Mente Adolescente



Parado, imóvel me concentro

Busco no fundo de meus pensamentos

Abro a porta de minha consciência e entro

E lá oque vejo é uma grande tempestade de ventos.

 

Tento entender aquela cena

Mas é tudo muito inexplicável

Não sei porque ela me condena

O motivo é inimaginável.

 

Adentrando consciência a fora

Vou sem rumo ou rotas

Os ventos agora se transformam em angustias sonoras

De meus critos ecoando buscando respostas.

 

Após tudo entender, então me calo

Voltando assim ao ponto de onde parti

O que vi nada falo

E oque falo é que nada vi.

Autor: Bruno Dutra


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