Habilidades Necessárias Referente Leitura e Escrita



A iniciativa da proposta deste Artigo  é sanar as dificuldades de aprendizagem dos alunos ainda existente na unidade escolar, a qual vem estendendo ao final das fases . Esse fato tem ocasionado a exclusão dos mesmos, por não acompanharem o ritmo da turma.

Então propomos sugestões para tentar amenizar os obstáculos referente a leitura e escrita dos alunos que estão no final dos ciclos.

Observamos que o primeiro ciclo do Ensino Básico é fundamental para a aquisição de leitura e escrita para as alunos, no entanto, muitas crianças apresentam dificuldades de aprendizagem, o que compromete o seu acompanhamento na turma a qual esta inserido. 

Através desta indagação “O que fazer para amenizar a problematização relativo a dificuldade dos alunos que estão concluindo as fases sem desenvolver as habilidades necessárias referente leitura e escrita?” Esse problema tem sido detectado ao longo dos anos e na medida do possível tem procurado saná-lo, embora as turmas são numerosas, dificultando o trabalho de atendimento especifico.

A criança quando chega a escola, já possui alguns conhecimentos sobre a leitura, pois, observa no seu cotidiano a leitura de jornais, embalagens, cartazes, revistas, placas..., ela já trabalha cognitivamente (isto é, procura compreender) desde muito cedo informações das mais variadas procedências.

Quando alguém ler uma história para ela, diz-lhe que esta ou aquela forma é uma letra ou um número, escreve seu nome para ela..., essas informações são obtidas através de sua participação de atos sociais dos quais fazem parte o ler e escrever.

Dessa forma, podemos verificar que essa criança quando chega à escola para aprender a ler, já viu muitas coisas escritas e provavelmente sabe que a escrita quer dizer alguma coisa, embora não perceba exatamente de que maneira os sinais escritos no papel funcionam para transmitir uma mensagem.

Entendemos que o indivíduo letrado envolve-se cotidianamente nas práticas sociais de leitura e de escrita, o que, obviamente, altera sua condição do ponto de vista sociocultural, político, lingüístico e econômico, possibilitando plena participação social. É por meio da leitura (no seu sentido mais amplo) que o homem tem acesso à informação, defende seus pontos de vista e partilha dos bens culturais que a sociedade atual considera como legítimos, podendo exercer, assim, a cidadania.

Com isso propomos a desenvolver estratégias para superar as limitações referente a leitura e a escrita dos nossos discentes, para que estes superem os obstáculos ainda existentes, trabalhando juntamente a auto estima, oferecendo subsídios adequados, que levarão o aluno a ampliar seus conhecimentos já existentes com sucesso.

E através de atividades concretas, diagnósticos e acompanhamento individualizado percebemos a necessidade de um projeto emergencial com metodologias diversificadas, onde os erros sejam entendidos e analisados, e dando suporte para uma aprendizagem significativa.

Hoje sabemos que o bom professor é aquele que consegue transmitir com clareza o conteúdo e, ainda mais, que leva o aluno não só a adquiri-lo, mas a aprender a refletir sobre sua competência discursiva.

O contexto metodológico engloba o que é ensinado nas escolas e sua relação com valores como pertinência e significado, com o fator professor e com o processo de avaliação em suas várias acepções e modalidades.

      Observamos que tanto os pais como os professores devem estar atentos quanto o processo de aprendizagem, tentando descobrir novas estratégias, novos recursos que levem a criança ao aprendizado.

            E com isso Considera-se fundamental para o desenvolvimento posterior da criança e para a sua aprendizagem escolar os sentimentos que os pais nutrem por ela durante os anos anteriores à escola.

        Para Vygotsky (apud Fontana 1997, p. 180): “A escrita é maior do que um sistema de formas lingüísticas com o qual o sujeito se confronta, esforçando-se por compreendê-lo. Ela é uma forma de linguagem, uma prática social de uma sociedade letrada”. A escrita é vista como funcionamento social pelo qual o homem convive espontaneamente, sendo, portanto, um ato cultural e parte integrante da humanidade, pois faz parte não só do cotidiano escolar, mas que está relacionada ao social da criança e é, por isso mesmo, uma forma de construção da linguagem centrada num processo cultural pertinente à vida do ser humano.

            Para que isso possa se realizar é necessário a contratação de uma professora com experiência em alfabetizar com carga horária de 20 horas para ministrar aulas extra classe aos alunos que ainda não estão alfabetizados, do período e vespertino matriculados nesta unidade de ensino.


Autor: Cleonice Da Silva Rodrigues


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