DEPRESSÃO, O MAL QUE ATINGE AS CRIANÇAS



ARTIGO: DEPRESSÃO, O MAL QUE ATINGE AS CRIANÇAS.

COMO REALIZAR UM TRABALHO ESCOLAR. 

Eva de Carvalho Neto Souza 

“Bons professores possuem metodologia, professores fascinantes possuem sensibilidade”.

Augusto Cury 

Este artigo tem como objetivo de estudar a depressão que atinge as crianças na atual sociedade em que se vive, devido a grande agitação do sistema social que atinge o sistema nacional, onde há diferença de classe social abrange toda a estrutura das sociedades e consequentemente influencia na vida de cada individuo. Visto que, a depressão é uma doença séria que traz conseqüência desagradável para a vida do ser humano, pois possui a capacidade de fornecer sentimento que altere o comportamento de uma criança, levando-o a se isolar, sofrer, ter medo, entre outros sintomas e conseqüentemente reflete no seu desenvolvimento escolar.  Sendo assim, considerada a depressão um dos expressivos enigmas da atualidade e vem tendo um crescimento muito grande atingindo adulto, adolescentes e crianças.

Nos dia atuais a depressão, esta num estágio corriqueiro entre crianças, possivelmente devido elas estarem exposta a uma ampliação de seus conhecimentos tanto físico, como intelectual e deste modo possui dificuldades para compreender o que ocorre no seu interior, assim como nas mudanças ocorridas dentro da sociedade, dando lugar a um comportamento hostil.Desta forma, a depressão vem refletindo na intranqüilidade de todos os indivíduos, que vem sendo refletido de nossa sociedade, sintomas característico do  meio ambiente que se encontram as crianças. Diante desta probabilidade surge, sintomas como baixo rendimento escolar e baixa auto-estima, sem contar inúmeros casos que partem para um caminho às vezes sem volta que é o das drogas, álcool e fumo,  como esperança de se verem melhor, ou se sentirem melhor.  Sendo este ato considerado um grande equivoco, porque são reações momentâneas, rápidas e o sentimento que sobra é somente angustia, incerteza, culpa dentre outros, ocasionando ainda maior estado depressivo.

Onde, segundo Freud, (2000) relata:

 “Cada criança em suas brincadeiras comporta-se como um poeta, enquanto transpõe os elementos formadores do seu mundo próprio ou, dizendo melhor, enquanto transpõe os elementos formadores do seu mundo para uma nova ordem, mais agradável e conveniente para ela”.

Neste sentido, um mundo que a criança não se sinta interiorizada e sim se sente indiferente faz com que adquira novos comportamentos,  podendo assim, notar  claramente que as crianças que iniciam um quadro depressivo, vão se tornando acanhadas, medrosas e, ao mesmo tempo, sofrem por serem alvo de gozação, o que, obviamente vem afetar a sua auto-estima, avigorarando cada vez o quadro depressivo.

Podemos analisar que na carência de uma auto-estima positiva, o desenvolvimento psicológico se danifica, do mesmo modo a baixa auto-estima não contribui para o fortalecimento do sistema imunológico que proporciona a energia positiva e sim para que suas ações, pensamentos sejam danificadas e reflitam em todas suas atividades diárias, certamente excluirá neste sentido as escolares e tarefas corriqueiras do seu dia a dia.

Podendo-se constatar que nesta situação o conceito que a criança tem de si mesma está profundamente incluído com sua inclinação para a aprendizagem e com seu rendimento escolar e consequentemente esta interligado com sua aprendizagem individual. Porem, esta aprendizagem não ocorrera de maneira eficaz, uma vez que a mesma certamente se sente inútil e frustrada, não tendo coragem para lutar, podendo às vezes estes sintomas se confundida pedagogicamente ou mesmo no seu lar como “preguiça”.

Contudo, no decorrer da vida escolar do ser humano, a linguagem é um processo evolutivo e um crescimento fundamental para toda a aprendizagem relacionada à vida escolar da criança, assim sendo, esta aprendizagem deve ocorrer desde o nascimento, sendo completada na escola, a qual o professor deverá usar diferentes métodos que favoreça esta aprendizagem, como contribuir para a integração da criança no meio social, onde ela desenvolverá a experiência social, nas interações em que estabelece, desde cedo, juntamente com a família. Deste modo a interação entre a escola e a família é muito importante.É necessário se ter cuidado especial, pelos sintomas, onde o estado de espírito é anulado como um ser racional, sendo arrastado pelas sensações de desânimo rumo a um buraco negro, deixando inúmeras oportunidades, mesmo que estas sejam  únicas, passarem em branco. Digamos que, a preguiça anda de mãos dadas com o desânimo, não necessariamente inseparáveis, onde o importante é não se deixar levar ou se abater por esses estados negativos. A coragem resolve, levanta o individuo e liberta o corpo com reações agradáveis, o brincar, ler se expressar alegra e proporciona alegria, em que o falar revigora e termina com este estado de preguiça. Sintoma estes confuso, que pode ser realmente confundido com depressão, no entanto os mesmo são passageiros e os sentimentos mudam.

Neste estágio as inclusões comunicativas com os colegas que forem negativas acarretarão umas dificuldades de ajustamento, durante a escolarização ou mesmo posteriormente no qual o aspecto afetivo possui uma intensa influência sobre o desenvolvimento intelectual, com capacidade para aumentar ou diminuir a cadência de ampliação do conhecimento da criança.

A interação afetiva dos pais pode influenciar no desenvolvimento positivo ou negativo que constrói a auto-imagem da criança onde os pais estão sempre opinando a partir de uma perspectiva negativa ou positiva para os filhos, e se estão sempre os taxando de inúteis e incapazes, ou usando de zombarias e ironias, irá se formando neles uma imagem pequena de seu valor. E se com os amigos, na rua e na escola, repetem-se as mesmas relações, assim a criança apresentará auto-estima baixa e baixo sentimento de auto-avaliação.

Segundo Içami Tiba 2002, uma família funciona como um time de futebol, no qual o time somente vence se são unidos, que atacam juntos e fazem gol no adversário, na família é importante que cada membro encontre sua melhor posição em busca da excelência na qualidade de vida. Compete aqui lembrar, que é de amplo subsídio à criança depressiva que pais, professores e amigos admitam seus convenientes erros ou fracassos, uma vez que a criança carece ter conhecimento que os adultos que convivem juntos a ela não são perfeitos e, até mesmo são capazes de sentirem as mesmas emoções que elas.

De acordo com Piaget, sobre o desenvolvimento intelectual da criança ele considera o aspecto cognitivo e o afetivo, no qual o afeto é inclui sentimento, interesses, anseio, intenção, estima bravura e outros na quais as emoções influenciam em varias extensão, compreendendo os sentimentos como, amor, raiva, pressão, sorrisos, gritos, lágrimas, deste modo dentro desta visão Piaget, esclarece que o afeto se desenvolve no mesmo sentido que a cognição ou inteligência.

Neste sentido, a auto-estima é a motivação para a criança aprender, sendo esta uma necessidade humana, que possui atitude fundamental para o processo da vida, sendo imprescindível para um desenvolvimento saudável que envolve a aprendizagem humana e possui um valor de sobrevivência para o individuo onde o afeto é o início que vai indicar um caminho para a auto-estima.

Um fator que influencia no desenvolvimento de uma criança é o relacionamento de professor e aluno onde a relação professor e aluno são fundamentais em todos os níveis no qual através dele o aluno pode ser motivado a construir seu conhecimento, como Souza (2000), complementa que a procedimento do educador em relação ao educando, será determinante para o autoconceito da criança, pois os sentimentos que um aluno tem sobre si mesmo, esta sujeito em grande parte, dos comportamentos que percebe que o educador traz em relação a ele.

Assim, os professores que possuem sentimentos positivos a respeito de si mesmo tendem a aceitar os outros com mais facilidade e, suas atitudes e comportamento favorecerão uma atitude favorável para, passar aos alunos uma segurança e bem estar, tanto na sala de aula como fora dela. Os professores eficientemente responsáveis destinam um cuidado especial com o seu planejamento escolar, realizando atividades que procura atender à necessidade próxima dos alunos momentaneamente.

Para Vygotsky, a construção do conhecimento se dará coletivamente, portanto, sem ignorar a ação intrapsíquica do sujeito,  a possibilidade do trabalho na sala de aula com a criança que apresenta um quadro de depressão e viável que se observe as probabilidade do processo de aprendizagem do aluno, considerada um verdadeiro procedimento dinâmico de interação, que fornecera ao aluno o máximo de motivação e suporte  adequando a situação às suas necessidades específicas, evitando situações de insucesso ou de frustrações. Um fator que poderá prejudicar ainda mais o seu estado depressivo. Além disso, é de suma importância e responsabilidade estar ouvindo a criança, vendo a situação sob seu ponto de vista, a seguir, buscar ajudá-la a descobrir nova tática de resolução do problema com a interação de novas alternativas diante ainda da mesma circunstância, tornando-a mais maleável cognitivamente.Buscando com esta atitude alcançar outros fins que poderá englobar principalmente o acolhimento, frente a toda a diversidade que este aluno vem enfrentado e se adentra dentro de sua vida escolar, procurando formas de fazer com que seus alunos, se envolvam de forma ativa em todo o contexto das atividades da sala, no intuito de que se sintam valorizados.

De acordo com Meksenas (1994) o papel do professor é de ser um sistematizador do conhecimento, sendo ele capaz de garantir o acesso do aluno a um saber pedagógico de forma natural e humana que respeite cada aluno e transforme atitudes negativas em positivas. Devendo este trabalhar com a finalidade de garantir um aprendizado que garanta um reforço positivo, que os alunos se sintam valorizados e estimulados, acreditando em seu potencial, alcançando uma auto estima satisfatória.

Terminantemente, a criança que apresenta um quadro depressivo, necessita sentir-se resguardada, amada, permitindo uma relação igualitária, familiar e escolar, na qual a incumbência é moralmente de seus pais, professores e equipe escolar que auxiliara a criança a acreditar em si mesmo. Onde ela possa acredita que seu potencial é insubstituível e o que ela pensa, acredita de si mesma é mais extraordinário do que ela possa imaginar. No entanto é maravilhoso e indispensável lembrar que ela deva se sentir amada, acolhida, valorizada, respeitada e, que adquira autonomia, confiança e apreenda a amar, desenvolvendo um sentimento de auto-valorização e importância.

A auto-estima é uma coisa que se aprende e se uma criança tem uma opinião positiva sobre si mesma e sobre os outros, terá maior condição de aprender.

O autor augusto Cury, (2003) em sua exposição referente à educação, assegura que, “Bons professores possuem metodologia, professores fascinantes possuem sensibilidade”.

Portanto, não adianta ser só didático, trabalhar variados métodos pedagógico, aberto, precisa-se ir muito além das proposições, acreditando que, em qualquer fase da vida das crianças o estimulo, deve estar presente. De tal modo, erra a escola a não subsidiar sua ação, colocando um mundo escolar de lados opostos, onde de um lado esta o incentivo, estimulo, aprender de maneira diferente, paciência e do outro o mundo sério do estudo aplicado e de responsabilidade.

Ambos são essenciais para a criança na fase do desenvolvimento e cura do quadro depressivo, ele mostra que é preciso cultivar a emoção e expandir a inteligência das crianças e jovens e, para isso, os pais e professores precisam de ferramentas para estimular as crianças onde o ato de educar é ser um obreiro da personalidade, um poeta da astúcia, um cultivador de opinião. Onde o papel se fundamenta no ato de cuidar de crianças deprimidas, não de forma terapêutica, mas, sobretudo com o papel de ajudá-las a recuperar a auto-estima, a confiança em suas próprias capacidades, e assim revigorar seus interesses pelo futuro, adquirindo a vontade de aprender com o desejo de viver.

O ato de motivar pode fazer a diferença, no qual os bons profissionais devem adquiri uma postura eficaz frente a esta causa e estimular os alunos a adquirirem uma alta estima favorável a sua vida escolar e social e o trabalho com a família é fundamental, pois complementa e proporciona suporte a toda esta metodologia, visto que se a criança possui opinião positiva sobre si mesma alcançara níveis maiores para sua aprendizagem. 

REFERÊNCIAS 

MEKSENAS. Sociologia. Edit. Cortes. SP. 1994.

SOUZA, M. R. S. Saúde e vida on-line. Campinas, SP. (http://www.nib.unicamp.br/svot/artigo53.htm, 2000.)

TIBA, IÇAMI. QUEM AMA EDUCÁ!. Edit. Gente. SP. 2002.

CURY, AUGUSTO. Pais Brilhantes e Professores Fascinantes. Edit. Cortes. SP. 2004. 

www2.brasil-rotario.com.br/revista/materias/rev946/e946_p20.html.2009

KISHIMOTO, Tizuko Morchida. JOGO, BRINQUEDO, BRINCADEIRA E A EDUCAÇÃO. 4ª Edição. Edit. Cortez. SP. 2000

Download do artigo
Autor:


Artigos Relacionados


A Importância Da Família Na Aprendizagem

A ImportÂncia Das RelaÇÕes Familiares No Processo Ensino-aprendizagem

A ImportÂncia Do Trabalho PsicopedagÓgico Com Os Pais...

DistÚrbios X Dificuldade Na Aprendizagem

Evasão Escolar

A ImportÂncia Da Brinquedoteca Escolar Para O Processo De Aprendizagem

A Inclusão Das Crianças Surdocego No Ambiente Escolar