Controles Internos No Cooperativismo De Crédito



Controles internos no cooperativismo de crédito 1

Uenio Ricardo Braga Marra 2
Marco Antônio de Carvalho 3
Flávio Manoel Coelho Borges Cardoso 4

INTRODUÇÃO

Entende-se por controles internos todos os instrumentos da organização destinados à vigilância, fiscalização e verificação administrativa, que permitam prever, observar, ou governar os acontecimentos que são diagnosticados dentro da instituição, particularmente aqueles que possam ser lesivos e/ou colidirem com os objetivos da mesma.

Desde os primórdios o homem busca se organizar em agrupamentos com o intuito de atingir objetivos e propósitos comuns que venham a facilitar a vida em sociedade. Esses agrupamentos deram origem as organizações em geral, particularmente a partir da Revolução Industrial, onde as mesmas passaram a sofrer um crescimento desordenado tornando-se mais complexas, dificultando a seus donos e administradores a realização de todas as atividades, quais que sejam: produção, comercialização, segurança do grupo, ampliação do patrimônio e capital.

Hoje para um ambiente de controle, encontramos diversos tipos de tecnologias que nos permitem um alto grau de exatidão nas informações. No cooperativismo de crédito o uso dos controles internos não é diferente das organizações empresariais, pois, os controles, visam a minimização de riscos dentro da cooperativa, fazendo com que, todos tenham mais segurança em seus trabalhos, sendo observado minuciosamente, com uma periodicidade continua através de ferramentas que proporciona mais exatidão nas informações.

Dentre as responsabilidades do Agente de Controles Internos da cooperativa, ele tem o dever de analisar setorialmente toda a cooperativa, diagnosticando todas as operações e interações, reduzindo assim, as possibilidades de fraudes e erros dentro da mesma. Através dos controles internos eficientes e eficazes que é possível acompanhar todo o desempenho e rotina da mesma, corrigindo tempestivamente os desvios detectados. Para muitos autores, dentre eles FRANCO & MARRA (1992), Controles Internos são todos os instrumentos da organização destinados à vigilância, fiscalização e verificação administrativa, que permitam prever, observar, dirigir ou governar os acontecimentos que se verificam dentro da empresa e que produzam reflexo em seu patrimônio.

Para o cooperativismo de crédito não basta só indicar o problema. Por se tratar de uma organização cooperativa a ajuda mutua entre os envolvidos no sistema, sejam: cooperados, dirigentes, funcionários em geral ou supervisão e gerência de uma organização preconiza a solidariedade, é primordial para chegarmos ao objetivo desejado, pois, sem cooperação não existe controle. Dessa forma, os controles devem ser feitos de uma forma mais humana, onde o Agente de Controles Internos diagnostica o problema e ao mesmo tempo, junto com o responsável pelo setor tentam buscar uma solução para o mesmo, primando pela segurança e transparência das operações.


Autor: Uenio Ricardo Braga Marra


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