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A IMPORTÂNCIA DA MÚSICA NA FORMAÇÃO DO CARÁTER HUMANO

A importância da música na formação do caráter humano 

Luiz Carlos Ferreira Braga Junior 

No mundo hodierno, o homem está embrenhado numa realidade chamada: mídia. Esta que interfere, ou melhor, faz parte da subjetividade. Dessa forma, rumos, posições sociais e tantas outras coisas, são influenciadas pela mídia. Neste viés midiático, falaremos um pouco sobre a música que, desde a antiguidade está presente na vida do ser humano. Ela, a música, é usada em diversas circunstâncias: em festas, orações, comemorações e até mesmo em guerras. Todos os seres vivos produzem música, mas somente o ser humano é capaz de apreciá-la como tal, ou seja, como música. Sendo assim, graças à capacidade intelectual do homem, existem vários tipos de ritmos, melodias, harmonias, ou seja, diversos tipos de música. Temos por exemplo a sertaneja romântica, a eletrônica, o funk, enfim, há uma infinidade de ritmos. Mas pode-se destacar como a mestra de todas: a música clássica ou erudita, como a mais importante para a formação do homem. Logicamente não se pode desprezar as outras, pois, todas são frutos de uma cultura diferente, de experiências de vida diferentes. Neste sentido, o presente texto pretende abordar alguns estilos musicais, com a finalidade de discutir sobre a sua influência na subjetividade humana.

Nota-se muito na atualidade, diversos casos de pessoas depressivas. Parece não ter ligação com o assunto, mas, o que se destaca dessa pessoa com depressão, talvez por causa de um relacionamento em que não houve frutos, o tipo de música que ela ouve. Raramente, uma pessoa nessa situação não ouve música sertaneja, do estilo romântico, com a letra que relata uma traição, sofrimento por causa do amor perdido. Enfim, essa música, não irá ajudar essa pessoa a sair desse estado de depressão, mas irá fazer com que ela piore dia após dia.

Outro caso são os jovens, rebeldes, em uma grande maioria, desinteressados, levam tudo de qualquer forma. Ao analisar o tipo de música que eles ouvem, notar-se-á que são músicas eletrônicas, ou seja, músicas sem conteúdo, só possuem barulho. Em um local fechado, onde só se toca música eletrônica, dificilmente não terá um jovem fumando, bebendo e com um relacionamento sem compromisso. Dentro de um carro, por exemplo, se um grupo de jovens estiver ouvindo essa qualidade de música, pode ter certeza que, na maioria das vezes, esses jovens abusam das leis de trânsito, porque em um jovem descentrado, essa música o faz cometer atos irresponsáveis.

Dentro dessa amplitude musical, está o funk. Muitas vezes a letra do funk não é uma letra descente. Dessa forma, ela leva o ouvinte a cometer atos da mesma forma que a música relata. E se ele realmente ouve o que a música diz, não demorará muito, e estará com um filho indesejável e com uma doença sexualmente transmissível.

Bom, em um local onde as pessoas conversam civilizadamente, bebem socialmente, se relacionam amigavelmente, ou seja, se comportam como seres humanos, que possuem uma essência boa e que deseja o bem para o outro, na maioria das vezes aí se ouve a música clássica. Ela, a música erudita, não cega a razão, não polui os ouvidos, não turva a visão. Quem ouve música clássica desenvolve uma grande capacidade de escuta interior, ou seja, ela permite contato com o “eu”. A música erudita não induz ao sentimentalismo, e permite que as pessoas que a ouvem, sejam pessoas centradas.

Enfim, a música, em geral, é de suma importância na formação do caráter humano. Por isso, dever-se-ia ensinar às crianças, elas que estão no início do ciclo vital, a ouvirem músicas de qualidade, ou seja, músicas que possuíssem letras informativas e formativas, ou seja, dever-se-ia proibir as pessoas, ou como já foi falado, principalmente as crianças, de ouvirem músicas que não condizem com o ser, com a essência do homem, que é ser bom.

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