A FASE POMBALINA DA ESCOLARIZAÇÃO BRASILEIRA
Segundo a Enciclopédia Didática de Informação e Pesquisa Educacional – EDIPE (1991), as “Reformas Pombalinas” incluem o âmbito escolar metropolitano e colonial. No ano de 1759, uma nova era estava destinada para o ensino brasileiro, um período de atraso, pois o Marques de Pombal, notário perseguidor dos jesuítas, os expulsou do Brasil. Embora outras instituições religiosas se esforçassem por ocupar o lugar das pioneiras, não conseguiram atingir pleno êxito. O mesmo Pombal criou classes suplementares e aulas de gramática latina, grega e retórica sob a orientação de um diretor de estudos, mas fracassou.
Sua reforma só serviu para a morte do ensino, particularmente porque os professores mercenários contratados eram incompetentes. Fernando de Azevedo (1991) afirma que em 1759, com a expulsão dos jesuítas, o que sofreu o Brasil não foi uma Reforma de Ensino, mas a distribuição pura e simples de todo o sistema colonial do ensino jesuítico... Os professores mal retribuídos e pouco considerados não tinham uniformidade de ensino, nem aptidão e aos alunos infligiam castigos corporais excessivos e infantes. A instrução estava fechada em estrito círculo e péssimas eram as escolas, porque não eram bons os professores.