Com a Arma na Mão



Noam Chomsky, no final de um de seus artigos (leia-o aqui), pergunta se a voz do povo americano e o sofrimento do povo iraquiano possuem alguma importância no que diz respeito à guerra no Oriente. Logo digo: A guerra sempre continuou e continuará, independente da vontade popular.

É uma questão de supremacia e astúcia de quem comanda o país e os lucros. A lógica é simples: com a conquista militar, a conquista do petróleo ($$$) fica muito mais fácil. O Presidente constitui uma nação temida e soberana, enquanto os "empresários" contabilizam os lucros (será que este exemplo dá uma certa noção de como os candidatos à presidência norte-americana conseguem tantos milhões para "desenvolverem" suas campanhas?).

A situação não cessa e os então presidenciáveis sapateiam sobre este insano cenário. McCain faz parte da escola de Bush e a política atual continuará em sua gestão. Já Obama promete finalizar a guerra no Iraque e assegurar a independência energética dos EUA.

Aliás, todo mundo é a favor de Obama, fato que considero um tanto estranho, Basta dar uma navegada pela blogosfera, tornou-se uma questão de "moda". Não gosto de imaginar, como cidadão brasileiro, alguém que simpatiza com intervenções em nossa Amazônia e critica nosso etanol da soja enquanto apóia o do milho (que causa a fome de muitos) no controle de uma das maiores potências militares do planeta.

Portanto, como será difícil Obama resistir às tentadoras possibilidades econômicas oriundas do petróleo iraquiano e McCain não irá impor grandes mudanças nos paradigmas norte-americanos atuais, veremos inúmeros capítulos dessa novela de desenrolarem nos próximos anos.

Espero estar enganado.


Autor: Jean Tanzerino


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