A Morte E O... Predador!



A Morte sempre foi o... Fim da Vida! O seu remate seria: Terminarmos os nossos dias pela senilidade decrépita e/ou, por algum mal físico a nos corroer a existência, sem recuperação ou medicamentos eficazes para a nossa cura plena, que nos levaria pelos anos à fora até a nossa decrepitude pela velhice!

O ser humano, no seu labutar pela vida e, a sua compensação seqüente, trava uma luta ferrenha para sobreviver com saúde e harmonia de comportamentos viáveis, nesse Vale de Lagrimas, que não pode dominar e, percorrer, sempre ileso.

O maior predador do ser humano é... Ele próprio! Sempre numa azáfama em adquirir bens materiais e, quase sempre, relegando os bens morais ilibados.

Hoje! Tranquilamente podemos dizer, sem medo de errar, que os maiores inimigos do Homem não é a doença, por mais grave que Ela seja, nem a velhice que o torna trôpego e com falha mental de raciocínio lógico! O seu maior inimigo é o próprio Homem!
Os noticiários em geral, diuturnamente, nos dão notícias de mortandade com morticínios, em todos os lugares da Terra, muitos, por assassinatos e, outros, por acidentes fatais.

Os homicídios poderiam diminuir, consideravelmente, se, antes Dele ocorrer, os que soubessem da trama ou, intenção de sua prática, avisasse a vítima em potencial ou, à Polícia! Os legisladores deveriam elaborar leis mais rígidas e, sem apadrinhamentos para ninguém!

Os acidentes, em geral, são frutos da incompetência de previsão do perigo e, do desleixo das vítimas, ou dos responsáveis, em não prever o perigo iminente, para, Dele, fugir, em defesa própria e, até, de outros!
O pior disso tudo são os assassinatos continuados, quase sem nenhuma razão, ceifando várias vítimas por dinheiro ou, sem nenhum motivo válido para tais execuções sumárias, onde, o Mortífero executor pratica o obituário sem dar nenhuma defesa à sua vítima, às vezes, nem a... verbal!

Se acabarmos com o Bem e o Mal, em sua totalidade, certamente, nos transformaremos num vácuo ou, no... Nada! Um não existirá sem o outro! Todavia, temos que encontrar um meio Deles conviverem, lado a lado, porém, com o Bem suplantando o Mal e, o trazendo no recôndito, sem deixá-lo recrudescer, nos agravando com os seus malefícios!

Para conter o Mal, é preciso não nos mancomunar com Ele, o colocando à parte dos nossos procedimentos legais, não o copiando e, muito menos, atender às suas ofertas indignas que, atendidas, acabarão por nos destruir física e, moralmente!
Não podendo vencer, totalmente, o Mal, devemos nos desunir Dele, o projetando nos rodas-pé do nosso itinerário pelos caminhos da vida, simplesmente, não fazendo... Parte!

***
Agora, ao elaborar este texto, sei a razão dos nossos antepassados ou, ancestrais, terem vivido até quase 900 anos, sem médicos e, medicamentos elaborados quimicamente, Eles, só morriam, quando velhos, com doenças incuráveis ou, nas Guerras, delas participando! Os homicídios tinham uma razão no entrevero mortal transcorrido! Com cada um, cuidando, tão somente, do Labor e da sua família, sem loclupetarem com os bens materiais alheios.
Se for, para eu ter que morrer assassinado injustamente, prefiro ser corroído pelo Câncer! Que é menos maligno do que os algozes assassinos mortíferos!

Eis, uma poesia minha à respeito dos PREDADORES:

A abelha pousa na flor
Sem o pólen massacrar,
O homem massacra o amor,
Sem nem ao menos pousar!

O passarinho faz o ninho
Sem a natureza incomodar,
O homem, sendo mesquinho,
Faz sua imposição imperar!

A formiga faz seu lar
Em união e eqüidade,
O homem a... Rapinar:
Direito e igualdade!

Até o animal predador
Satisfaz-se com a fartura,
O homem, em seu rancor,
Só para na... Sepultura!

O equilíbrio da vida
Tem por base o amor,
Sem disputa renhida
E sem almejar penhor.

Nem Jesus envelheceu
Neste mundo nefando,
Veio amar e... Morreu,
Como se estivesse pecando!

Pregou o eterno paraíso
Longe dos elos terrenos,
Profetizou o dia do juízo
Com julgamentos serenos.

Homens insensatos!
Copiem dos animais,
Não sejam ingratos
Acatem os seus iguais!

Sebastião Antônio Baracho
[email protected]
Fone (31)3846-6195


Autor: Sebastião Antônio Baracho


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