BULLYING: Reflexões metodológicas



BULLYING: reflexões metodológicas

O assunto referente ao bullying será pautado no estudo sobre o “fenômeno de Bullying em adolescentes em idade escolar” de Martins (2009). É muito importante tecer comentários sobre a origem e trajetória do termo bullying, o qual assola o ambiente escolar de todo mundo. Então, a palavra bullying surgiu na Noruega nos anos80. Amesma é uma ramificação do idioma inglês “bully” que pode ser denominado como: ameaçar, amedrontar, tirania, oprimir e maltratar. Então, o professor (Dan Olweus) da Noruega pesquisou e descobriu que a maioria dos jovens na idade escolar já tinha sofrido algum tipo de ameaça. E que o bullying deveria ser combatido.

Em sentido mais amplo, a palavra “Bullying” compreende todas as formas de atitudes agressivas intencionais e repetidas, adotadas por um ou mais estudantes contra outro indivíduo, podendo causar dor e angústia, caracteriza pela relação desigual de poder. Como na Língua Portuguesa não há palavra capaz de expressar todas as situações de Bullying. Então, a ABRAPIA (Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e a adolescência), elencou algumas palavras para expressar as situações de Bullying, as quais são: colocar apelidos, sacanear, humilhar, fazer sofrer, discriminar, quebrar pertences, zoar, excluir, isolar, ignorar, intimidar, ofender, dentre outras.

O Bullying por ser um fenômeno novo, pode ser objeto de investigação, apesar de ser um fato velho, porque as violências nas unidades escolares ocorrem há muito tempo, onde os mais fortes ameaçam pessoas indefesas (tornando-as vítimas de maus tratos por motivos banais) que muitas vezes querem impor sua autoridade.

Torna-se importante destacar que Fonte afirma que Bullying “é um fenômeno violento que se dá em todas as escolas, e que propicia uma vida de sofrimento pra uns e de conformismo para outros”. Portanto, o bullying é um processo contínuo de violência.

O Bullying é um problema mundial, encontrada na instituição escolar pública ou privada (urbana ou rural). Quando o aluno sofre qualquer tipo de pressão psicológica, atitude agressiva intencional e repetida, o fenômeno está presente e precisa ser tratado. Em geral, as vítimas são crianças e jovens que apresentam algumas diferenças em relação ao grupo que estão inseridos. Por sua vulnerabilidade e passividade, falta de recursos ou habilidades para reagir, são os alvos mais visados pelos agressores. O Bullying pode ser um problema que a vítima pode conviver pelo resto da vida, tornando adultos com sérios problemas de relacionamento tanto pessoal como profissional.

Merece destaque outra forma de Bullying que vem ocorrendo na sociedade que é o “bullying digital”, o agressor ultrapassa os muros da escola e invade a casa do agredido através da internet. De fato, os recursos tecnológicos como as ferramentas: blogs, chats e e-mails tornam-se a intimidação mais humilhante publicamente. Ampliando o universo de gozações e fatos constrangedores que passam a circular em um público muito maior.

A autora Martins define que o Bullying possui algumas etapas dentre elas tem-se: violência moral (constrangimento e desrespeito); agressividade (ato de agressão, agredir alguém ou a si mesmo); medo (sentimento de vida, inquietação ante a noção do perigo real ou imaginário, de ameaça, pavor, temor e receio); doença (falta ou perturbação da saúde); fenômeno (tudo quanto é percebido pelos sentidos ou pela consciência, fato de natureza moral ou social).

Nogueira destaca que o bullying classifica-se em grupos, tais como: alvos de Bullying (alunos que só sofrem Bullying); alvos de Bullying (são alunos que ora sofrem, ora praticam Bullying); Autores de Bullying (são os autores que só praticam Bullying); testemunha de Bullying (são alunos que não sofrem, nem praticam Bullying, mas convivem em um ambiente onde isso ocorre).

O Bullying contamina o ambiente quando não há intervenções concretas contra o referido fenômeno. Pois, as crianças ao serem afetadas passam a experimentar sentimentos de ansiedade e medo. E os indivíduos que testemunham as situações de Bullying, quando percebem que o comportamento agressivo não trás nenhuma seqüência a que a quem pratica, poderão achar por bem adotá-lo.

Para concluir, observa-se que as medidas adotadas pela escola para o controle do Bullying, se bem aplicadas e envolvendo toda a comunidade escolar, contribuirão positivamente para a formação de ma cultura de não violência na sociedade. Levando em consideração que o Bullying se encontra cada vez, mas presente na sociedade atual, pois os telejornais apresentam constantemente atos de violência nas escolas e universidades do Brasil e do mundo.

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