XADREZ DESENVOLVENDO MÚLTIPLAS HABILIDADES



OFICINA: de Xadrez

TEMA: Xadrez desenvolvendo múltiplas habilidades no Ensino Médio com alunos de 1º ao 3º ano.

PROFESSORA INSTRUTORA: Michelli Santos da Silva.

ALUNO INSTRUTOR: Felipe Lima da Silva

DISCIPLINA: Xadrez.

PÚBLICO ALVO: Alunos do 1º ano e 3º ano do Ensino Médio.

PERÍODO: Ano letivo de 2011/2012.

 

I – IDENTIFICAÇÃO

Áreas de conhecimento: Ciências Humanas e suas tecnologias.

                                           Ciências Exatas e suas tecnologias.

 

II – JUSTIFICATIVA

 

Partindo do pressuposto da disposição de oferecer – lhes a cada dia uma condição mais adequada para o aprimoramento do processo ensino-aprendizagem, o sujeito é condição imprescindível para a execução desta proposta, assim como para ação que o ensino de xadrez possa trazer resultados expressivos.

Buscamos encaminhar, a partir da prática deste esporte, experiências positivas, ajudando no desenvolvimento de habilidades como: paciência, modéstia, prudência, perseverança, autocontrole, disciplina e autoconfiança. E, contribuir para a formação da personalidade e do caráter.

Pois, acreditamos que o xadrez contribui com uma formação intelectual, bem como com o trabalho pedagógico de forma direta para um melhor desempenho dos estudantes nas disciplinas escolares, já que é considerado um dos esportes que mais favorecem o desenvolvimento do pensamento, além de colaborar para uma melhor formação dos que praticam este esporte, no que se refere aos valores morais e a capacidade de análise crítica.

III – OBJETIVO GERAL:

 

Formar cidadãos autônomos, críticos e participativos, capazes de atuar com competência, dignidade e responsabilidade, e a estimular o raciocínio lógico e a concentração. Contexto no qual a formação do caráter é o primordial e, a vitória ou a derrota apresentam-se como características secundárias da prática desportiva.

 

IV – OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

 

  • Favorecer valores como: disciplina, cooperação e determinação, bem como estímulo à formação dos futuros cidadãos;
  • Estimular a forma de pensar e agir do aluno por meio do raciocínio lógico;
  •  Seleção de alunos estimulados à praticar o jogo com responsabilidade.

 

V – ETAPAS DO TRABALHO (PROCEDIMENTO METODOLÓGICO)

                 Para dar vida aos objetivos propostos e aos conteúdos que facilitarão o processo de ensino aprendizagem e os procedimentos metodológicos:

  • Aulas expositivas e dialogadas;
  • Exercícios escritos;
  • Ensinamentos através de quadro mural específico para esta prática;
  • Tirar dúvidas em cada mesa;
  • Pesquisas e trabalhos individuais e em grupo;
  • Projeção de slides.

 

 

 

 

 

 

VI – PROCEDIMENTO AVALIATIVO

 

O processo de ensino e aprendizagem deverá ser observado passo a passo em seu processo contínuo, visando constantemente diagnosticar e ultrapassar as dificuldades na medida em que forem identificadas, sendo levado em consideração o investimento pessoal do aluno e suas dificuldades.

Para atender a estas expectativas será feito uma avaliação que terá como elementos básicos:

 

  • Aluno (assiduidade, interação, interesse, participação, organização, pontualidade), bem como uma apresentação em forma de banner e partida de demonstrações de jogadas.
  • Atividades de exposição oral;
  • Uma auto-avaliação por trimestre;
  • Será considerada a freqüência, conforme normas da escola.

 

VII – CONTEÚDOS

 

1º BIMESTRE

ü  Realização de leituras sobre a história do xadrez;

  • A História do xadrez em slides;
  • A lenda de Caíssa;
  • A lenda dos grãos de trigo;

ü  Por que jogar xadrez? Em slides;

ü  O que é o xadrez? Em slides;

ü  Treinamento de regras e condutas em várias jogadas de xadrez;

ü  As peças do xadrez em slides;

ü  Valor relativo das peças em slides;

ü  Colocação das peças no tabuleiro em slides;

 

 

 

2º BIMESTRE

ü  Combinação de mate em um lance;

ü  Combinação de mate em dois lances;

ü  Treinamento do xadrez pensado;

ü  Finais de reis e peões;

ü  Ritmo durante o jogo.

3º BIMESTRE

ü  Movimento dos Peões;

ü  Movimento dos Reis;

ü  Movimento das Torres;

ü  Movimento dos Bispos;

ü  Movimento dos Cavalos;

ü  Movimento das Damas;

ü  Limite e modificação no movimento das peças;

ü  Captura das peças;

ü  O roque;

ü  Promoção de Peões;

4º BIMESTRE

ü  Revisão geral;

ü   Combinação de mate em um lance;

  • Oposição ao rei;
  • Mates em um lance em slides
  • Como começar uma partida?
  • Como conduzir uma partida.

ü  Treinamento para as apresentações científicas;

  • Treinamento de jogadas de xeque-mate;
  • Demonstrações de Xeque em slides;
  • Xeque-mate em slides;
  • Empates em slides;
  • En passant;

ü  Confecção do Banner.

 

VIII- CONCLUSÃO

Os objetivos traçados foram alcançados e a convivência social pode ser considerada fator primordial para o desenvolvimento da aprendizagem pelo sujeito, visto que, através das relações interpessoais a comunicação é estabelecida, proporcionando a interação com o meio do qual faz parte.

Esta pratica demonstraram que o sujeito quando estrutura o raciocínio aprende a processar o pensamento utilizando os símbolos como comunicação e constrói sua identidade cultural e interação social.

Para tanto, cabe à escola adaptar o currículo de acordo com as necessidades de cada aluno, desta forma para:

Se nos detivermos a consideração o currículo apenas como conhecimento, então esquecemos a relação entre identidade e  currículo. O currículo deve estar inerentemente, centralmente e virtualmente envolvido naquilo que representa o que somos, naquilo que nos tornamos, na nossa identidade, na nossa subjetividade. (PERLIN in LACERDA E GOES, 2000,    pg. 24).

Este argumento esta exposto a diferentes tipos de conhecimentos e aprendizagens desencadeia processos que não poderiam desenvolver-se sem a mediação dos educadores e das diferentes possibilidades de atividades desenvolventes.  

Diante desses dos objetivos dispostos podemos alcançar a convivência social que nos levou a um desenvolvimento da aprendizagem, visto que, através das relações interpessoais a comunicação que foi estabelecida proporcionou a interação com o meio do qual fazemos parte durante a oficina de xadrez.

Chegamos à conclusão que a pratica do xadrez estrutura o raciocínio e processa o pensamento utilizando as peças como comunicação se constrói a identidade de uma cultura de interação social.

 

IX- BIBLIOGRAFIA

 

ANZANO, Antônio López; VILA, Joan Segura. Iniciação ao Xadrez. 6. ed. PortoAlegre: Artmed, 2000.

BECKER, Idel. Manual de Xadrez. Editora: Nobel, 2007.

CARVALHO, Flávio. Iniciação ao xadrez. 7ª edição. São Paulo: Summus, 1982.

D’AGOSTINE, Orfeu Gilberto. Xadrez Básico. Rio de Janeiro: Ediouro S.A. 2002.

FONTARNAU, Abel. O Ensino de Xadrez na Escola. Porto Alegre: Artmed, 2003.

GIRONA, Castro. Iniciação ao Xadrez para crianças. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2003.

LASKER, Lasker. História do Xadrez. 2ª edição, São Paulo: IBRASA, 1999. LEIS do Xadrez da FIDE, 2005. Disponível em Acesso: 22 ago. 2009.

OFICINA DE XADREZ. http://oficinadexadrez723.blogspot.com. Acesso em 20 nov. 2011.

PACHMAN, Ludek. Estrategia Moderna en Ajedrez. Ediciones Martinez Roca,

Barcelona. 1972.

PEREIRA, Álvaro. Introdução ao Xadrez. 2. ed. Editorial Caminho, S.A. Lisboa,1988.

PERLIN, Gladis. Identidade Surda e Currículo. In: LACERDA, Cristina Broglia F.; GOES, Maria Cecília, Rafael de (Org.). Surdez: Processos Educativos e Subjetividade. São Paulo: Lovise, 2000.

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Autor: Michelli Santos Da Silva


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