Meus Planos Não Deram Certo



Chegamos ao final de mais um ano. Tudo passou muito rápido e nem tive tempo de analisar o desempenho de minha empresa e dos meus negócios. Mas, percebo que não deram certo. Tudo que havia planejado no início do ano, detalhadamente, com metas mensais e trimestrais, tantas informações obtidas, resultados esperados, projeções, a preocupação com meus clientes e fornecedores, custos, mão-de-obra e um monte de indicadores de desempenho. Hoje, sentado em frente a um monte e papéis, gráficos e planilhas de cálculos, vejo que os resultados ficaram longe dos meus planos. Mas, por que?

Será que foi porque concentrei demasiadamente as decisões em mim mesmo, não permitindo que meus funcionários e colaboradores também participassem com suas idéias criativas? Ou porque guardei meus planos de forma tão confidencial, que nem permiti que outras pessoas me auxiliassem com percepções e intuições diferentes das minhas? Pode ser também porque não dei atenção aos detalhes, sempre com visão macro das coisas e me esquecendo de como são importantes os pequenos detalhes de um projeto. Percebo que errei em não me preocupar com o desenvolvimento dos bons profissionais que deixaram a empresa nos últimos meses. Não soube como satisfazer meus clientes, porque na verdade estava mais preocupado com os resultados a qualquer custo. Afinal, o que sempre me interessou foram os lucros.

Perdi espaço para os concorrentes em clientes que sempre compraram de mim. Estive tão envolvido com a crise no mercado que me deixei dominar pelas preocupações, quando deveria enxergar os problemas como desafios, buscando me tornar mais competitivo, superar as expectativas, me tornar necessário aos clientes. Não dei a devida importância aos meus funcionários me alertando sobre os processos que necessitavam de melhorias. Só pensava nos resultados. Era tudo urgente, feito na última hora. A comunicação interna apresenta muitas falhas, as equipes de vendas estão desmotivadas e o pessoal interno não está engajado com os planos e metas que eu determinei, sem nenhuma flexibilidade, gerando muita burocracia e baixa produtividade.e desndo muita burocraciaidade. que eu eterminei.avamre compraram de mimociupado

Finalmente, hoje percebo que meus funcionários não sabem qual é a missão desta empresa e muito menos os objetivos estratégicos, simplesmente porque eu me achava o bastante, superior demais para contar com sua ajuda, talvez pelo medo de estar errado.

E agora o que me resta é planejar novamente, para o próximo ano. O que devo fazer de diferente para que meus planos sejam alcançados? Talvez simplificar as coisas e agir com mais disciplina, paixão pelas coisas bem feitas e trabalho em equipe. Será isto suficiente?

Este pequeno e simples texto serve de exemplo para que todos nós possamos fazer uma auto-análise, avaliando nossos erros e acertos, atitudes corretas e incorretas, justamente com o objetivo de nos tornarmos melhores, como profissionais e seres humanos. Afinal, as empresas dependem das pessoas e não o contrário.

José Carlos Maron Jr.

CRA-SP 11.660

email: [email protected]


Autor: José Carlos Maron


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