Marcenaria em SP não acredita que isenção de IPI chegue ao consumidor



O governo federal concedeu no dia 20 de agosto, a isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para matérias-primas, como painéis de madeira, usados para fabricação de móveis. Dependendo do produto, a alíquota girava em torno de 5% e 15%.

A intenção da medida, que valerá apenas até 30 de setembro, é incentivar os fabricantes de mobiliário. Mas, a indústria de marcenaria em São Paulo, por exemplo, não acredita que haverá grandes efeitos, principalmente pelo curto período que vai vigorar.

A justificativa dos profissionais de marcenaria em SP é que o decreto demorou a ser publicado. E como as matérias-primas abrangidas no documento têm prazos determinados para chegar, talvez esse desconto não chegue aos bolsos do consumidor.

Para Hermes Soncini, que é presidente do Sindicato da Indústria de Móveis de São Bernardo e Região, esses itens re       querem pesquisa e, portanto, demandam tempo para a compra. Como a medida tem prazo determinado, poucos consumidores poderão aproveitar os descontos.

De acordo com ele, a diminuição do imposto deveria ser definitiva. Os materiais para construção, por exemplo, terão desoneração tributária até o final do ano.

Mas, para a Receita Federal, a medida, ainda que com prazo determinado, será útil e vai aquecer o nível de atividade econômica, emprego e renda no país.

A expectativa é de que, assim como aconteceu com a linha branca, o governo prorrogue a medida. Fogões, geladeiras, máquinas de lavar e freezer já estão na segunda prorrogação da redução de IPI em 2012. Luminárias, papel de parede e laminados também manterão a redução de IPI.

Segundo Guido Mantega, ministro da Fazenda, esses produtos tiveram aumento de vendas quando comparados ao ano passado. Por isso a prorrogação foi viabilizada.

Além disso, os setores beneficiados assumiram com o governo o compromisso de repassar a redução aos consumidores, manter o nível de emprego e aumentar a nacionalização dos setores.

A torcida agora é para que no segmento moveleiro, as vendas também apresentem índices positivos para que o governo possa repensar o prazo da isenção. Mas, enquanto isso não acontece, a dica para os consumidores é pesquisar e comparar os preços para realmente conseguir comprar com desconto. Alguns itens podem ficar até 40% mais baratos com a isenção.

Na internet, os sites das grandes lojas de varejo costumam colocar as melhores ofertas. E em muitos itens, o frete ainda é grátis.

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Autor: Sonia Sanches


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