Desenvolvimento do conceito político do Liberalismo.



Desenvolvimento do conceito político do Liberalismo.

Qual a definição do conceito de uma Filosofia de política liberal, em síntese pode dizer, numa definição clássica, o ideal de Estado, não intervencionista na economia, deixar que o próprio mercado controle o mercado, em termo de economia.

O mercado livre para sua autorregulamentação. Trata se tecnicamente do denominado Estado minimalista, de pequena intervenção ou tecnicamente de liberismo, ou seja, Estado com direito do prevalecimento do livre mercado.

Dada às desigualdades sociais levaram a muitos teóricos pensar que a economia liberal o seja a participação do Estado à liberação do livre mercado teria que ser diminuído. 

A ausência de Estado na economia levaria ao aumento da participação da Instituição particular na determinação das regras do jogo contra sociedade.

 É uma ilusão, alienação política, a ideologia da autorregulamentação do livre mercado, porque a mesma como filosofia deseja exclusão social e, com isso não cria o mercado para todos. O livre mercado é um engodo para o próprio mercado a exclusão de quem na pratica viabiliza o mercado, quem produz a mercadoria.  

Vários pensadores como: Thomas Green, Leonard Hobhouse e John Hobson, contrários ao liberalismo puro, portanto, ideia de um Estado não  intervencionista,  não foi obra apenas de Karl Marx.

 Ele talvez tenha sido aquele que mais radicalizou a essa perspectiva por entender que o livre mercado, seria como deixar o lobo cuidar da galinha, exatamente esse o ponto de vista.

Várias crises e falências dos Estados capitalistas, as miserabilidades das massas trabalhadoras levaram o desejo da participação do Estado na economia.

 A crise do Estado capitalista e do modelo liberal possibilitou na sociedade experiências não muito agradáveis, como modelo de governos totalitários na Alemanha e Itália.

Outros países, como Estados Unidos e até mesmo a Inglaterra tentaram buscar modelos de economia com a finalidade de evitar que modelos nazistas atingissem suas economias.

As novas medidas com a finalidade de não possibilitar  o caminho de direita ou esquerda, para os respectivos Estados, nessa esteira nasceram o chamado capitalismo de tendência liberal social.

 Isso significa que o liberalismo puro, jogou o Estado em terríveis limitações dele mesmo no sentido do desenvolvimento capitalista sem crises.

Então a Filosofia política do liberalismo social provoca uma profunda revisão do papel do Estado na economia, e, se deve defender o chamado modelo livre de mercado, com o desenvolvimento produtivo sem justiça social.

A Inglaterra já no inicio do século vinte, vinha implantando medidas sociais no interior da sociedade assistencialista, para evitar crises maiores, tais como seguro nacional de saúde, desemprego, sistema progressivo de imposto.

 O que hoje é realizado por igual semelhança no governo dos trabalhadores, isso em referência ao governo do Brasil e a grande maioria de governos de esquerdas no novo continente.

Aqui o conflito entre as condições de miserabilidade entre parte significativa da saciedade não desencadeia em conflito contra ou Estado e do mesmo modo o governo, como foi na Europa, na época dos grandes movimentos.  

O cidadão miserável age aqui contra a sociedade, e a mesma alienada politicamente espera do Estado soluções, como se o fenômeno da miserabilidade fosse um ato de incompetência.

 Como se o cidadão marginal tivesse dentro de si uma natureza ruim. Deus ao criar o homem, criou duas naturezas de homens, uma parte significativa dos homens com tendência ao mal, outra propícia a processo de civilização.

Mas foi na década de 1920 em diante que o Estado começou a intervir na produção e a distribuição de bens com objetivo de defender o Estado do bem estar social, uma junção mais clara de atender o desenvolvimento econômico com o desenvolvimento humano.

 O cidadão tem direito a todas as formas de proteção, o que ainda se realiza em muitos países à custa daqueles que vivem a mais absoluta miserabilidade, nesse caso em específico inclui o Brasil.

Nessa linha de proteção a pessoa humana, que atua o grande economista John Maynard Keynes 1883 a 1946, seguindo a tendência de outro grande teórico, Stuart Mill.

 Keynes considera fundamental aliar eficiência econômica e liberdade individual, mas com a defesa da justiça social. Isso levou ao revisionismo econômico clássico, ao laissez faire.

O Estado investindo e protegendo o trabalhador sobre diversas formas, com a finalidade de amenizar o desemprego combater a miséria etc.

Muitos ideólogos de direita entenderam que essa forma de Estado dentro liberalismo, defendia na sua essência ao modelo socialista, o que de fato não corresponde à verdade.

 O que estava em jogo era defesa do próprio modelo capitalista, com medidas relativamente humanas desejam evitar na naquela época histórica o avanço do comunismo.

Mas as teorias de Keynes exerceram grandes influências até o ano de 1970, quando o capitalismo central conseguiu um bom desenvolvimento, sobretudo, depois da segunda guerra, jogando suas contradições ao capitalismo periférico do novo mundo.

 Então volta estabelecer as velhas ideias com os mesmos princípios que se denomina de neoliberalismo, o que novamente está sendo checado nas falências múltiplas do novo desenvolvimento no velho continente.

Edjar Dias de Vasconcelos.


Autor: Edjar Dias De Vasconcelos


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