Um Dos Caminhos Do Amor
Nos jogando em meio a um tormento,
De amargura e solidão,
Que, transpassava o coração em meio a tortura de um amor, Que, nada alem de uma ilusão, desta que nos amarga a vida, Causando uma espera a beira de um labirinto,
Num mergulho anunciado, desproporcional a vida.
É viver dia não noutro também, por causa de um alguém,
Que, precisava sem importância, e que só agora distante,
Nos faz entender assim, de maneira alucinante, pois,
Quem sofre é importante, parece contraditória,
Mas é a pura verdade,
Por não mais sentir saudade,
Nem mais viver a espera,
Em meio as lagrimas e desespero,
Que se faziam esperança, tornando homem em criança,
Como é bom não ter lembrança,
De um tempo que não se viveu...
Pelos dias não vividos, vemos os sonhos de criança
Parecendo um mundo distante incapaz de existir.
Como a vida dentro de si pede a esperança perdida,
Nos levando ao ponto de partida,
Num verdadeiro regresso em busca da felicidade!
Vivemos alem das fronteiras, de nosso próprio limite, Presenciados em fatos reais, coisas que jamais se imaginou, Fosse presenciar um dia, e que agora é companhia,
Se espalhando do coração invadindo todo o ser
Feito canto, de lamentos, explodindo em sufoco,
Com desgosto, omitindo no rosto o desapontamento,
Que de justo nada tem, mas também que justiça tem
Em alguém se entregar, se tornar um prisioneiro
Por não querer lutar, e não é acreditar na existência da cumplicidade,
Apenas é não ter maldade, ser fiel a si mesmo,
Por acreditar no amor que reside na verdade!
É difícil,confessamos,
Lembrar do aconchego amado,
Que não existe mais, e que,
Ainda assim trazia paz nas madrugadas frias
Da boca, da pele macia e do desejo no olhar,
Dos murmúrios ao despertar, das ternuras e juras no leito
Onde, embora, sangrando as feridas, sentia tudo anestesiar.
Mas isso aumenta as feridas,
Hoje, superficiais, não ferindo mais a alma,
Pois seria causa injusta, entrar num labirinto desigual,
Este é meu entendimento, pode parecer loucura,eu sei, Traduzidas em palavras, expressadas num repouso,
Momentos circunstanciais, não propício a lembranças,
Por que também sou esperança,
De fazer feliz alguém, sabendo o que convém,
Pra não me tornar mesquinho,
Por isso seguimos caminhos diferentes
Na perplexidade do mundo,
Perseguindo a felicidade, prescrita supostamente,
Mas que por sua essência, há de se manifestar!
Autor: jeferson silva
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