Uma Breve História da Teoria do Pragmatismo.



Uma Breve História da Teoria do Pragmatismo.

É uma epistemologia que nasceu no inicio do século XX, com o objetivo de dar continuidade a grande herança da filosofia deixada pelo filosofo Kant. Portanto, qual foi o objetivo de Kant  em   termos da teoria  do conhecimento.

Para ele a teoria do conhecimento, ou seja, aplicação do racionalismo cartesiano tinha a seguinte finalidade, dar forma ao conhecimento por intermédio da experiência, desenvolvendo o uso prático observacional de um objeto em forma de estudo.

Mas a teoria  desenvolvida por Kant não foi muito clara, não explicou objetivamente,  como era o mecanismo de funcionalidade da mente.

 Sua  explicação essencialmente enigmática, os grandes filósofos pragmatistas procuraram solucionar essa questão fundamental para o pensamento.

  Deram, com efeito, uma explicação também racionalista, mas completamente diferente, daquela dada por Kant, para eles a mente faz a verdade, mas antes decidindo o que é verdadeiro.   O verdadeiro é tudo aquilo que é útil à sociedade.

Nessa ideologia da verdade, formulou uma nova epistemologia, sendo que o primeiro grande filosofo pragmatista, definiu o conceito, ainda preliminarmente, do seguinte modo, refiro aqui nesta análise, C. S. Peirce 1839- 1914, a verdade foi definida por ele com a seguinte objetivação.

Tudo aquilo que ao longo da tradição, a humanidade por algum critério definiu como verdade.  Tal  princípio pode muito bem ser questionado, como algo sem fundamento epistemológico.

 Pelo critério ser histórico, e, fundamentar tão somente na tradição. A humanidade pode ser vítima de um engano duradouro.

 Por exemplo, não é pelo fato de uma grande maioria acreditar em Jesus como Deus, que justifica a existência de Deus como verdade.

A resposta dada, é que a verdade é algo muito diferente, daquilo que as crenças acreditam e que no mundo funcional das coisas não tem nenhuma importância prática.

Por outras palavras, no mundo funcional, podemos dizer o que é importante acreditar como verdade, apenas o conceito epistemológico, que podemos atingir somente aquilo que faz sentido ao aspecto prático das coisas, ao seu desenvolvimento necessário ao mundo e suas aplicações aos modelos de desenvolvimento.

Portanto, não é qualquer tipo de crença que se deve levar em consideração, para aplicação da metodologia útil ao desenvolvimento da sociedade.

 O que é importante inclusive a respeito do que descrevo é a desconsideração por qualquer princípio de fundamento metafísico.

Foi exatamente por esse caminho que outro grande pragmatista William James 1842-1910, tudo o que se deve acreditar precisa antes de tudo entender a sua finalidade de utilidade.

 É  em referencia ao aspecto pratico da utilidade que se deve construir a sua metodologia.  Acredita-se apenas naquilo que é útil.

Posteriormente um famoso filosofo John Dewey 1859-1954, assume a seguinte ideia de epistemologia a respeito do critério como verdade de uma determinada coisa, ao que deve ser verificada exemplarmente.

  O objetivo da filosofia, como fundamento das ciências, é desenvolver fundamentos essencialmente práticos necessários ao desenvolvimento social da humanidade.

Isso significa que no novo modelo de epistemologia a filosofia perdeu suas funções anteriores a outros modelos de desenvolvimento da sociedade.

  A função do filosofo, não é mais encontrar razões e fundamentos para entender as crenças, a respeito do mundo, da vida ou de qualquer sistema mitológico.

A filosofia como instrumento de problemas funcionais ajuda apenas na questão da formulação das hipóteses com certa logicidade, posteriormente testá-las  empiricamente, no sentido de atingir ou não suas objetividades.

Para algo ser reconhecido como verdade, a hipótese precisa ser coerente com a experiência e não só isso, pois só terá sentido se tiver utilidade prática, função necessária ao desenvolvimento do modelo de sociedade.

Se a hipótese for coerente e aplicável além de se ter à necessidade dela, deve ser considerada como científica.

 Com efeito, uma coisa pode até ser científica, mas se não tem finalidade prática, não importa, portanto, com a sua razão científica.

O conhecimento prático torna se necessariamente parte da experiência já adquirida, levando consequentemente a outras hipóteses a testes, num processo contínuo de desenvolvimento epistemológico, isso empiricamente.   

Numa relação dialética entre conteúdo e experiência e conhecimento sempre útil aos aspectos praxiológico do modelo de desenvolvimento, o que é importante para a filosofia norte americana, como princípio aplicado a liberalismo econômico.

 Outras filosofias essenciais  particularmente as  de Popper, como também de outro famoso filosofo da epistemologia,  Hampel,  adotaram esse modelo epistemológico da associação da teoria com a Experiência.  

Na investigação intima da relação necessária entre a teoria e a experiência, podemos também referendar o nome de John Dewey,  cujo a  defesa para pesquisa da construção do método coerente com o aspecto  desenvolvimentista da sociedade liberal  a aplicação do fundamento aprender  fazendo.

Edjar Dia de Vasconcelos.


Autor: Edjar Dias De Vasconcelos


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