Relatório: CONHECE-TE A TI MESMO



SILVA, Andressa S.; BERGAMASCO, Sabrina de Oliveira

“Conhecer o homem – esta é à base de todo o sucesso.” (Charles Chaplin)

INTRODUÇÃO

Nas aulas de filosofia dos dias 07, 14 e 21 de novembro de 2012, foi proporcionado acesso a revistas específicas sob supervisão da professora especialista Andressa S. Silva. O grupo optou pela reportagem “Conhece-te a i mesmo” de Gustavo Dainezi porque nos despertou um interesse, já que a frase deu origem a toda uma filosofia desencadeada por Sócrates. Uma frase que faz-nos, obrigatoriamente, reconhecer nossa pequenez diante a sabedoria. Quem, algum dia, poderá dizer que se conhece plenamente? O perfeito conhecimento do homem é o objetivo de todas suas grandes especulações.

CONHECE-TE A TI MESMO

“A fenomenal viagem do conhecimento é vigorosa, e, quem sabe nunca tenha sido tão próspera quanto nos dias de hoje. Com a ajuda da Tecnologia, fazemos o impensável, visamos ao infinito. Mas, ainda o filósofo pergunta: por mais vigoroso que seja este desenvolvimento, no que ele nos ajuda a viver melhor?” (pg. 14). O grupo considera que, mesmo com toda essa tecnologia e vivendo nessa era da informação, o ser humano nem sempre usa isso para o seu benefício, em vezes não vai atrás de novas informações, fica sempre filtrando seu conhecimento, não buscando algo útil para sua vida. No entanto, não nos adianta em nada toda essa informação se não usamos para nosso benefício.

“Ocupamos nosso tempo com todas as distrações que a sociedade pode nos apresentar. E, ainda, não param de subir os índices da tristeza, depressão, insatisfação, tédio. Buscando alegrias fora de nós, cada vez menos somos capazes nós mesmos de gerá-las. Com tantas rotas de fugas existenciais, falhamos em perceber e em exercitar a capacidade de lidar com as interpéries da vida, tão inevitável como qualquer fato natural. Preocupados em sermos mais tecnológicos, perdemos a chance de sermos mais humanos.” (pgs. 14 e 15). O grupo considera que, mesmo com todo o avanço da tecnologia o ser humano não consegue encontrar satisfação, ele procura várias formas de diversão, satisfação em recursos tecnológicos, porém não consegue com isso preencher o vazio da existência, tornando assim, o ser humano cada vez mais infeliz. Nessa busca solitária de satisfação em meios eletrônicos, o ser acaba ficando mais sozinho e insatisfeito.

“Sócrates nos mostra, em primeiro lugar, que vivemos mal. Depois, associa a boa vida a vida do bem ao autoexame. Pensar nas nossas ações e nas virtudes que as movem. Refletir e meditar sobre o bem. Sócrates seguiu sua missão até a morte, quando finalmente o desconforto venceu a virtude, e aqueles que não gostavam do “jeito” socrático trataram de condená-lo a morte.” (pg. 20). O grupo considera que, para Sócrates a única forma do ser humano encontrar satisfação é conhecendo a si mesmo. Portanto, a busca de satisfação em meios esternos é inútil se você não conhece a si mesmo, se você não conhece o que gosta, o que quer, o que pretende fazer, seus gostos e seus objetivos.

CONCLUSÃO

Após a elaboração do trabalho, o grupo aprendeu que a reportagem fala sobre a insatisfação do ser humano no mundo atual com um ponto de vista socrático. Concluímos que mesmo com todos os recursos tecnológicos, a satisfação do ser ainda depende do autoconhecimento, fato já constatado por Sócrates no passado.

REFERÊNCIA

DAINEZI, Gustavo. Conhece-te a ti mesmo. Filosofia, ano VI, N. 71. São Paulo: Araguaia, 2012. Pgs. 14 – 22.


Autor: Andressa S. Silva


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