Emergência: Localização e Identificação de Tubulações



De acordo com crescimento acelerado das redes subterrâneas de transporte e abastecimento de serviços ou produtos, tanto em ambientes densamente povoados como em zonas rurais e industriais, têm-se observado atualmente uma grande deficiência na localização e identificação destas redes após a conclusão das obras de instalação ou manutenção. Este problema é facilmente verificado diante do grande número de acidentes e interrupções de abastecimento de serviços e produtos, muitos destes essenciais, oriundos de danos provocados não intencionalmente em redes de terceiros por escavações destinadas a instalações ou manutenções na rede de uma determinada companhia. Recentemente, os procedimentos de identificação e localização eletrônica e imediata se tornaram muito populares em muitas indústrias de serviços, logística, companhias manufatureiras e sistemas de fluxo de material.

Ao mesmo tempo, o subsolo brasileiro apresenta-se como uma via de concessão pública com controle e fiscalização inexistentes por parte dos órgãos públicos e empresas que exploram comercialmente essa via. Como conseqüência desta impossibilidade de controle e fiscalização eficiente, encontramos transtornos à sociedade, como inúmeros acidentes com danos à vida, à saúde e bens de terceiros e do estado, obstrução no tráfego, poluição sonora, visual e ambiental e interrupção de fornecimento de serviços e produtos fornecidos através das redes subterrâneas existentes, sendo muitos destes serviços e produtos considerados essenciais pela atual legislação em vigor.

No modelo atual, as companhias utilizam de mapas para a realização das obras de escavações para manutenção de uma rede subterrânea, estes mapas são chamados, tecnicamente, de as buil (do inglês, "conforme construído"). O as built deveria ser um mapeamento da rede exatamente como ela foi construída, mas, na prática, não tem se revelado eficiente a este ponto. Devido a alterações de projeto, não inclusões de determinadas partes da rede construída no mapeamento e grande inércia das companhias nas alterações das referências utilizadas, os mapas das redes subterrâneas não garantem o conhecimento destas redes sob uma determinada via pública e não são de fácil acesso. Assim, uma companhia, ao realizar uma obra de escavação numa rede subterrânea, não tem condições de garantir um serviço seguro, principalmente em relação às outras companhias, pois não tem conhecimento preciso das redes que poderá encontrar no subsolo em suas escavações.

Por outro lado, os órgãos reguladores do governo são constantemente questionados pelas companhias em situações passíveis de multa por acidentes e obstruções em vias públicas com alegações que sua tubulação foi danificada por terceiros. Por sua vez, o poder público não possui mecanismos de fiscalização eficientes para ter ciência das redes subterrâneas existentes no local do acidente e, conseqüentemente, não tendo meios de cobrar este mesmo conhecimento por parte da companhia envolvida no determinado acidente. Através de um meio de identificação e localização precisa, como tecnologias de identificação por radiofreqüência, os órgãos reguladores possuirão ferramentas que permitirão cobrar maior responsabilidade das companhias que realizam escavações, evitando transtornos à população e permitindo fiscalização e controle para evitar acidentes e punir os responsáveis pelos mesmos.

Para saber mais, acesse: http://www.idutto.com.br/index.htm
Contato: [email protected]


Autor: Vinícius Carneiro


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