Tríade. A Ladra.



Tríade. A Ladra.

Há tempos vinha tendo aquela sensação que algo bacana iria acontecer, algo transformador, moderno e barato.

Não sou visionário, mas como aquele engenheiro que virou suco, buscava uma saída para as minhas aflições.

Passei por algumas experiências; iniciei como estudante de engenharia. A minha turma composta por oitenta indivíduos sonhadores, arquitetava mudar o mundo para uma condição melhor criando engenhocas. Felizmente apenas um tornou-se engenheiro. Os demais andam pelo mundo sei lá fazendo o que! No meu caso, não foi uma desistência. Conheci uma professora de literatura que em meio a tantos números, mostrou-me a face mais humana do ser. Péra lá! O engenheiro também é humano. Sei disso! Fui fazer História. Porém, nem só de literatura vive o homem e continuei o meu humilde trabalho como Técnico em Radiologia, digamos que exercitando os meus números filosóficos. Foram-se alguns verões, eu estava instalado na Granja Vianna, nobre bairro que anseia ser bairro nobre, quando resolvermos vir para o centro de Sampa. Underground!

Vivo modestamente, mediando conflitos, os meus e o de muitas outras pessoas.

Tornei-me parte da tríade das personas não gratas: Políticos, Árbitros de Futebol e Síndicos.

Por livre e espontânea vontade, escolhi ser síndico.

Quanto aos adjetivos carinhosos, tenho a dizer que, a minha formação permite um debate amplo a cerca do tema.

Lancei-me no mercado como síndico profissional com alguns objetivos, dentre eles, oferecer um serviço diferenciado com estrutura de administração assistida. Manter as parcerias existentes e disponibilizar o maior número de alternativas para busca as metas que um condomínio necessita. Ou seja, nada diferente dos demais. A não ser tempo. Eu tenho esse tempo. Esse mesmo tempo foi responsável por essa mutação. O filósofo virou síndico.

Lucio Feitosa

Síndico Profissional


Autor: lucio Feitosa


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