O TRABALHO COM AS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM ATRAVÉS DA CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA
O TRABALHO COM AS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM ATRAVÉS DA CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA
Ana Francisca de Souza Santos
Graduada em Pós-Graduação em Psicopedagogia pelo
UNASP- Centro Universitário Adventista de São Paulo.
Resumo: Este artigo tem como base o referencial teórico e busca contribuir no processo de ensino e aprendizagem de forma significativa para minimizar ou superar as dificuldades de aprendizagem dos anos iniciais na instituição escolar. Tem um foco essencial em sanar as dificuldades de aprendizagem encontradas nos alunos nos anos iniciais através das habilidades constituintes da consciência fonológica.
Palavras-chave: dificuldade de aprendizagem, consciência fonológica, capacidade de leitura e escrita.
Abstract: This article is based on the theoretical framework and seeks to contribute in the process of teaching and learning significantly to minimize or overcome the learning difficulties of the early years on the School Institution. It has a focus on essential remedy the difficulties encountered in students learning in the early years through the constituents of Phonological awareness skills.
Key words: learning difficulties, phonological awareness, ability to read and write.
INTRODUÇÃO
Este artigo tem como meta delinear a utilização da consciência fonológica para sanar ou amenizar as dificuldades de aprendizagem dos alunos em processo de alfabetização.
A investigação surgiu devido às informações de pesquisadores sobre número significativo de crianças que apresentam dificuldades de aprendizagem, nos anos iniciais do ensino fundamental l (1º ao 5º ano).
Muitas crianças com dificuldades de aprendizagem poderiam se beneficiar com o apoio de um psicopedagogo ou qualquer outro profissional especialista em distúrbios de aprendizagem.
O interesse em trabalhar a dificuldade de aprendizagem através do uso da consciência fonológica, decorre que este ao longo das últimas décadas vem demonstrando eficácia e algumas soluções para diminuir as dificuldades de aprendizagem.
A pesquisa tem como objetivo investigar a função da consciência fonológica em sujeitos com dificuldade de aprendizagem. O estudo tem como intenção analisar os segmentos dos níveis da Consciência Fonológica através das rimas, aliterações, sílabas e fonemas.
Os estudos acadêmicos vêm demonstrando que o treino da consciência fonológica, melhora a capacidade de leitura em sujeitos na fase de alfabetização. Desta forma é de suma importância que crianças no processo de alfabetização tenham oportunidade de desenvolver sua oralidade e escrita para apropriar da escrita alfabética.
Alegria, Leybaert e Mousty (1997) (apud CAPOVILLA e CAPOVILLA, 2000) enfatizam que a tomada de consciência de que a fala possui uma estrutura fonêmica subjacente é essencial para a aquisição da leitura, pois tal estrutura possibilita utilizar um sistema gerativo que converte a ortografia em fonologia, o que permite à criança ler qualquer palavra nova, apesar de cometer erros em palavras irregulares.
Entende-se a consciência fonológica como a capacidade do entendimento de que cada palavra é formada de um ou mais fonemas. O aprendente necessita perceber a dimensão sonora das palavras para estruturar o processo de aprendizagem.
As questões que norteiam este artigo são: quais as contribuições da consciência fonológica no trabalho com as dificuldades de aprendizagem? Para responder a tal questionamento, traçamos o seguinte objetivo, descrever as contribuições da consciência fonológica no trabalho com as dificuldades de aprendizagem.
A interface da Consciência Fonológica com a aprendizagem da Leitura e Escrita.
Baseado no alto índice do fracasso escolar nos últimos anos, Capovilla & Capovilla (2007) salientam que é preciso que o Ministro da Educação reveja e analise novas metodologias de ensino de forma eficiente e assim utilizar novas estratégias para o processo de ensino de leitura e escrita. Segundo os autores: “A consciência fonológica e o conhecimento das correspondências entre fonemas estão para a alfabetização assim como as vitaminas e sais minerais estão para a saúde” (CAPOVILLA & CAPOVILLA, 2007, adendo XVI).
Capovilla & Capovilla (2007) salientam que a criança com dificuldade de aprendizagem poderá ser beneficiada pelas estratégias da consciência fonológica.
Vários pesquisadores além de Capovilla & Capovilla têm apontado em suas pesquisas a função da consciência fonológica para a aquisição da leitura escrita. Baseado nessas pesquisas, os educadores e profissionais de áreas especificas como Psicopedagogos e Fonoaudiólogos poderão fazer desta estratégia uma ferramenta essencial para os alunos com dificuldade de aprendizagem.
Ao associar a correspondência entre grafemas e fonemas a criança poderá avançar como maior facilidade na leitura e a escrita.
No Brasil, o tema consciência fonológica vem evoluindo e despertando interesse nos pesquisadores, devido ela ser de grande valia no processo de ensino e aprendizagem da leitura e da escrita. Sendo assim o trabalho com a consciência fonológica poderá contribuir de forma eficaz aos Psicopedagogos para auxiliar os educadores a sanar as dificuldades de aprendizagem.
Na visão dos autores Adams, Foorman, Lundberg e Beele,( 2008, p.21). “As crianças carecem de consciência fonológica e que ela é fundamental para aprender a ler e a produzir escrita alfabética, começamos a ver a importância de dar lugar á sua instrução”.
Sabe-se que a escrita do Brasil é alfabética e ela representa os sons, desta forma a capacidade de manipular os sons é fundamental no processo de aprendizagem, pois a linguagem oral relaciona-se com a escrita. A partir do pressuposto, a consciência fonológica é uma importante ferramenta para favorecer o processo de aprendizagem, nas séries iniciais.
Rego, Browne; Buarque, Levi (1997) salientam que “A consciência fonológica tem um impacto direto e específico sobre a compreensão do princípio alfabético e, neste sentido, torna-se vital para o progresso na decodificação”.
A consciência fonológica ajuda as crianças tomar conhecimento das características da linguagem. Pois para ter uma boa compreensão do código alfabético é preciso compreender e identificar as unidades fonológicas da fala e associá-las a escrita.
Na visão de Adams, Foorman, Lundberg e Beele (2006 p.19), “as crianças antes de compreender o “princípio alfabético”, precisam compreender que os sons que associam as letras são os mesmos sons da fala”. Desta forma a Consciência Fonológica é de grande importância para o processo de ensino e aprendizagem.
Bernardino (2006 s/p) relata que a consciência fonológica tem sua definição através de um “conjunto de habilidades explicita e consciente para identificar, manipular e segmenta sons da fala até o nível dos fonemas”.
A contribuição da Consciência Fonológica para minimizar ou superar as dificuldades de aprendizagem.
O processo de alfabetização acontece gradualmente, entender o funcionamento do melhor processo para aquisição da alfabetização é importante para que o Psicopedagogo possa orientar os educadores a pensar em novas práticas pedagógicas, que sejam eficazes para superar e prevenir os problemas de aprendizagem. A partir deste pressuposto o Psicopedagogo poderá fazer uso da consciência fonológica como estratégia.
Capovilla & Capovilla,(2007,p. 17 a) ressaltam que: “Diversos estudos propuseram procedimentos de intervenção para o trabalho de dificuldade de leitura e escrita por meio do treino direto de consciência fonológica e do ensino explicito das regras de correspondência grafo-fonemas”.
Sendo a consciência fonológica a capacidade de reconhecimento dos segmentos de manipular os sons que compõem as palavras na língua falada, ela poderá ser uma ferramenta que facilita a aquisição do principio alfabético, pois ela faz correspondência da letra com o som. Desta forma o sujeito vai adquirindo o processo de decodificação, como fundamentado nos PCNs que “O domínio da língua oral e escrita, é fundamental para a participação social efetiva, pois é por meio dela que o homem se comunica, tem acesso a informação, expressa e defende pontos de vista, partilha ou constrói visões de mundo, produz conhecimento” (BRASIL, 1997, p.15).
O processo de decodificação é um facilitador da aprendizagem da leitura e escrita. Isto vem sendo demonstrado ao longo das pesquisas sobre alfabetização, que o sujeito a ser alfabetizado necessita compreender os sons que associa as letras, são os mesmo associado à língua falada.
A consciência fonológica, ou conhecimento acerca da estrutura sonora da linguagem, desenvolve-se nas crianças ouvintes no contato desta com a linguagem oral de sua comunidade. É na relação dela com diferentes formas de expressão oral que essa habilidade metalingüística desenvolve-se, desde que a criança se vê imersa no mundo linguístico. Diferentes formas linguísticas a que qualquer criança é exposta dentro de uma cultura vão formando a consciência fonológica, entre ela destacamos as musicas, cantigas de roda, poesias, parlendas, jogos orais, e a fala, propriamente dita (NASCIMENTO, 2012, s/p)
Se a nossa escrita usa de símbolos gráficos que representam os sons (fonemas), é de suma importância que o sujeito alfabetizando tenha percepção de como a linguagem é formada para adquirir o sistema de escrita.
Ao compreender que as unidades da fala correspondem aos das letras da nossa escrita alfabética o sujeito via adquirindo a consciência dos fonemas gradualmente. Desta forma poderá construir seu aprendizado de forma mais eficaz.
Segundo Nascimento (2012, s/p), a “Consciência fonológica é a habilidade metalingüística de tomada de consciência das características formais da linguagem. E que esta habilidade compreende dois níveis”.
- “A consciência de que a língua falada pode ser segmentada em unidades distintas, ou seja, a frase pode ser segmentada em palavras; as palavras em sílabas e as sílabas em fonemas”
- “A consciência de que essas mesmas unidades repetem-se em diferentes palavras faladas”.
Nascimento (2007, p.162) ressalta que as habilidades da Consciência fonológica possuem quatro subdivisões que são:
1- Rimas e aliterações
2- Consciência de palavras
3- Consciência silábica
4- Consciência fonêmica
Ao trabalhar com rimas o profissional desenvolve a consciência fonológica, pois ela oferece ao aprendente palavras que apresentam no final o mesmo som. Esses aspectos são pontos de partida para o aprendizado.
Rima representa a correspondência entre duas palavras a partir da vogal da sílaba tônica. Por exemplo, para rimar com a palavra SAPATO, a palavra deve terminar em ATO, pois a palavra é paroxítona, mas para rimar com café, a palavra precisa terminar somente em È, visto que a palavra é oxítona. A equidade deve ser sonora e não necessariamente gráfica, ou seja, as palavras OSSO e PESCOÇO rimam, pois o som em que terminam é igual, independente de forma ortográfica (NASCIMENTO, 2012, s/p).
Sendo aliteração um recurso poético, que promove a repetição dos sons na mesma sílaba. Assim como as rimas ele pode auxiliar o profissional no desenvolvimento da consciência fonológica e conseqüentemente um bom auxilio para ser utilizado nas dificuldades de aprendizagem, como relata (NASCIMENTO, 2010, p 29)
Aliteração, também recurso poético, como a rima, representa a repetição da mesma sílaba ou fonema na posição inicial das palavras. Os travas-línguas são um bom exemplo de utilização da aliteração, pois repetem, no decorrer da frase, várias vezes o mesmo fonema.
Através do recurso da consciência das palavras é que o aprendente constitui formação do conceito gramatical, pois faz com que o aluno adquira o conceito de que “as palavras em uma frase” podem ser numeradas. Essa habilidade também é uma ferramenta fundamental, devido levar aos alunos a ter consciência de não ter a escrita com aglutinação ou separar as palavras inadequadamente.
Consciência de palavras, também chamada de consciência sintática, representa a capacidade de segmentar a frase em palavras e, além disso, perceber a relação entre elas e organizá-las numa sequência que dê sentido. Esta habilidade tem influência mais precisa na produção de textos e não no processo inicial da aquisição da escrita. Ela permite focalizar as palavras enquanto categorias gramaticais e a posição que ocupam na frase. (NASCIMENTO, 2010, p. 30).
A habilidade consciência silábica favorece a escrita, devido o profissional poder empregar uma metodologia lúdica, no qual o aprendente possa contar o número de silabas nas palavras, além disso, o profissional solicita que o aprendente fale as sílabas iniciais, mediais e finais das palavras. Também é possível retirar uma silaba de uma palavra e formar uma nova. Como o exemplo, se tirarmos da palavra socorro a sílaba SO, formamos a palavra corro.
Consciência silábica, consiste na capacidade de segmentar em sílabas. Esta habilidade depende da capacidade de realizar análise e síntese vocabular. A analise é a composição em elementos constituintes (a sílaba) e a síntese é a operação mental pela qual se constrói um sistema; agrupamento de fatos particulares em um todo que os abrange e os resume (a palavra)(NASCIMENTO, 2007, p. 164 )
A consciência fonêmica sendo mais uma subhabilidade da consciência fonológica, mas não faz parte do processo da alfabetização é conseqüência dela. Essa é uma habilidade que faz parte da escrita alfabética. Sobre a temática, Nascimento (2010, p. 31) afirma:
Consciência fonêmica, consiste na capacidade de analisar os fonemas que compõe a palavra. Tal capacidade, a mais refinada da consciência fonológica, é também a ultima a ser adquirida pela criança... é no processo de aquisição de escrita que esse tipo de habilidade passa a se desenvolver. As escritas de um sistema alfabético, como o português, o inglês e o francês, por exemplo, permitem que os indivíduos tomem contato com as estruturas mínimas da linguagem, os fonemas o que não é possível num sistema de escrita silábico ou ideográfico.
Estratégias para o trabalho Psicopedagógico com Consciência Fonológica
Sendo a consciência fonológica uma habilidade para reconhecer as seqüências dos sons que compõem as palavras faladas e a compreensão de que os sons das palavras faladas através de determinada seqüência formam palavras com significados.
Trabalhar com rimas é uma ferramenta essencial para desenvolver a consciência fonológica, pois é uma atividade que faz parte do cotidiano do aprendente no qual pode ser trabalhado o próprio nome do sujeito.
Capovilla & Capovilla (2007, p. 42) ressalta que, “para desenvolver consciência fonológica e ensinar correspondência grafo-fonêmicas abrange vários níveis de consciência, desde consciência de rimas e aliterações, até consciência de fonemas”.
Para o trabalho com rimas (CAPOVILLA & CAPOVILLA, 2007, p. 44) menciona que a atividade deve ser através de estória curta. Esse jogo tem como sugestão solicitar que as crianças falem palavras que tem o mesmo som no final.
Capovilla & Capovilla (2007), sugere varias atividades com rimas como: música Jogo das Rimas da Xuxa, estórias, figuras de objetos, formas geométricas.
Ao trabalhar com estória, o educador deve contar estória que rimam e dar sugestões da atividade para que o educando perceba que tem várias palavras que rimam no final. Veja um exemplo de estória.
A menina tinha uma fadinha que se chama Clarinha. Um dia a Clarinha estava tristinha. A menina perguntou por que a Clarinha estava tristinha, e a Clarinha respondeu que ara porque a sua rainha tinha desaparecido. A menina então foi procurar a rainha. A menina foi a cidade e encontrou a rainha numa ruazinha. Então elas voltaram para sua casinha e a fada Clarinha ficou muito feliz. (CAPOVILLA, 2007, p.44)
Outro recurso para desenvolver a consciência fonológica é a aliteração, pois esta consiste em repetir a mesma sílaba na posição da palavra. Segundo Nascimento (2007, p.162) “os travas-línguas são um bom exemplo de utilização da aliteração, pois repetem, no decorrer da frase, várias vezes o mesmo fonema”.
Goswami e Bryant (1997) apud Nascimento (2012) em seus estudos sobre as habilidades da consciência fonológica revelam que:
a habilidade de detectar rima e aliteração é preditora do progresso na aquisição da leitura e escrita. Isto ocorre, porque a capacidade de perceber semelhanças sonoras no inicio ou no final das palavras permitem fazer conexões entre os grafemas e os fonemas que eles representam (s/p).
Capovilla & Capovilla (2007, p.52), sugerem que as atividades para trabalhar aliteração são os mesmos recursos da rima mencionado acima, porém desta vez vamos trabalhar com os sons iniciais das palavras. O educador diz ao educando que vai brincar com as palavras que começam com os mesmos sons. Um exemplo para trabalhar a aliteração são os trava-línguas. “O Rato Roeu a Roupa do Rei de Roma”.
Capovilla & Capovilla (2007, p.64), ressaltam que consciência de palavras é uma habilidade para desenvolver a consciência fonológica, e trás como sugestões desta habilidade o trabalho com frases. O educador diz uma frase e repete esta, mas não fala a ultima palavra, pois esta quem tem que dizer é o educando. Exemplo “Eu brinco de futebol. Eu brinco de...”. Através desta habilidade o educando vai perceber que as frases podem ser dívidas em palavras e que há diferença de tamanho entre as palavras.
A habilidade de consciência silábica é uma habilidade musical que tenha certa familibilidade, pois aqui o aprendente deve perceber que as palavras podem ser divididas em partes menores, que são as sílabas. O profissional nesta habilidade solicita ao aprendente que fale a palavra e em seguida bata palma para cada sílaba. Capovilla & Capovilla (2007, p.72) sugere atividades como figuras. Veja o exemplo.
METODOLOGIA
A pesquisa foi realizada através de levantamento teórico bibliográfico. O trabalho teve respaldo no paradigma qualitativo, apresentando dados descritos e analisados com flexibilidade, podendo surgir novos elementos envolvendo a reflexão detalhada e contextualizada, a partir dos referenciais teóricos.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Esse projeto visa ser uma ferramenta para o Psicopedagogo auxiliar os educadores no processo de ensino aprendizagem no âmbito educacional. Pois as pesquisas sobre consciência fonológica vêm demonstrando que ela é um ferramenta no qual os profissionais: Psicopedagogos, Fonoaudiólogos e Pedagogos, possam utilizar para superar as dificuldades de aprendizagem.
Quando o profissional leva o aprendente a compreender que as unidades da fala correspondem aos das letras da nossa escrita alfabética faz com que ele via adquirindo a consciência dos fonemas gradualmente.
A capacidade de reconhecimento dos segmentos de manipular os sons que compõem as palavras a língua falada é a consciência fonológica. Desta forma ela poderá ser uma ferramenta que facilita a aquisição do principio alfabético, devido ela fazer a correspondência da letra com o som. Assim sendo o profissional demonstra ao aprendente um facilitador da aprendizagem da leitura e escrita através do processo de decodificação. Sabendo que o sujeito ao ser alfabetizado precisa compreender que os sons que associa as letras no código alfabético, são os mesmo associado a língua que falamos.
Através de um trabalho bem elaborado os profissionais podem fazer deste recurso um contribuinte para a aprendizagem de leitura e da escrita, devido à consciência fonológica fazer com que o aprendente vá construindo suas funções cognitivas e apropriando-se da escrita alfabética.
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