FASE JESUÍTICA DA ESCOLARIZAÇÃO COLONIAL



Para expormos sobre a Fase Jesuítica da Educação Brasileira, embasamo-nos nas leituras dos estudos de Mattos (1958), citado por Maria Luiza Santos Ribeiro (2000). Como se sabe, o rei de Portugal, “no ano de 1532 decidiu adotar o regime de capitanias hereditárias no Brasil. De 1534 a 1536, são criadas catorze capitanias com objetivo de tomar possível o povoamento, a defesa bem como a propagação da fé católica.” (p. 32).

Diante das dificuldades encontradas com o regime de capitanias hereditárias, é criado o Governo Geral. Este é o primeiro representante do poder público na colônia que tinha como obrigação não substituir e sim apoiar as capitanias a fim de que o processo de colonização conseguisse um desenvolvimento normal.

Entre as diretrizes básicas constantes no Regimento, isto é, na nova política ditada então por D. João VI, é encontrada uma referente à conversão dos indígenas a fé católica pela catequese e pela instrução. Chegam com Tomé de Sousa quatro padres e dois irmãos jesuítas.

Percebe-se por estes poucos fatos que a organização escolar no Brasil-Colônia está como não poderia deixar de ser estreitamente vinculada à política colonizadora dos portugueses.

Antes disso, em decorrência do estágio primitivo em que se encontravam as populações indígenas, a educação não chegaria a se escolarizar. A participação direta da criança nas diferentes atividades tribais era quase que suficiente para a formação necessária quando atingisse a idade adulta.

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