Homem com "H" Maiúsculo? Isso é passado!!!



Chega de escrever sobre mulher? Tudo bem!!! Realmente é desmerecedor ao homem tanta falta de interesse de minha parte por escrever sobre eles! Calma, não disse que eu não sou um deles. Digamos que sou mais querido, fofo, amável, simpático, sensível, lindo (de coração) etc etc etc... Ah, esqueci de uma qualidade importante: modesto!


Mas perderei meu tempo escrevendo sobre essa “raça” tão “pura” chamada “vira latas” ou melhor: Homem. Como poderia iniciar esse texto? Poderia iniciar falando de: futebol, cerveja, mulheres, sexo, palavrões, atraso mental, irresponsabilidade, demora de crescimento, falta de profissionalismo, malandragem (quer dizer falta de malandragem), insensibilidade, incompatibilidade com a mulher e etc... Posso né?! Ah vocês concordaram!!! Que perigo! Podem rir, fazer o que, é minha raça mesmo. Como diz o velho ditado “cachorro comedor de ovelha, “só” ou “nem” matando”.


Nos primórdios a mulher escolhia o homem para ser seu marido, leram bem? Desde os primórdios quem escolhe é a mulher. Vamos começar novamente? Nos primórdios a mulher escolhia o homem pela sua força, seus músculos, sua bravura para melhor protegê-la, trazer alimento para sua família, dar-lhe conforto e paz. Nos dias atuais e pelo resto de nossas vidas a mulher continuará escolhendo o homem, mas não mais por sua bravura e sim, via de regra, pela segurança de futuro que poderá lhe proporcionar e isso se resume em família, cumplicidade, honestidade, fidelidade, profissão, caráter, vícios, costumes, educação, visão de futuro, pai de família e muitas outras qualidades que podem fazer a diferença.


O problema é que o homem, também em via de regra, nasce prejudicado pelos ensinamentos de “ser macho”. Explico, ser macho é falar palavrão, mostrar que é forte, “pegar” guriazinhas, ser “malandro”, brigar e etc. Isso é ensinamento? Pois é. Como podemos então fazer do homem um alvo de tantas críticas se desde o  nascimento é feito de refém dos maus costumes?


Como que a mulher não será maravilhosa se nasce vestida de princesa, ouve historinhas de Cinderela e Bela Adormecida, brinca de comidinha, casinha, ganha ursinhos, é ensinada a ser delicada e ter “modos”. Olha a diferença!!! Ela nasce princesa e o homem nasce macho depravado! O que fazer? Entenderam que o “buraco” é bem mais embaixo? É sério, caso de psiquiatria ou psicologia pura aplicada no sexo masculino.


Então o problema realmente é cultural. Como podemos mudar a cultura? Temos que importá-la. Depois que nós homens passamos a entender o que significa a vida e que podemos fazer dela algo mágico, podemos também, entender como as regras antigas, costumes de cavalheirismo e suavidade pode ajudar a mudar nossos hábitos. A leitura de livros de auto-ajuda que se empilham nas livrarias, com autores de todos lugares do mundo, servem demais para que isso ocorra! E não é algo difícil e sim gostoso de se fazer. Por exemplo ao invés de deixar passar por despercebido os lindos olhos de uma mulher, a elogie. Mas ninguém faz isso!!! Você faz. Você surpreende! Você é diferente! Ao invés de “beber todas” com seus amigos, escolha um bom vinho e beba saboreie com moderação com alguém especial, mesmo sem vínculo amoroso. Escolha alguém que lhe faz bem e, sem intenção alguma, prove um vinho e uma boa conversa! Ao invés de buzinar e aguardar
que sua “princesa” entre no seu carro, saia dele, aperte o interfone, aguarde descer, diga que está deslumbrante e abra a porta do carro. Deixe uma rosa deitada no banco e espere a sua reação que terá. É algo a ser curtido e cultivado.


Faça a diferença e mude a visão de homem com “H maiúsculo” e sim use Homem com “S”. Com “S”? Sim, com S de ter a “Sensibilidade” de saber o que a mulher precisa! É a chave de todas as portas, é a chave universal, que abre qualquer coração de forma sincera e única. Mesmo que você seja apenas um passageiro na viagem daquela mulher, jamais será esquecido em seus pensamentos, porque você a surpreendeu! Homem não é mais sinônimo de bravura, caso ainda acredite que seja, não posso achar ruim, afinal sobra bem mais espaço para quem já o conceituou de forma mais “sensível”.


Autor: Cristiano Machado Bragati


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