a salutar ética cingida no âmago humano, livre e pensante e não a necedade burlesca, desmesurada e iníqua, a qual impera desde a Proclamação da República.

O dia em que pessoas ambivalentes e idôneas assumirem a responsabilidade por esse país, asseverando incentivos para o desenvolvimento cognitivo em todos os âmbitos, o Brasil poderá crescer de forma sustentável e abster-se dessa passarela de iníqua irracionalidade, conformismo, beleza, estética, ganância e frivolidades, assim todos os cidadãos exortariam a liberdade e a equanimidade, ou seja, o bem comum enaltecido no artigo 5º da Carta Magna.


Autor: Fábio Cardoso Lopes


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