Ramaras Do Amanhecer
Quando meu corpo cançado volta pra casa, depois de pular doces, ébrios e extaziantes carnavais... chega uma aurora que sonenta, desponta mantendo-se acordada no leste horizonte...
Mas não parece tão cançada quanto eu......
Um sujeito que desapareceu da minha companhia? Onde estás? Será na mais profunda masmorra do seu propri sub-consciênte? Não sei... Não sei mesmo...
Me falta nessa manhã, um pouco de juízo...
Na minha janela, estão em seu arrebol, celebrando os raios de sol, dessa monotona e linda manhã, as minhas ilustres ramaras...
Que pena o Sol tão cansado braia tão ressaquiado quanto eu...
mas ainda estão aqui nesse dia tão presente... o corpo que não sai da minha mente, e volto pra cama pra nevar nos sonhos mais quentes... e repor o crédito que foi gasto, no dia de ninguém....
Já me basta o canssaço...
O teu brilho fecha os meus olhos... e publico na minha tela... os pensamentos e sonhos perdidos, de neve...
... o toque da chuva na minha pele...
... e não mais sentir friu... sem a música...
... na estação do rádio...
da minha voz, que renasce na minha pós-roquidão... as minhas ramaras...
... que voltam à adormecer.... "
ASS: Lisandra Oliveira (Itiúba-BA)
Autor: Lisandra ! Legionária...
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